Uma questão que está sendo discutindo agora, e inclusive pela qual estão preparando uma grande manifestação para o dia 1º, é a transparência da apuração e garantia do voto. É algo tão óbvio, e eu fico me perguntando que intenção têm as pessoas que não querem que a gente tenha segurança no nosso voto e na apuração.
Eu sei que partidos como o PDT, PCdoB, MDB e mais de 70% do Congresso aprovaram três leis que entraram em vigor mas foram derrubadas pela Justiça e que tratam do tema. Por que a Justiça não quer? É tudo tão estranho, é algo tão óbvio. É tão estranho quanto alguém dizer “se você ficar doente, não pode ser tratado logo”. Ou “se você quiser se defender, você não pode se defender”. Há campanhas fazendo isso também, que negam direitos fundamentais.
É um assunto que o povo vai demonstrar o seu apoio nas ruas, e depois vai se discutir isso no Congresso Nacional. É assunto que já foi decidido várias vezes. Já houve eleição municipal, em 2002, por exemplo, em 150 municípios, em que teve voto impresso. Mas depois a Justiça derrubou.
O primeiro projeto, a primeira lei, foi de autoria do Roberto Requião, do Paraná. Depois, veio uma de autoria do Flávio Dino, que hoje é governador do Maranhão, e de Brizola Neto, atendendo a uma luta do avô dele, Leonel Brizola, pelo voto comprovante. Ele não confiava nas urnas eletrônicas. Aliás, toda questão digital não tem 100% de segurança. Só o que está sendo pedido é a segurança.
A pergunta do A. Garcia é só retórica, pois a resposta é muito óbvia. Só com fraude, algo que a urna eletrônica proporciona, é que eles podem vencer as eleições.
O Brasil perde tempo com esse capricho de Bolsonaro. Não é uma demanda nacional, não muda o que interessa e tem potencial para criar um problema inconveniente, estilo Peru. As urnas atuais não impediram de eleger diferentes correntes ideológicas, embora a incapacidade dos que foram eleitos, sejam progressistas ou conservadores, tenha sido a mesma.
O que fará a diferença é um regime democrático de representação mais ligado aos interesses do cidadão (representantes distritais), menos pesado para o pagador de impostos (Congresso menor, menos mordomias), mais transparente. O voto impresso representa custo e risco de quebra do sigilo.
Temos um louco na Presidência que se acha Napoleão, disposto a destruir o que não favorece ao seu único projeto de se manter no trono. O que todos os Brasileiros querem, até os bolsominions, é um Estado eficiente, menos burocracia, corrupção, instituições que funcionem sem extorquir o contribuinte. Infelizmente bolsominion prefere Bolsonaro ao Estado moderno.
C. Eduardo, Voto impresso não é capricho do Bolsonaro. Tanto não é, que já foi aprovado 3 (três) vezes no congresso, a última em 2015 a Dilma vetou. O Veto foi derrubado por 430 votos e no senado foi unânime a derrubada do veto.
Era uma promessa de campanha do Presidente, a mais importante, implantar voto eletrônico com impressão em papel, sem contato do eleitor.
Quem representa risco de quebra de sigilo é o atual sistema, pois já foi comprovado que dá para o mesário saber quem votou em quem. É só ele marcar a sequência dos votantes e depois o boletim da urna entrega a sequência de votos.
Quanto ao Custo, 50% das atuais urnas já estão preparadas para acoplar uma impressora.
O que fez com que gente que era favorável ao voto impresso mudar de opinião. Como pode o STF se intrometer tanto em um assunto que não lhe diz respeito?
Responda a estas perguntas ou se cale.
“Quem representa risco de quebra de sigilo é o atual sistema, pois já foi comprovado que dá para o mesário saber quem votou em quem. É só ele marcar a sequência dos votantes e depois o boletim da urna entrega a sequência de votos.”
Certo. E o que muda se imprimirem o voto, ele deixa de saber?
Tanta coisa importante para se fazer nesse Brasil e essa perda de tempo com voto impresso. Cada louco com sua mania, Itamar queria a volta do Fusca, Bolsonaro o voto a bico de pena.
Avante Sucupira!
Enquanto isso, no Japão, a Toyota está construindo uma cidade futurística com inteligência artificial, para 2000 pessoas, com carros autoguiados, robôs, com energia a base de células de hidrogênio e solar, com vias separadas para pedestres, bicicletas, automóveis (exclusivamente autoguiados). Os residentes terão sinais vitais monitorados por sensores. A Toyota está usando o espaço de uma antiga fábrica para instalar esse laboratório vivo. O projeto é de em 5 anos estar começando a funcionar.
O Brasil que no século passado era visto como País do Futuro, está cada vez mais distante desse prognóstico e poderá acabar como um museu vivo na América do Sul. Nem ordem nem progresso.
Nenhum outro país das América tem votação em urna eletrônica onde não é possível auditoria. Nem a Venezuela, a Argentina, ninguém.
Só o brasil, Butão e Bangladesh tem este sistema de votação.
Será que estamos tão na frente dos outros assim?
Já fui vítima dessa bendita urna eletrônica, já comentei aqui, um parente meu foi candidato a vereador e todas as vezes que eu digitava o numero aparecia outro candidato, terminei anulando meu voto, reclamei mas a votação continuou com a mesma máquina. Eu pergunto, não era para ser trocada?