Me gosto quando estou
fértil de versos, prenhe de luz,
fecundado de amor,
grávido de poemas, de estrofes, sonetos,
partejando poesias,
para ser vida e alegrias parir …
Me gosto ao deixar
penetrar no útero da alma
o sêmen da letra,
a sílaba que germina e dá a luz à palavra
para se reproduzir
para ser vida, e, gerada, fluir …
Me gosto, enfim,
ao permitir-me o prazer
do profundo ventre
deixar emergir rimas de afeto,
outrora feto, agora amor,
para ser vida, a luzir ….
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Que bela concepção. Salve
Obrigado, Maurício. Abraço
Ai, quem me dera, eu ter 1/100 de como tu dominas nossa língua portuguesa, produzindo – sempre – maravilhas literárias.
Não me canso de te dar os meus melhores parabéns.
Obrigado, Adail. É mais transpiração que inspiração. Basta suar. Sue e escreva com as tintas do coração que serão gerados bons textos. Escreva. Faz bem à alma.Ahraco