O vídeo que está no final desta postagem eu recebi pelo zap, enviado pelo meu amigo-irmão Rubão, conterrâneo de Palmares e que vive ainda na nossa terrinha desde o dia em que nasceu.
Reproduzi na contracapa do meu livro de crônicas A Prisão de São Benedito, em sua primeira edição uma frase que ouvi de Rubão e que nunca mais me saiu da cabeça:
– Eu não troco Palmares por Paris!
Junto com o vídeo, Rubão me mandou esta mensagem:
“É pra tu matar as saudades dos tempos que a gente tirava do centro num boteco”.
“Vamos tirar do centro” foi uma expressão inventada pelo saudoso amigo Silvio Magalhães, grande médico da nossa cidade e nosso parceiro de lapadas de cachaça, que significava “Vamos tomar uma”.
Pois olhando este vídeo, as grades de cerveja, o casal de proprietários por trás do balcão, sobre o qual está uma lata de Pitu, proprietário e freguês nus da cintura pra cima, me deu uma vontade da porra de tirar do centro.
Mas, como abstêmio compulsório disciplinado, sigo à risca as ordens do meu cardiologista. Ficarei só na vontade.
O talentoso artista e pandeirista que aparece no vídeo, cantando uma composição de sua autoria, me deixou comovido, saudoso e cheio de ternas lembranças.
Quase chorei…
Xiuf, xiuf, snif, snif…
Isso é cagado e cuspido paisagem do interior (periferia também)…kkkkkkkkkkk…