Mote desta colunista:
De morta estou me fazendo
Pra vida não me matar.
O Mundo inteiro parou
Com esse vírus mortal
Sem prazo pro seu final
Só angústia nos restou
Mas levando a vida vou
Sem alarde propagar
A todos tento animar
Mas meu peito está doendo:
De morta estou me fazendo
Pra vida não me matar.
Duvido o mundo parar
Para um gesto de bondade
Um abraço, u’a amizade
Coisas boas de alegrar
Mas se o caso for falar
De tudo o que é ruim
O que náo quero pra mim
Não falta quem meta a colher
Se de morto eu me fizer
A vida não vai ter fim
Bela décima poeta, gostei! meu abraço.