A PALAVRA DO EDITOR

O nosso estimado colunista Rodrigo de Léon, gaúcho residente em Pelotas e presença ativa nas reuniões das quintas-feiras, enviou-me ontem uma mensagem dizendo que não poderia participar da nossa assembleia fuxicatória semanal.

Na mensagem que me mandou, Rodrigo de Léon informava que não iria participar porque estaria muito ocupado “falando mal do Paulo Freire”.

Fiquei curioso pra saber que danado de ocupação era esta que envolvia falar mal do esquerdóide que criou um repulsivo sistema de analfabetização de pessoas inocentes.

Perguntei pra ele o que seria isso.

Como sou fuxiqueiro e gosto de me ocupar da vida alheia, vou transcrever na íntegra a respostas que Rodrigo me deu.

Uma mensagem que nos permite conhecer um pouco da história e da vida do nosso estimado confrade fubânico.

Vejam:

Berto,

Minha formação é ampla: sou químico, agrônomo, engenheiro agrícola e agora bacharel em Direito.

Meu mestrado e doutorado são em engenharia de alimentos e dou aulas há 26 anos.

Tenho duas linhas diferentes de pesquisa e trabalho, uma em tecnologia de alimentos que foi fechando para processamento de frutas e ficou em bebidas fermentadas (cerveja, vinho e sidra).

E a outra, onde sou bastante ativo é em educação a distância, fazem mais de 20 anos que atuo nesta área, já fiz parte de Comissões Nacionais e publico bastante sobre a área de EAD.

Com a pandemia houve a necessidade de ensino remoto e eu e minha esposa (que também é doutora em educação e tem como foco de seu trabalho a Educação a distância – EAD) somos requisitados para dar treinamentos e palestras.

Os professores de escolas públicas precisam muito destas capacitações, para conseguir dar conta dos alunos hoje em dia. E em geral estes treinamentos são caros, municípios e estado não tem dinheiro para custear.

Eu e minha esposa palestramos e damos treinamentos de graça, é nossa obrigação enquanto servidores públicos e professores, então mesmo que não sejamos os melhores, somos bastante requisitados.

Hoje vamos palestrar para os professores estaduais da terra de minha mulher. Eu sempre aproveito estas falas e palestras para “esclarecer algumas coisas” e, às vezes baixar a ripa no Paulo Freire (com o devido respeito). Há muita politização e politicagem no meio docente, especialmente na área pública e, sempre alguns fãs de carteirinha de pessoas e partidos que só trouxeram atraso ao Brasil.

Aproveito estes momentos para, além das questões técnicas, marcar algumas posições, ou melhor, para propor algumas reflexões, a estes colegas, com o intuito de mudar o nosso Brasil. Vão ouvir umas verdades, com muito respeito, mas vão ouvir.

Este é um trabalho gratificante e que dá resultado direto pois vai no cerne da questão, o professor que está em sala de aula nos rincões do Brasil.

Fazemos isto com muito gosto.

Um abraço.

32 pensou em “UM FUBÂNICO DOS PAMPAS

  1. Caro Rodrigo,

    Como fã de sua coluna e, sobretudo de sua verve bem humorada, foi com grata surpresa que tomei conhecimento de sua formação em direito e especialização em bebidas fermentadas (cerveja).

    Digo isso porque tais formações nos aproximam, por assim dizer, por afinidade: sou advogado e cervejeiro. Ou seja, direito e cerveja são duas de minha paixões. Atuo como advogado individualmente e produzo cervejas artesanais junto com dois de meus irmãos.

    Também lhe parabenizo por sua luta (árdua, diga-se de passagem) contra a ignorância e influência de Paulo Freire no meio acadêmico. Tal contaminação começa cedo na educação básica e estende seus tentáculos por todo sistema educacional; é inacreditável o que ocorre, por exemplo, nas faculdades de pedagogia (cursei uma matéria de pedagogia, como aula optativa, quando estava na faculdade de direito).

    Desça mesmo o cacete nesta ideologia formadora de ignorantes úteis. Paulo Freire é o off flavor da Educação.

    • Pablo, uma coisa, dentre as que nos desunem, nos unem a ambos os dois e até aos três, incluindo Léon, pois que meus três filhos fazem cerveja cujas as quais eu bebo.
      O problema que faz a direita odiar Paulo Freire (e vou dizer isso com pouco conhecimento de causa, o que me fragiliza perante os que conhecem a fundo a questão e podem assim falar com profundidade a respeito) parece ser o fato de que se trata de um esquerdista safado que pretendia usar a educação como instrumento para o conhecimento mais amplo da realidade pelo invídu, o que a direita considera extremamente perigos.
      Dizia ele:
      “Não existe tal coisa como um processo de educação neutra. Educação ou funciona como um instrumento que é usado para facilitar a integração das gerações na lógica do atual sistema e trazer conformidade com ele, ou ela se torna a “prática da liberdade”, o meio pelo qual homens e mulheres lidam de forma crítica com a realidade e descobrem como participar na transformação do seu mundo.”

      • Caro Goiano,

        Não posso falar pelos colegas mas, de minha parte, critico Freire menos por seu esquerdismo do que pelos resultados práticos da aplicação de sua ideologia nas escolas: gerações de ignorantes e analfabetos funcionais, incapazes de entender sua realidade e, por consequência, alterá-la ou mantê-la conscientemente.

        É tolice a afirmação de que a direita teme a conscientização do indivíduo, aliás, é a esquerda que trata a sociedade como manada. A direita, ou aquilo que os esquerdistas chamam de direita, valoriza o indivíduo, em suas qualidades e defeitos, deixando que cada um decida o que é melhor para si. Sem tutelas.

        Mas acho que este é assunto para outro post.

        Quanto à cerveja, como produtor artesanal, estudioso e grande apreciador, quero parabenizá-lo e aos teus filhos. Uma de minhas filhas também é produtora artesanal em Ribeirão Preto, um dos maiores polos cervejeiros artesanais de São Paulo.

        Em tempo: enquanto escrevo este texto estou apreciando um belo copo de IPA, produzido aqui em nossa cervejaria.

        Tome uma também, e teus pecados estarão perdoados.

        Saúde.

    • Prezados Pablo e Goiano,
      Nenhuma pessoa que aprecie uma boa cerveja ou um bom vinho pode ser considerada uma má pessoa.
      Sou um curioso das bebidas fermentadas, mas minha grande paixão é o vinho. Criei e Coordenei uma graduação em enologia e pesquiso muito vinhos, principalmente sub-produtos e a parte de análise sensorial. Todo ano produzo, em pequena quantidade, meu vinho. Posso afirmar com orgulho que é bastante ‘bebível’.
      Quanto a cerveja, sou um curioso, já fiz algumas vezes para meu consumo e com alunos. As pesquisas são em parceria com um colega que tem microcervejaria e conduz os experimentos, eu acompanho.
      Como bebedor gostaria de provar as cervejas dos filhos do Goiano e do Pablo. Este ano ia produzir, na cervejaria deste amigo, minha cerveja ‘cigana’, mas o COVID atrasou os planos.
      Sidra e hidromel, conheci na Espanha e França as vezes fazemos alguns testes, mais ‘as brincas’ que valendo.
      Tem uma Graduação EAD, na UNICESUMAR, em Tecnologia e Produção de Cerveja, estou me coçando para fazer.
      Quanto ao Paulo Freire, caro Goiano. Eu respeito sua obra, mas critico sua aplicação. Em minha opinião, a universalização de Paulo Freire fez com o Brasil colocasse de lado grandes pensadores em termos de educação. Educadores como Florestan Fernandes, Anisio Teixeira e, principalmente, Darcy Ribeiro. Isto é ruim.
      O retrato descrito por Freire, da educação brasileira está defasado, mas é usado quase unanimemente até hoje.
      E, por último, o mais importante. As propostas de Paulo Freire foram testadas por anos no Brasil e o resultado é este ai, que vemos. Claro, que também temos que considerar as faltas de políticas de estado na educação. mas nem os Freirianos as propuseram, quando no poder.
      As propostas pedagógicas de Freire quando aplicadas a jovens estudantes são inertes não se prestam para educá-los ou instrui-los, pois tem cunho de formação de militância, o que não funciona com crianças muito jovens.
      Já quando aplicadas a estudantes do ensino médio e superior surtem o efeito, para o qual forma concebidas, formam militância.
      O problema é que formam militantes, papagaios que repetem o que ouvem e apenas isto.
      Não tenho problemas em debater pensamento político de esquerda ou de direita, com pessoas que conheçam seus teóricos e obras. Isto ocorreu no Brasil dos anos 1950 a 1980, criando um consistente movimento de esquerda, intelectualizado. E, embora eu discorde deste pensamento, sempre os respeitei. Do outro lado esta militância de esquerda debatia com uma militância de direita também intelectualizada.
      Anos de Freirianismo criaram uma militância de esquerda frágil, de boutique, sem substância. E, isto gerou um irmão gêmeo espelhado, mas também frágil, de boutique e sem substância que é boa parte da nossa direita. Por isso o debate político no Brasil é tão fraco e as vezes idiotizado.
      A pedagogia proposta por Freire não serve à estes misteres. Ele mesmo reconheceu isto, quando a frente da Secretaria de Educação de São Paulo. pena que seus seguidores não o ouviram.
      Mas, por outro lado, Paulo Freire deixou-nos um grande método para Educação de Jovens e Adultos (os EJA), isto tem de ser reconhecido. Neste ponto de vista, para mim Paulo Freire não foi um bom pedagogo (aliás suas ideias são mesmo ruins em termos pedagógicos) mas foi um grande e excelente Andragogo (andragogia é a ciência de ensinar adultos) o que é diferente.
      Portanto a generalização e ‘beatificação’ do pensamento Freiriano foi sim prejudicial a Educação brasileira como um todo. Teríamos tido resultados muito melhores se tivéssemos um pout-porri de Freire, Fernandes, Darcy Ribeiro e outros.
      Em síntese esta é a base de minha crítica.
      Daria um bom e civilizado debate, com pessoas que tenham leituras. Mas quando falo isto no meio docente levo porrada de todo lado e, ai resta-me baixar a porrada e dá-lhe ripa em Freire.
      Por toda esta escrita os dois me devem cervejas.
      Um abraço.

      • Prezado Rodrigo de Léon e demais companheiros interessados em “falar mal de Paulo Freire”. Penso haver por aqui um reducionismo de sua dele pedagogia, ao puro método de alfabetizar usando palavras da vivência cotidiana do indivíduo.
        O pensador e pedagogo Paulo Freire é bem mais que isso e sua pedagogia se estende a aprimorar não só os métodos, todos os métodos, de ensino e a capacitação profissional dos educadores, como a promover a dignidade humana, através da conscientização, do “aprender a pensar corretamente”, do envolver-se politicamente para as transformações individuais e sociais e, até, para estimular o comportamento ético, justo e moral.
        Vou escrever umas linhas e publicar na minha coluna brevemente e espero que possa servir para ampliarmos nossa conversa a respeito do Patrono da Educação Brasileira.
        Até lá, despeço-me com um caloroso e sôfrego beijo no rabo do coração de todos.

  2. Rodrigo: entre uma cuia e outra de uma boa erva, talvez você encontre tempo para me dar uma resposta. Meu filho caçula é um curioso. Ainda bebê, com pouco mais de seis meses de nascido teve um pequeno problema de febre. Levamos para um atendimento médico particular. A “doutora” enfiou antibiótico nele. Aquilo causou problemas e a flora intestinal dele foi prejudicada. Teve que fazer alimentação diferenciada por quase 8 anos, à base de carne de coelho e rã. Acho que está recuperado. Hoje é graduado em “Nutrição”, já tendo, inclusive, o grau de Mestre. Como trabalho/emprego não está fácil, resolveu ocupar o tempo com mais um curso. Está fazendo Educação Física EaD. Eu torço para que ele “voe” para fora de São Luís, onde terá motivos para novos cursos e mais especialização. Caso você consiga um tempinho e queira ajudar nessa empreitada, se manifeste via e-mail: keimadas3491@gmail.com – Outro assunto: mantenho um blog – que foi até criado e é assistido pelo Bartolomeu que mantém este JBF – voltado exclusivamente para assuntos que versam sobre Agricultura, Fruticultura e Pecuária. Atualmente tenho divulgado com autorização formal, apenas material produzido pelo MAPA, Embrapa, Conab e Ministério da Infraestrutura no que se refere ao transporte de cargas de alimentação. O Maranhão é uma verdadeira mina de ouro para o assunto, mas essa pandemia está limitando minhas ações, haja vista que sou do “grupo de risco” e estou impossibilitado de viagens para fins de trabalho na área. Link para acesso do blog: blogjosedeoliveiraramos.com.br – estou aberto para textos de sua autoria (ou de amigos) que possam ser publicados. Desculpas pelo enchimento de saco. Tomara estejas consumindo uma boa erva guri!

    • José,

      Isto que falastes da ‘doença’ que teu filho teve, nunca havia ouvido. Mas creio pelo tipo de carne que ele podia consumir, sua intolerância era a gordura. Pois carnes de rã e coelho não possuem gordura.
      Vou te mandar um email e estou a disposição para ajudar teu filho, podes demandar a vontade.
      Quanto a teu blog estou a disposição pede que se eu tiver algum conhecimento do assunto posso escrever e colaborar contigo.
      Um abraço

  3. O cara é competente. Foi pro reitor, inclusive. Eu sabia da formação em agronomia, mas é um grande químico, não um quimicuzinho banal.

  4. Parabéns de Leon. Mas sua qualificação mexeu com minha imaginação. Como educador gratuito poderia oferecer curso ao Goiano e como químico de mão cheia quem sabe consiga transmutar o cérebro de dejetos esquerdistas daquele sujeito em neurônios

    • Gonzaga, Rodrigo de Léon não pode tirar de mim o que adquiri, de modo que sua tarefa seria a de acrescentar mais dejetos esquerdistas em meus neurônios supimpas e melífluos, para o que podem-se encontrar subsídios em lições de Paulo Freire, esse desconhecido, que afirmou: “Lavar as mãos do conflito entre os poderosos e os impotentes significa ficar do lado dos poderosos, não ser neutro. O educador tem o dever de não ser neutro.” Aí, meu caro, fode tudo, porque ele deixou gravado nos livros pedagógicos que os poderosos são a direita e os esmagados são o povo que precisa fazer opção pela esquerda, o que conseguirá educando-se e educar-se não significa aprender o bêabá, mas conhecer as injustiças sociais e tornar-se capaz de tornar-se um elemento para a modificação dessa sociedade a fim de obter o seu lugar como ser digno.
      A direita não compreende isso, porque a direita é o que podemos chamar de “idealista”, no sentido de acreditar que o sucesso de todos os indivíduos depende apenas de sua vontade e que o pobre só é pobre porque é vagabundo (o que torna comum o uso de frases idealistas como “eu nasci pobre e venci, por que os demais não podem fazer o mesmo?”
      O idealista não reconhece a realidade social como causadora da pobreza e do insucesso: o idealista acredita que basta ter vontade e que todos desejassem todos teriam sucesso, seriam ricos, vencedores, porque basta querer trabalhar para chegar lá.
      Enfim, o idealista é um utopista.

        • Deixa de ser escroto, Adônis, se não quer me ouvir tampe as oiças.
          A classificação das coisas põe o mundo em ordem e se não fossem os rótulos em vez de beber cerveja poderias estar tomando ácido muriático.
          Não tem como fugir do rótulo: ou tu és um bolsonarista safado ou estás do lado do povão.

          • Goiano,

            Uma coisa eu registro: um cervejeiro não é nunca má pessoa. te considero um daqueles esquerdistas da geração de intelectuais dos anos 1960/70. Dá gosto de debater, embora fiquemos brabos as vezes.
            Ademais a cerveja blinda nossos cérebros de qualquer influencia externa. Por isso os germânicos e seus descendentes tem aquela famosa resiliência traduzida em teimosia, fruto da absorção de grandes volumes de cerveja.
            Aqui no sul temos uma máxima: Alemão não é teimoso, teimoso é quem teima com alemão.

  5. Os dejetos do cérebro de um esquerdista hoje podem ser o adubo de uma sociedade justa amanhã.
    (Da série “Frases Famosas do Dr. Goyambú”)

        • Mas eu queria saber, Adônis, depois de fuzilar e degolar toda essa gente que atrapalha a criação de uma sociedade justa, como farias para enterrar cinquenta e sete milhões, setecentos e noventa e sete mil, oitocentos e quarenta e sete pessoas!

          • “Mas eu queria saber, Adônis, depois de fuzilar e degolar toda essa gente que atrapalha a criação de uma sociedade justa, como farias para enterrar cinquenta e sete milhões, setecentos e noventa e sete mil, oitocentos e quarenta e sete pessoas!”

            Vai numa encruzilhada com algum catimbozeiro e invoca Mao Tse Tung lá do inferno para lhe tirar essa dúvida.

            Garanta também de levar consigo um tradutor de mandarim. Por segurança, leve um tradutor de russo também Stalin seja invocado de brinde.

  6. Berto,

    Minha formação é ampla: sou palpiteiro, botequeiro, putanheiro e agora bacharel em reuniões de quinta (sempre às quintas).

    Meu mestrado e doutorado são em troca de pneus e rebimboca da parafuseta há 26 anos pelas estradas da vida, além de troca de óleo em cabaré.

    Tenho duas linhas diferentes de pesquisa e trabalho, uma em cachaça de alambique que foi fechando para processamento de frutas e ficou em bebidas fermentadas (cerveja, vinho e sidra).

    E a outra, onde sou bastante ativo é em educação sexual em cabarés (aulas presenciais), fazem mais de 40 anos que atuo nesta área, já fiz parte de Comissões Nacionais e publico bastante sobre a área.

    Com a pandemia houve a necessidade de prática remota (5 contra 1).

    Aproveito estes momentos para, além das questões técnicas, marcar algumas posições, ou melhor, para propor algumas reflexões.

    Este é um trabalho gratificante e que dá resultado direto pois vai no cerne da questão.

    Faço isto com muito gosto.

    Um abraço.

    • Então, Sancho, se aprecias uma boa mineira, vê se encontra a Boi Parido – ô cachaça boa! O que tem de boa tem de cara. Cento e oitenta paus a garrafa de 700ml. Não vem com o conta-gotas, tens de comprar à parte.

      • A cachaça Boi Parido é produto safra fina de Oliveira, em Minas Gerais, (envelhecida em tonéis de Bálsamo, e engarrafada em vidro escuro com tampa de metal, o que deixa a cachaça na cor dourada, dando a ela um sabor ligeiramente semelhante ao de amêndoa. Cor brilhante e viscosidade perfeita, com forte presença do Bálsamo no aroma e no sabor, que persistem longamente.

        O preço é um tanto quanto indigesto… Havia dado uma talagada em 2017 na casa de meu amigo Zé Broa e aprovei. Realmente é um néctar dos deuses (que Baco nos abençõe)…

        Grande dica, mas (oneroso mas), prepare o bolso se o entusiasmo for grande…

        • Goiano e Sancho, cangibrina é outra se minhas paixões.

          Não combeço a Boi Parido, mas já fiquei com água na boca.

          A título de sugestão, recomendo duas: Caetanos e Tabaroa, cachaças de surpreender a boca e arrombar o bolso. Conheçi as duas e varias outras em um tour pelo mercadão de Belo Horizonte. Vale uma visita!

          Como é bom esquecer Paulo Freire e falar de coisa boa!!!

          • Boi Parido – Iguaria de primeira… Como pinga achei caro, mas (destilado mas), pela rica embalagem, beleza da garrafa e saborosíssimo conteúdo é presente ideal para presente natalino, por exemplo.

            Eci eu agarântio!!

    • Sancho, Sancho,
      Não me interpretes mal. O que ali estava escrito foi uma resposta ao Berto, que publicou (depois de me pedir permissão). Mas fique certo meu amigo, que invejo tua ampla formação e a busco incessantemente.
      Um grande abraço.

      • Caríssimo,
        Se olhar atentamente meu texto, apenas copiei o seu e fiz algumas modificações.
        Um cara com a sua verve, sua inteligência e seu bom humor nunca será mal nterpretado por Sancho, que é fã de ti e de sua irmã Mercedita, possuindo carteirinha de fã de ambos.

        Inclusive seu texto e o de Berto estão muito claros quanto à forma e conteúdo.

        Beijo vosso coração e as bochechas de Mercedita. Até sempre, grandíssimo amigo sanchiano.

    • Iguaria de primeira… Como pinga achei caro, mas (destilado mas), pela rica embalagem, beleza da garrafa e saborosíssimo conteúdo é presente ideal para presente natalino, por exemplo.

      Eci eu agarântio!!

  7. Como sempre, Boiano só não sofisma e chicaneia quando não respira.

    É sempre a mesma ladainha de merda. Replica o Lapa de Corrupto até em falar do que ouve superficialmente (Paulo Freire, por exemplo). Só que, nesse caso, é tão compreensível quanto um relógio saber dissertar sobre o relojoeiro que o projetou.

    • Eu fico impressionado como a mente de um esquerdopata é eminentemente maniqueísta e mixuruca:
      OU É ISSO!!!! OU, ENTÃO, É AQUILO!!!!

      Ô povinho da mente de jerico. Puta que os pariu!!!!!!

      A vida, para essa corja, é uma sucessão de dilemas.

      • Sr. Adônis, maniqueísmo seria uma definição ainda positiva pro que os esquerdopatas promovem.

        Ser maniqueísta presume ser capaz de reduzir tudo a dois lados e, sinceramente, acho que é como a natureza se apresenta, desde o micro até o macro (você nunca verá um ímã com dilemas eletromagnéticos, ou um transistor de computador encafifado em estar ligado ou desligado). O ser humano é que complica a merda toda.

        O esquerdopata não é maniqueísta, mas assim se macaqueia para então promover sua atitude monopolista e favorecer uma hegemonia sem a qual sua doutrina não se sustenta. A última coisa que um esquerdista quer é um contraponto, pois o mero fato de existir um é sinal de que suas ideias não são indubitáveis. Sua ideia de confronto é um massacre sem revide, pois suas ideias não foram projetadas para aceitar retaliações devido sua constituição de mero castelo de areia diante da solidez da realidade.

        • Faz sentido!

          Só que, como eu vejo, a realidade que nos cerca é dotada de infinitos matizes. Nada é em branco e preto. E considero infinitamente belo que seja assim.

          Tive um professor que repetia sempre o mantra: FUJA DO DILEMA!

          Como toda unanimidade, todo dilema é uma super-simplificação esquemática e pobre. Sempre há alternativas. Infinitas alternativas. Essa realidade dual s´se presta, e muito bem, para quem deseja ser dogmático e doutrinário.

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