CARLOS EDUARDO SANTOS - CRÔNICAS CHEIAS DE GRAÇA

Beatriz, psicóloga, Pedro Victor, médico e João, matemático. Exitosos netos

Sem uma bola de cristal é difícil imaginar em que vai dar a vida dos nossos descentes, a partir dos filhos, por quem nos empenhamos para facilitar suas vidas, seja na parte da educação escolar, seja, mais adiante, no caminhar das profissões e na constituição das famílias.

Mas essas atenções e preocupações não se limitam, porém, à sua preparação para a solidez econômica futura, e sim, igualmente, àqueles com quem irão se consorciar e nos presentear com filhos, netos e bisnetos.

Volto a dizer que sou um homem de muita sorte. Primeiramente porque fui criado por pais que viveram juntos até o fim de suas vidas. Isto já foi grande vantagem para o êxito futuro, porque jamais sofri o abandono de um ou de outro.

Depois, porque pude frequentar boas escolas e recebi de meu pai o definitivo emprego. Ao casar-me, em compensação, dei de presente a eles três netos, que por seu turno, formaram seus filhos de maneira a causar-lhes grandes satisfações.

Tenho ouvido durante entrevistas que faço para as biografias que venho produzindo geralmente partidas de pessoas idosas, meus clientes, a sua preocupação a respeito da vida futura dos seus filhos e fico a imaginar que todos os pais têm as mesmas apreensões.

Há poucos dias constatei que um dos netos mais novos – o João – ao participar da OBM – Olimpíada Brasileira de Matemática, ocorrida no Colégio Santa Maria, de Boa Viagem, aqui no Recife, sagrou-se um dos melhores, sendo agraciado com o título de Menção Honrosa.

Sua irmã, Beatriz, ainda muito jovem, já se havia diplomado em Psicologia e está atuando na sua profissão. Ambos são filhos do meu primogênito Carlos Eduardo, que é pai de um médico, o Pedro Victor, recém-formado.

Assim, já me sinto despreocupado sobre essa descendência porque comprovo que a trinca, outrora tão trelosa, seguiu os rumos certos, obedecendo as linhas do aprendizado orientado pela Casa Paterna alcançando o êxito.

Pelo visto, aos 86 anos, com quatro filhos, 12 netos e 11 bisnetos não tenho o que reclamar. Pelo contrário. Poderei ir-me feliz porque me esforcei para que meus descendentes seguissem as rotas do êxito e agora seguem para constituir suas famílias e me ofereceram ótimos resultados.

Portanto, minha homenagem a essa “Trinca da Cebola” tão cheia de brios.

10 pensou em “TRINCA DA CEBOLA

  1. Parabens pelos netos e pelo título da crônica, que aguça a nossa curiosidade. Boa jogada. Só precisa explicar a história da cebola, rsrsrs.

    • Beni,

      Além de leitor prestigiante v. está atento aos detalhes da crônica.

      Isto me faz ir adiante no que dis respeito a termos populares como o palavrão infantil: “Ora Cebola!”, “Ora Pinóia”, etc.

      Vou pesquisar em minhas lembranças os significados interessantíssimos que tanto usei em épocas dinossáuricas.

      Obrigado pela leitura e comentário.

      Aguardemos uma nova possível crônica sob esse enfoque.

      Um abração do

      Carlos Eduardo.

    • É só v. continuar sendo o que é.

      Um cabra de excepcionais qualidades.

      Isto será estímulo para todos os que vierem e serão seus Filhos com Açúcar, como disse o gigantesco Pedro Bloch.

      Abração Britão.

      Carlão.

  2. Parabéns, parabéns e parabéns!!
    Nada na vida vale tanto quanto essa alegria de ver BEM, filhos e netos!
    Colher a paz e a satisfação pelo que plantamos!

    • Cara Anita,

      Acima de tudo tenho um privilégio divino de poder ainda, aos 86 anos, estar convivendo com essa “netada” maravilhosa, tão cheia dos próprios méritos, fato que tanto me alegra.

      Na vida, sabemos nós, o plantio de atitudes gera momentos futuros de grandes realizações.

      Gratíssimo por suas amáveis palavras e a leitura de uma nova amiga, fatos que tanto me engrandecem.

      Atenciosamente,

      Carlos Eduardo

  3. Amigo Carlos,

    Dizem que o exemplo é a coisa mais importante que podemos propagar. E com certeza foi essa a principal razão para que os seus netos seguissem o caminho correto. pois receberam dos pais e dos avós o que esses já haviam recebido anteriormente dos seus pais e avós: a moral, os bons costumes, a fé e o amor ao próximo, dentre outros princípios.

    Com todos esses valores bem transmitidos (como foram), o resultado só poderia ser este: a nova e maravilhosa geração na qual depositamos nossas esperanças num Brasil muito melhor para os que virão depois deles!

    Orgulhe-se pois!

    Fraterno abraço.

    • Caro Phillippe,

      Mais uma vez grato por seu estímulo, porém, devo alertá-lo que v. é suspeitíssimo para se pronunciar, posto que somos reciprocamente admiradores.

      Um abração.

  4. Parabéns, prezado Carlos Eduardo Santos, pela belíssima crônica e pela família linda que Deus lhe deu!

    Essa “trinca da cebola” é o que todas as famílias gostariam de ter.

    Você é um homem abençoado por Deus, por ter filhos e netos brilhantes que lhe enchem de alegria e orgulho!

    Feliz dia das mães para as mãe que lhe deram tanta felicidade: Quatro filhos, doze netos e onze bisnetos!! Uma bênção!

    Grande abraço!

  5. Mais uma vez agradecido por sua leitura e comentários.

    Realmente sou um abençoado, mas acredito que o exemplo dos avós teve certa influência no curso da vidinha deles, os netos e influenciará também na trajetória dos meus bisnetos.

    Além de tudo, tive sorte de ter filhos que se comportaram de maneira correta na estrada da vida.

    Muito obrigado, amiga.

    Carlos Eduardo

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