Quando o ex-presidente Lula abriu mão da progressão de regime para o semiaberto, imaginou-se que a estratégia de vitimização e a lorota de “preso político” daria certo, mas ele não contava com o pedido do MPF para dar o benefício ao petista.
No semiaberto, Lula terá de andar na linha para não voltar ao regime fechado e ainda pode se ver obrigado a fazer o que disse a todos que jamais faria: usar uma tornozeleira.
No semiaberto, Lula também terá que fazer algo que há muito não está habituado: trabalhar.
Pegar no pesado nunca foi o seu forte.
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Fazer Lula trabalhar contraria todos os princípios humanitários.
É pura tortura.
Pra quem foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, trabalhar é uma pena hedionda.