Na semana em que retomará o julgamento sobre prisão após condenação em segunda instância, com grande possibilidade de um retrocesso vergonhoso, o Supremo Tribunal Federal (STF) retirou da pauta outro julgamento bem mais importante para os brasileiros: a ameaça de legalização de todas as formas de drogas no Brasil.
A apreensão é grande porque a votação está favorável às drogas: 3×0.
Bastam mais três votos para drogas e drogados terem maioria no STF.
Além de novamente legislar sobre matéria da competência do Congresso, o STF pode cometer um erro de custo elevado.
O relator, Gilmar Mendes, acha inconstitucional proibir o porte e uso de quaisquer drogas porque isso conspira “contra o direito de ir e vir”.
Por analogia, Elisa Matsunaga não seria presa ao transportar o marido esquartejado na mala, tampouco alguém flagrado portando arma ilegal.
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Num sei nem o que diga… num sei mesmo…
Num tô a fim de me ocupar do STF neste início de semana e de mês.
Deixei até de responder a uma carta, numa postagem aí embaixo, pra não me arretar com esse assunto de togas bostosas.
Preciso preservar a minha saúde.
Já basta a gripe que me atacou.
Num quero falar da suprema droga federal pra não ter que sujar meu pinico vomitando de novo.
Deixa pra lá.
Agora vou tomar minhas drogas: dois comprimidos e um chá.