Muito à vontade na rotina de dar o tom e os temas do noticiário, o Palácio do Planalto agora tenta fazer os jornalistas abandonarem a expressão “live semanal”, referindo-se ao canal de Youtube no qual o presidente conversa com seu entrevistador particular Marcos Uchoa, ex-TV Globo.
A alegação dos petistas chega a ser curiosa para um governo que não para de falar no antecessor de Lula: a expressão live semanal “faz lembrar” o ex-presidente Jair Bolsonaro, que consagrou o gênero em seu governo.
O maior incômodo são as comparações da modesta audiência de Lula com o número impressionante de visualizações das lives de Bolsonaro.
A média de 3 mil visualizações na live semanal de Lula está bem distante da média de espectadores da live de Bolsonaro, que passava do milhão.
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E essa “fantástica” audiência de 3 mil equinos orelhudos é que ganhou a última eleição presidencial.
Segundo as urnas eletrônicas, claro.
Só mesmo numa Superior Republiqueta Bananeira feito essa nossa é que um absurdo desses pode acontecer.
Se fosse segundo os apuradores, indicados por todos os partidos, sentados ao redor de uma mesa, contando o voto impresso, eu desconfio que o resultado seria um “pouquinho” diferente.
Inveja mata!… Kkkkkk