Bom dia a todos.
Anteontem, quinta-feira, em nossa reunião fubânica, Goiano Braga Horta, El-Akhbar (O Grande) sugestionou a coletânea de poemas de banheiro público e banheiro de rodoviária.
Eu resolvi encampar essa empreitada, visando publicar uma antologia fubânica de Poemas e Poetas de Banheiros Brasileiros.
Então, vou abrir meu e-mail para a colaboração, não somente dos colunistas fubânicos, mas de todos aqueles que gostam de uma boa brincadeira, mas com profundidade.
Assim me mandem no e-mail juanto71@hotmail.com as seguintes informações:
Poema:
Local de coleta:
Data:
Nome do colaborador:
Agradeço antecipadamente.
Roque, tenho um livro que vai lhe interessar. Chama-se “Grafitos de Banheiro”, de Gustavo Barbosa, e foi apresentado como tese de mestrado na UFRJ. O livro é de 1986.
Quer uma cópia?
Opa Marcelo… quero sim….seria um bom começo
Vou providenciar. Aguarde uns dias…
Isso aconteceu lá por 1982 em meus tempos de exército. A soldadesca soltava a criatividade nas portas dos banheiros do Regimento Mallet, em Santa Maria, RS. Obviamente escrevia-se na surdina pois, descoberto o autor, a punição era certa e pesada. Uma vez, lembro que houve uma espécie de desafio entre “trovadores” da primeira e segunda baterias (era quartel de artilharia).
Começou com um “poeta” da primeira, que, vendo escritos anteriores com referências aos soldados da segunda, mandou:
Conforme diz o ditado
Há males que vem pro bem
Quem escreve nas paredes
Cabaço no cú não tem!
Aí foi a vez do “poeta” da segunda:
Cabaço no cú não tem
Porque já deste a bunda
E quem foram os felizardos?
Os soldados da segunda!
Como foi há muito tempo esqueci dos versos que se seguiram até cobrir a porta em questão, mas lembro que, obviamente, o capitão comandante ficou sabendo e deu merda feia pra todo o mundo: Os autores não foram descobertos, o banheiro foi inteiramente pintado e o valor da tinta
descontado de nossos soldos! De lambuja, ainda pegamos um final de semana de detenção!