A PALAVRA DO EDITOR

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Ronald Ornelas de Araújo Góes (1949-2020)

11 pensou em “RONALD, MEU IRMÃO

  1. Berto,

    Ronald está em outro dimensão e certamente feliz, recordando com companheiros chachacistas a abstinência compulsória do amigo sob a vigilância atenta de Dona Aline!

  2. Que o “cabra safado” tome três, porque também quero brindar o “infinito” através da finitude da vida.

    É Flórida (com ph e dois d de toddy). Peguei uma carona em seu carro no “passeio homenagem” pela orla marítima e enquanto Sancho olhava o mar do Recife, lembrava Rubem Braga.
    Escreveu o imortal Braga: Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus. A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.

  3. Ronald foi embora antes prazo combinado!

    Grande amigo e parceiro em vários empreendimentos etílicos e saraus familiares, também teve seus momentos de seriedade, quando, assessorando o Senador Meira Filho, a mim recorria para dirimir dúvidas surgidas entre ele e a Chefe do Gabinete, na área da Gramática, Regência e Ortografia, tendo ele sempre razão.

    Amigo Ronald, seu tempo por aqui foi muito curto! Você deixou lembranças imorredouras e saudades eternas!

    Portanto, amigo, tendo combatido o bom combate, segure na mão de Deus e vá!

  4. Meus pêsames, prezado Luiz Berto! Que Ronald descanse em paz, na Morada Celestial! “Não morre aquele que permanece no coração dos amigos.”
    Um grande abraço!

    • Violante,

      você me fez lembrar da composição dos nossos monstros culturais Nordestinos, Dominguinhos e Fagner, onde eles nos dizem na música,

      “Quem me Levará Sou Eu:

      Amigos a gente encontra
      O mundo não é só aqui
      Repare naquela estrada
      Que distância nos levará.

      As coisas que eu tenho aqui
      Na certa terei por lá..”

      Meus sinceros sentimentos ao Berto e amigos mais próximos do Ronald.

      Saudações

      • Muito bem lembrado, Vivaldo Rocha! Essa belíssima composição nos passa uma mensagem de esperança, de que a vida continua, apos a morte.

        Interpretando “Quem me Levará Sou Eu”, Fagner, em 1979, venceu o Festival de Música Popular da TV Tupi, em São Paulo,

        Um abraço!

  5. Acrescento minha despedida a Ronald na bela homenagem feita por Berto. Também compartilhei de alguma coisa da vida dele, mas muito longe da cachaçada: era companheiro nos treinos de Judô na academia do consagrado shiran Takeshi Miura, desde lá pelos idos dos anos 60, quando ainda estávamos pelas faixas roxas ou graus parecidos. Me lembro do nosso contraste, eu magrelo e ele bem forte, pesando quase o dobro, a gente se sentava vendo o handuri, ou utikomi, e ficava conversando. De repente ele me tocava no braço e era a deixa, nos levantávamos e íamos lutar juntos. O detalhe: ele me deixava derrubá-lo. Apesar de forte, fazíamos o treino e ele parecia uma pluma – pura técnica. Saudades do amigo e desses tempos especiais. Depois, nossos caminhos se distanciaram, lá se foi ele para Maceió, eu para o Rio, mas ainda trocamos algumas conversas aqui pelo Jornal da Besta Fubana. Que Deus ilumine o teu caminho, Ronald.

  6. Espero que todos ou quase todos Fubânicos. Quando eu for tb. Fazer este passeio do Papa Berto e lembrar deste Fubânico. Ronald parabéns por ter esta galera aqui.

  7. Meu pai. Exemplo de honestidade, retidão e seriedade, sabendo levar a vida como deve ser: simples, leve e bem humorada.
    Eu poderia escrever um livro aqui, com tantas histórias e causos desse homem-menino.
    Papai me mostrou nas pequenas coisas a grandeza do Criador. Me ensinou a caminhar a estrada da vida sempre tirando as pedras, desviando dos buracos e fugindo dos incautos.
    Tive a oportunidade e o prazer de lhe dar uma netinha, que ele tanto queria.. Luísa Góes. E saiba, pai.. aonde você estiver, será sempre lembrado com muito amor, respeito e admiração.
    Também consegui estar ao seu lado em seus últimos momentos. Foi fundamental para mim.
    Então, aí vai o último trecho de um poema que ele tanto gostava – e que demonstrava muito a sua personalidade – imortalizado na parede da sala de nossa casa de praia em Guaxindiba/RJ:

    CÂNTICO NEGRO – José Régio

    “Ah, que ninguém me dê piedosas intenções
    Ninguém me peça definições
    Ninguém me diga: “- vem por aqui”!

    A minha vida é um vendaval que se soltou
    É uma onda que se alevantou
    É um átomo a mais que se animou…

    Não sei por onde vou,
    Não sei para onde vou
    Sei que não vou por aí!”

    Eu te amo muito, pai.
    Nos encontraremos em breve!!!
    Beijos do seu filho único que você também tanto amava,
    Rafa

    Caso queiram ler todo o poema: http://www.releituras.com/jregio_cantico.asp

  8. Gratidão as homenagens ao nosso amado e grande inspirador de nossa caminhada. Tio Ronald muito me ensinou, aprendi a mansidão, o respeito a honradez e até a dirigir com ele. Jamais vou esquecer seus sabioa conselhos.
    Me inspiro muito no homem, pai, irmao, tio, primo, esposo que foi.
    Que a Divindade lhe de descanso e felicidade .
    E que possa apos este descanso continuar a caminhada ate o absoluto.
    Um forte abraco a todos, Gustavo Saad Terra

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