O Brasil não muda, não evolui, não cresce, não se moderniza no pensamento de sua elite com poder de decisão; tampouco se gradua em boas práticas essa mesma elite.
Muito pelo contrário! Todos os dias temos notícias de um retrocesso a mais.
A Justiça deveria ser a guardiã da Moral e da Ética; no entanto, cospe seu vômito repugnante no rosto do cidadão em atos e decisões abjetas.
Os “Três Poderes” são um conluio de coveiros de sonhos, desprezíveis, sepultando a cada nova decisão a esperança de uma nação inteira.
Não falo pela soltura de um em especial. Bravejo contra a demonstração clara de atitudes sendo na verdade a prevenção da liberdade futura para si próprios, digo, para os dias vindouros nos quais os seus nomes serão achados também no cano das dejeções morais esgotando contra o nosso Estado.
Eles continuarão livres e ricos. Nós seremos reféns da pobreza em seus piores e insanos aspectos, sejam morais ou físicos.
Somos um feudo!
Um feudo onde o compadrio enojaria até o espírito de porco de Wang Jingwei, a falta de vergonha de Domingos Calabar, ou a alma ingrata de Marcus Brutus. Faria envergonhar o avarento Judas Iscariotes, e deixaria corado o obsceno Nero, o incendiário de Roma.
Um feudo onde quem mais defende a igualdade social, vibra comemorando as artimanhas planejadas nas salas atapetadas dos ignóbeis que nos governam há trinta anos. Três décadas saboreando o vinho da passividade do povo e o pão da inércia dos nossos homens; enquanto enricam descaradamente e se beneficiam a cada segundo do poder lhes confiado.
Mudam as máscaras. Os sobrenomes do senhores feudais continuam os mesmos. Para a desgraça de um país cuja melhor metáfora é a do gigante adormecido enquanto “deitado eternamente em berço esplêndido”.
Deus tenha misericórdia dos coniventes com a degradação moral da pátria.
Deus tenha misericórdia dos seguidores do “quanto pior, melhor”, dos veneradores do caos, dos devotos da conveniência e, por fim, misericórdia dos adoradores do erro.
Deus tenha misericórdia de nós!