DEU NO X

Mário David Andreazza, o construtor da Ponte Rio-Niterói

6 pensou em “QUANTA DIFERENÇA…

  1. Ah, mas os esquerdistas vão dizer que ele fez parte da ditadura e que todas as obras que ele fez não foram bem feiras uma vez que as empreiteiras não pagaram aquilo que um dos ex-deputados da seita tinha como apelido (Taxinha). Essas obras não ajudaram o povo brasileiro:duplicação da Rodovia Dutra, rodovia BR-277, ligando Paranaguá (PR) a Assunção, no Paraguai, ponte Rio-Niterói, rodovia Porto Velho-Rio Branco, pavimentação da ligação Cuiabá e Rio Verde (MT). Pô, isso não se compara ao Itaquerão, o porto de Mariel, e as outras obras dos governos esquerdistas pelo mundo à fora (sempre com o pagamento das Taxinhas).

    • Canhoto, não sou esquerdista mas não ponho minha mão no fogo em dizer que naquela época as empreiteiras eram honestas e puras como anjos. Havia desvios, havia superfaturamento, havia construção de baixa qualidade, como sempre foi desde que este país existe.
      Apenas como exemplo de obras muito faladas:
      – A rodovia Cuiabá – Porto Velho, cujo asfalto praticamente desapareceu poucos anos após a inauguração.
      – A Transamazônica, onde alguns pedaços foram simplesmente engolidos pela selva (tenho revistas da época com fotos)
      – A Perimetral Norte, que nunca chegou a ficar pronta.
      – A Ferrovia do Aço, também nunca concluída e com viadutos e túneis abandonados até hoje.

  2. não esqueçam do aeroporto de US$ 125 milhões de Moçambique, que tem a mesma movimentação de passageiros de um ponto de ônibus de qualquer capital do Brasil.

  3. Menos, Alexandre. Se o ministro morreu pobre, tudo bem, mas daí a afirmar que Mendes jr. e Camargo Corrêa eram honestas e puras vai uma grande diferença.

    Tenho familiares que se mudaram para Rondônia no final dos anos 70 e recordo-me deles usarem a expressão “asfalto Andreazza”. Era um asfalto fininho que desaparecia poucos meses depois da inauguração da obra. Também se falava que o quilômetro de asfalto tinha mil metros na hora do governo pagar mas só tinha oitocentos na hora que o motorista rodava nele.

  4. Consequências da censura, ´parece piada que tem quem acredita que não havia corrupção, os jornais não podiam publicar, mais quem tem boa memoria vai lembrar de um personagem do Jô Soares um jardineiro que apresentava um orçamento para um pequeno jardim, e a cada nova aprovação o valor dobrava e o que foi orçado em um pequeno valor chegava a valores astronômicos
    E dizer que ele precisou que amigos pagarem suas despesas e risível, pois era .Tenente Coronel do Exercito e ocupou diversos cargos publico, impossível que não tivesse recursos.

    • Pois é, Getúlio. O fanatismo é tanto que abafa até a própria memória. Os jovens tem desculpa, mas quem viveu naquela época não deveria esquecer expressões como “escândalo da mandioca”, Coroa-Brastel, Capemi, Proconsult, Lutfalla, Delfin……

Deixe um comentário para Marcelo Bertoluci Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *