FERNANDO ANTÔNIO GONÇALVES - SEM OXENTES NEM MAIS OU MENOS

Costumo diferenciar, quando estou em molecamentos lúdicos com familiares e amigos, personalidades contemporâneas como pensantes e obrantes. Os primeiros, contribuíram, e muitos ainda subsidiam, com ideias que edificarão amanhãs sementeiros, que muitos benefícios causarão para o atual panorama mundial desenvolvimentistas. Já os obrantes podem ser definidos como aquelas mentes merdálicas, negativistas e sem um mínimo nível evolucional, sempre de cueiros nada higienizados, que apenas “astravacam o pogreço”, como dizia aquele saudoso personagem do inesquecível Chico Anísio, um dos notáveis Chicos que a humanidade nos presenteou nos últimos tempos.

Um trecho de uma contracapa de livro recente trouxe uma esperança redobrada naqueles, como eu, distanciados dos sectarismos políticos que em nada contribuem. Permitam-me os leitores fubânicos que eu a reproduza abaixo:

“Por milhares de anos, nosso processo evolutivo seguiu um padrão: a prosperidade avançava segundo os progressos tecnológicos. No entanto, em pouco tempo, as condições de vida retornavam ao ponto de partida. Só durante a Revolução Industrial, com a redução da mão de obra infantil, o investimento em educação e o decréscimo na taxa de fecundidade, houve enriquecimento da população – embora a distribuição dessa riqueza tenha ocorrido de maneira desigual. Para tentar entender o que justificaria essa nova fase da história humana e as disparidades entre as nações, o renomado economista Oded Galor criou a teoria unificada do crescimento, que explora a interação dinâmica entre a evolução humana e o desenvolvimento econômico.”

O livro que está dando múltiplas esperanças aos pensantes que há muito já perceberam a gigantesca necessidade de combater, sem esmorecimentos, as Leis Fundamentais da Estupidez Humana, é o seguinte:

A JORNADA DA HUMANIDADE: AS ORIGENS DA RIQUEZA E DA DESIGUALDADE, Oded Galor, Rio de Janeiro, Editora Intrínseca, 2023, 336 p.

Algumas opiniões estão ampliando, em muitos pensantes, a vontade de ler o que foi considerado um novo livro Sapiens, por análise circunstanciada do jornal L’Express.

Para os obrantes que estão buscando sair do brejo, recomendaria ainda dois livros de um filósofo brasileiro que tem muito contribuído para o desabestalhamento de milhares de pessoas por este Brasil de meu Deus. São eles:

1. COMO APRENDI A PENSAR: OS FILÓFOS QUE ME FORMARAM, Luiz Felipe Pondé, São Paulo, Planeta do Brasil, 2019, 208 p.

2. FILOSOFIA PARA CORAJOSOS, Luiz Felipe Pondé, São Paulo, Planeta do Brasil, 2016, 189 p.

Perceba-se sempre uma metamorfose ambulante, sempre percebendo atentamente os tentáculos da primeira lei da estupidez humana:

“Todo mundo subestima, sempre e inevitavelmente, o número de indivíduos estúpidos em circulação.”

E se desejar tomar conhecimento, para travar o bom combate, das demais leis da estupidez humana, leia:

AS LEIS FUNDAMENTAIS DA ESTUPIDEZ HUMANA, Carlo M. Cipolla, São Paulo, Planeta do Brasil, 2020, 93 p.

O autor do oportuno livro, acima citadp, 1922-2000, era italiano e recebeu o prestigioso Prêmio Balzac de História da Economia, em 1995.

No mais, um abração bem nordestinamente brasileiro para todos os fubânicos. Com um pedido fraternal: transformem-se, sempre direcionando-se para a Luz, e busquem beneficiar a realidade à sua volta, sempre lendo e entendendo cada vez mais os fatos do agora e dos amanhãs.

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