Quando a porta fechou e tu partiste
E eu fiquei afogada em solidão
Ruminando essa tua ingratidão
Um punhal com o qual tu me feriste
O meu peito era apenas ave triste
Sobre um galho de angústia abandonada
Sem cantar, sem voar, sem comer nada
De tristeza morrendo a toda hora
Desde que resolveste e foste embora
Na saudade vivendo engaiolada.
Cada cena da gente relembrada
Duas águas escorrem em meu rosto
Vão salgando os meus lábios de desgosto
Vão deixando minha alma ensopada
Tu serás pela vida alma penada
Que no amor cometeu assassinato
Enquanto eu voltarei ao meu recato
Pois, perdi pela vida seus encantos
E quando eu me cansar de tantos prantos
O meu lenço será um pano de prato.
Grande! Quase choro. Fiquei sentida na pele tal partida. Mal de um coração que não bate, só apanha.
GRANDE POETA O JESUS. PENA QUE NUNCA APARECE
Valdemir, estou quase toda semana.
Risos.
Obrigado por seu elogio.
Maurício, salve o coração que nem bate, tampouco apanha.
Vivem felizes.
O meu é assim há trinta anos.
Jesus
Vendo seu belo poema, lembrei de uma bela canção cantada por Maria Bethania: Drama, que diz mais ou menos assim: “E ao fim de cada ato, limpo num pano de prato as mãos sujas das canções”. É uma beleza!
Brito, o mundo é dos dramáticos. Salve o drama.
Salve Mª Betânia e o seu Drama. Música para ouvido de quem tem bom gosto.
Mª Bethânia, corretor fdp!
Poema lindíssimo, Jesus de Ritinha de Miúdo! A dor do amor é responsável pelos versos mais bonitos dos poetas…”O amor é a coisa mais triste, quando se desfaz…..”.
Tenha um excelente domingo!
Gostei mesmo foi de sua última coluna.
Ímpar!
Que bom, amigo! Obrigada!
Porra, poeta, aí é phodda!!!
Peguei um pano de prato e estou chorando até agora. Hoje estou muito emotivo. Deve ser a TPM.
Sancho, virei seu fã.
Faz tempo!
Valdeir, Jesus não só aparece como faz milagres. Ele ameniza nossa dor nas rimas.
ESSE JESUS AÍ É NOVO
E TAMBÉM É CABELUDO
É POETA DE MÃO CHEIA
SEUS VERSOS TEM CONTEÚDO
CONSAGRADO JÁ ESTÁ
FORTE MESMO É O XARÁ
TAMBÉM FILHO DE MIÚDO
Gostei!
Meu caríssimo Jesus de Ritinha de Miúdo:
Seus versos têm uma sublimidade (adjetivo muito utilizado por mamãe para significar ternura, doçura, meiguice…), que não há análise que alcance sua beleza.
Há momentos que a gente pensa estar cantando TERESINHA, música e letra geniais de Chico Buarque interpretada magistralmente por Maria Bethania.
Que esse pano de prato fique eternizado na pureza desses versos geniais.
Valeu, Grande Poeta! Seja na crônica, seja na poesia, você é o mainstream dessa leveza de espírito no JBF.
Deus lhe deu esse talento porque quis, porque sabia a quem estava dando
Cícero, agora você me deixou com o candeeiro na mão, procurando uma resposta.
Parabéns Jesus, vc como sempre se superando! Orgulho de ser sua amiga!
O Jesus de Ritinha de Miúdo,
Poeta de romântico ardor,
Tem a verve e pureza do amor,
Tem o dom, o esmero e sobretudo
Da Poesia é amante bem agudo;
Bem nos brinda com sua obra-prima
Recheando lirismo nesse clima
E encanta todos nossos corações,
Suas palavras são feito orações
Que ecoam na força das suas rimas.
Rapaz Berto, João agora me deixou doidim!