José Mauricio de Barcellos
Eu sempre que posso, e quando cabe, chamo atenção para a nociva participação das sociedades de bandidos legalizadas como partidos políticos, que dominaram o País nas últimas três décadas. Cansado de tanta infâmia por parte dos vagabundos e desonestos que integravam aquelas maltas, o povo começou, com as eleições de 2018, a colocar aquela gente do mal na linha. Isto é fato.
Se por um lado, o grande esforço dos patriotas está conseguindo manter fora do governo da União aquilo que há de mais abominável na classe política do País, por outro é certo que está avançando muito lentamente na direção de afastar em definitivo a “cacicalhada” e suas respectivas quadrilhas. Ocorre que se aquelas súcias de bandoleiros, que se encontram há décadas encrostadas nos alicerces desta Nação, não forem limpas com escovas de aço, sempre representarão um sério risco de abalo em nossas estruturas.
A rigor, se tivéssemos feito este dever de casa, em uma época de enorme agonia mundial como esta que atravessamos não estaríamos perdendo um tempo precioso e gastando rios de dinheiro com este grotesco espetáculo, protagonizado por três das mais ordinárias figuras do Parlamento – “Rato Aziz”, “Renan Canalheiros” e “Randolfe Depevat” – em que se transformou a malfadada “CPI da Cloroquina”.
A conjuntura política nacional apodreceu de tal maneira que se fosse possível incinerar tudo no crematório da Pátria creio que das cinzas surgiria uma assombração para perguntar onde haveria ainda um lugarzinho na máquina pública em que se pudesse roubar ou usufruir de alguma benesse. Antes que minha peroração padeça sob a crítica de ser enfadonha ou inócua, trago de pronto uma sugestão tão simples e livre de rodeios como sempre foram os bons conselhos dos antigos: há que se bater duro, rijo, maciço, porque é a pancada forte que mata a cobra.
Falei dos consabidos nichos e bunkers da velha política, mas, pondere-se, há coisa pior. Existem os blocos ou as confrarias sem rótulos que dominam as mais importantes instituições republicanas e que fazem ainda mais mal ao Brasil do que aquelas desacreditadas agremiações partidárias. São as que se formam no lado negro do STF, na vermelhada delinquente do Congresso ou, de um modo geral, nas hordas que servem aos poderosos, à “artistalha Rouanet”, tanto quanto aos aquinhoados pelas bilionárias renuncias e privilégios fiscais.
Vamos dando nome aos bois, ou melhor, vamos deixar claro de quem se trata aquela gente. Quantos males fazem ao País os Mandarins do STF quando, usurpando os poderes constitucionais do Presidente eleito, se arvoram no direito de impedir que o Brasil progrida? Quantas maldade e insegurança jurídica têm aqueles vendilhões da Pátria imposto aos patriotas que se rebelam contra suas ações ruinosas? Quanta vergonha a Corte Suprema está fazendo o Brasil passar, aqui dentro e no exterior, libertando, por vindita ou por escárnio, o “Ladrão do Século”, Luiz Inácio da Silva? Qual o tamanho do dano que, o lado negro do Congresso, a serviço do desmoralizado STF, bem como a esquerda delinquente e a mídia dos “Barões Marinhos” vêm causando nestes tempos de flagelo mundial, com o único propósito de “impichar” um Presidente que o povão idolatra para tentar retomar o poder?
A solução para colocar ordem na casa, ou como se diz no meio jurídico, chamar o processo à ordem, não reside, em sua essência, na questão ideológica, deve se ater em primeiríssimo lugar a fazer de tudo para colocar os ladrões do erário e os malversadores da verba pública, de ontem, de hoje e de sempre na cadeia. Se ficássemos livres pelo menos da atual composição do STF e de uns venais magistrados de outros Tribunais Superiores ou de quem quer que no Legislativo tenha contas a ajustar com a Justiça, o Brasil avançaria três décadas em três anos e, aos olhos do mundo, se apresentaria como uma das grandes lideranças deste século.
Uma das maneiras que, a julgar pelo grito da população nas ruas do Brasil inteiro, seria aplaudida de pé é a instituição de um Tribunal Constitucional Militar, ideia que venho defendendo a miúde. Tal qual a guerra que o atual STF vem travando contra o projeto do voto “auditável”, também esta proposição encontrará na trupe dos “juristas da impostura” a mais ferrenha oposição. Pouco se me dá. Aqueles calhordas, asseclas do “Ogro Condenado”, que se habituaram a transitar pelos corredores da Suprema Corte de “bermudas e chinelas”, já se locupletaram demais e devem saber que agora basta.
Melhor explicitando. O novo tribunal, com poder de revisão das decisões do STF, dentro de sua competência privativa julgará, sem privilégio de foro de forma alguma, os crimes praticados contra o erário por qualquer agente público dos três poderes da República ou quem, direta ou indiretamente, viole a segurança nacional e se aplicaria aos processos em curso.
A medida encontra amparo na Constituição de 1988, segundo a qual é prerrogativa do Chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, instituir, em tempos excepcionais, Tribunais Constitucionais Militares visando a restabelecer a Lei e a garantir a Ordem, sobretudo para se evitar uma convulsão social ou impedir que se alastre a guerra já deflagrada pelas organizações narco-terroristas protegidas por desastrosas decisões do STF, que o Foro de São Paulo e as FARC’s trouxeram para dentro do território nacional e isto é fato.
Esta pancada forte na torpe tentativa de uns poucos maus brasileiros de impor o caos social, moral e econômico daria um giro de 180º no atual incerto e perigoso cenário político nacional.
Caro Barcellos
Permita-me citar um trecho de seu artigo
“Se por um lado, o grande esforço dos patriotas está conseguindo manter fora do governo da União aquilo que há de mais abominável na classe política do País, por outro é certo que está avançando muito lentamente na direção de afastar em definitivo a “cacicalhada” e suas respectivas quadrilhas”
Você certamente estava falando dos magistrais políticos do Centrão, que tomaram conta do governo, não? Da velha política que existe desde os tempos do Sarney e não foi prerrogativa apenas do PT, não?
Do toma-lá-dá-cá, não?
A história política do Brasil é como uma roda gigante, por mais que dê voltas, sempre passa pelos mesmos lugares.
Ah, entendi
Abraços de um (acho eu ) bom brasileiro
Caro Hipólito, leia atentamente o que disse o senhor Barcellos no seguinte trecho: (…) por outro é certo que está avançando muito lentamente na direção de afastar em definitivo a “cacicalhada” e suas respectivas quadrilhas”.
Seria impossível manter-se na cadeira se virasse as costas a TODOS os “donos” dos partidos do que você chama de CENTRÃO.
O jogo político possui desde sempre REGRAS que só podem ser quebradas se o sujeito desistir da política e for pescar.
O que seria aprovado no parlamento se o presidente mandasse todos para a “pura do barril”?
Não se faz omeletes sem quebrar os ovos, caríssimo. Além do mais, o Bolsonaro convive com tais tubarões há mais de 30 anos no parlamento brasileiro, conhecendo a todos e a seus respectivos modus operandi.
Escreves que por mais que dê voltas, sempre passa pelos mesmos lugares.
Isso se chama “jogo político”. Se Bolsonaro acaba sendo obrigado a travar relações políticas com o atual parlamento, não se esqueça que foi o eleitorado e as regras da política que lá os colocaram.
Trocando política por futebol e Bolsonaro por Hipólito, o que aconteceria se, ao entrar no gramado para a disputa de um campeonato você, o atual craque do time da oposição a Bolsonaro, chamasse os dirigentes da federação de futebol de ladrões e cortasse relação com todos eles? O que seria de seu presente e futuro dentro dos gramados?
Não esqueça dos timaços (parcela da mídia, alguns artistas, alguns jornalistas, esquerdistas em geral) que passam 24 horas em função do Bolsonaro (a maioria tentando achar um jeito de eliminá-lo do política imediatamente).
O País das Maravilhas e as “alices” são obras de ficção, caríssimo. A vida real, seja na política, no trabalho, na escola, no grupo de amigos ou nas relações familiares EXIGE ser bom negociador.
Digo sempre e repito: Jair é apenas o melhor (ou menos ruim) entre os que lá estiveram e, ainda, na minha modesta opinião, o melhor (ou menos ruim) para 2022.
Enquanto aguardas a dona da MAGALU desistir de ter desistido, tenha uma ótima semana.
Abração sanchiano e até sempre.
Veja, San Cho caríssimo caminhoneiro e poeta.
O que eu falei, foi irrefutável, você apenas validou o estupro eleitoral.
“Ah vou prometer acabar com a velha política, mesmo sabendo que não terei condições.
Aí o povão vota em mim e quando eleito, eu loto os ministérios de zumbis e militares( que são mais fáceis de demitir depois – exceção ao Moro, Teich e Mandetta – grifo meu, Hipólito)
Daí, lembrando a fala do Lula (Mas eu posso mudar de opinião, não é?) eu vou cedendo a pressões para tentar a reeleição. Só não cedo no caso dos meus filhos, afinal eles foram eleitos. Posso tentar emplacar um deles na embaixada dos EUA porque ele já fritou hamburgueres por lá. Se não der, paciência.”
San Cho, nós já tivemos muito estelionato eleitoral. Chega!
Espero uma terceira via.
Abraços rodoviários
PS:
Todo dia quando eu pego a estrada
Quase sempre é madrugada
E o meu amor aumenta mais
Porque eu penso nela no caminho
Imagino seu carinho
E todo o bem que ela me faz
A saudade então aperta o peito
Ligo o rádio e dou um jeito
De espantar a solidão
Se é de dia eu ando mais veloz
Esperas uma terceira via.
Quem? Profetas bíblicos e a Madre Teresa de Calcutá não estarão presentes.
E se for por beleza também irei decepcioná-lo, pois a Paolla Oliveira não se mostra disposta a tal disputa.
Assim como em 2018 a pleito de 2022 terão os mesmos de 2018, acrescido com alguns espertalhões que andaram se pavoneando desde a posse do Bolsonaro.
Iremos às urnas para votar no Bolsonaro (se deixarem) ou em quem lula mandar, pois esse será o cenário do segundo turno, repetindo 2018.
Talvez o Haddad/Boulos ou o próprio lula seja o adversário do Jair.
Espero que não aches os citados melhores ou menos ruins do que Jair.
Todo e qualquer presidente, em qualquer país (salvo as ditaduras) precisa do parlamento para governar, pois sem o congresso não há votações.
Infelizmente o que vocês chamam centrão é um mal necessário, pois EXISTE e representa número considerável.
Inclusive a mudança na presidências das duas casas trouxe sensível e visível melhoria nos trabalhos parlamentares.
Abraço grande..
Meu caríssimo San Cho
Aproveito a oportunidade que se me faz, para citar o que acho de memorável nos governos que tivemos na era pós-ditadura:
– O Collor, ao chamar os carros nacionais de “carroças”, deu um forte impulso à indústria automobilística (e de seus fornecedores). Antes, um modelo era lançado na Europa ou EUA e só depois de uns 5 anos passava a ser produzido no Brasil. Com o Collor, os lançamentos passaram a ser literalmente, mundiais;
– O Itamar que, na cerimônia de posse, antes de ser empossado, entregou ao presidente do congresso sua declaração de bens. Ao que me consta foi o único
— O Itamar (meu presidente predileto) que ao ter seu ministro e amigo de décadas Hargreaves acusado, afastou-o do ministério até que o inquérito tivesse sido concluido (o reconduziu ao ser inocentado). Também ao que me consta, foi o único. O Bolso deveria ter feito isso com o Salles, com o Pazuello, etc, mas NÃO fez;
– Por fim, o plano Collor do FHC, que nos livrou dos “planos” anteriores, e dos “fiscais do Sarney”.
De nenhum dos presidentes (aí incluo o Bolso), tenho recordações como estas.
Estres atos ficarão na história. Eu os testemunhei.
Abraços
Prezados, encerro aqui os meus comentários neste item.
Esperaria sinceramente que o Bolso pudesse ter uma ação como a destes ex-presidente, mas o fato é que ele se destaca nas motocicletas.
Assim, encerro
Abrsços