CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

Caro editor em chefe:

Em 06 de Junho de 1944, as tropas aliadas atacaram as forças alemãs no litoral norte da França. A operação abriu as portas para a derrubada do nazismo e fascismo e, com certeza, mudou os rumos da sociedade mundial com efeitos até os dias de hoje.

Aqueles bravos soldados deram tudo pela nossa liberdade.

O filme “O Mais Longo dos Dias” bem retrata a invasão da Normandia.

Em todos os países que percorri pela Europa celebra-se a memória daqueles que se foram.

Certa ocasião eu estava na Praça do Kremlin, em Moscou, apinhada de gente para ver a troca da guarda, quando aproximou-se uma “procissão” seguindo um casal de noivos. Rumavam para o túmulo do soldado desconhecido. Ao se aproximarem, o sentinela baixou a cordinha que fica ao redor do túmulo e a noiva depositou o buquê sobre ele.

Foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida.

Para nós a guerra (e nossos heróis) está esquecida. Para eles está mesmo bem viva ainda.

Meu pai, meu herói, Boina Verde na II Grande Guerra, nunca deixou que esquecêssemos do grande feito.

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