ALEXANDRE GARCIA

Parecer final da CPI da Covid com 67 indiciados foi apresentado nesta quarta-feira pelo relator Renan Calheiros.

Senadores da CPI da Covid entregaram ao procurador-geral da República o relatório. Até o senador Tasso Jereissati (PSDB) avalizou aquela coisa toda que está no relatório e inclusive inocenta o coronavírus: o vírus não matou ninguém, quem matou foi o presidente Bolsonaro.

Não tem nenhuma pesquisa sobre a origem do vírus, se houve alguma intenção, o porquê ou alguma explicação. Ninguém fala sequer sobre a discussão no carnaval de 2020, isso não foi mencionado. Mas, enfim, faz parte da política.

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Uso de máscara

Outras cidades começam a seguir o exemplo do Rio de Janeiro para dispensar o uso de máscara em lugares públicos abertos. No Rio, a partir desta quinta-feira (28), não será mais necessário usar máscara na praia, no Maracanã, no Jardim Botânico, na calçada… No Distrito Federal, o governador falou que a partir do dia 3 de novembro, logo após o feriado de Finados, também será assim.

A propósito, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) entrou com um projeto de lei, que nem precisaria se a Constituição simplesmente fosse cumprida. O projeto diz que é inconstitucional a exigência do passaporte da vacina, porque a Constituição diz em duas linhas do artigo 5ª, que trata dos direitos e garantias individuais, a começar pelo direito à vida e o direito de você circular pelo território nacional em tempos de paz, livremente, sem restrições. Ou de se reunir com quem quiser, sem armas e sem restrições. Isso é garantia, que está na Constituição.

Eu fico temeroso porque daqui a pouco tem empresa proibindo a entrada sem passaporte. Liberdade é uma coisa que a gente não pode permitir que o totalitarismo avance sobre ela. É uma questão de qualidade de vida. Não adianta viver sem liberdade.

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Desemprego cai

Depois do desastre Dilma e da pandemia, o desemprego está caindo: já são 2,5 milhões de carteiras assinadas este ano e agora o IBGE diz que o desemprego está em 13,2% — há 90 milhões de brasileiros ocupados e 13,7 milhões de desocupados.

Não foi fácil porque disseram que você devia ficar sem renda, fechar a sua loja, fechar a sua fábrica. Tentaram arruinar você e o país, e o governo precisou ajudar muita gente. E ajudou milhões de pessoas, e continua ajudando.

Agora está sobrando mais dinheiro público, porque não tem mais ninguém roubando. Estão conseguindo usar o dinheiro dos impostos para ajudar as pessoas, mas veja a surpresa: a Secretaria do Tesouro Nacional anunciou ontem que a dívida pública caiu em setembro, 0,68%. Ainda está grande, mas caiu: R$ 5,443 trilhões.

10 pensou em “O VÍRUS É INOCENTE. ADIVINHA QUEM É O CULPADO

  1. Com intenção de informar aos seguidores do Mito que possivelmente não vão encontrar nada sobre a denúncia de Roberto Jefferson nas páginas dedicadas a causa, deixo meu comentário e a informação.
    A corja é a mesma, apenas vestem cores diferentes para agradar os torcedores/eleitores. Ignorância, traições, corrupção, descaso com a coisa pública, mentiras, são algumas das marcas desses dois vagabundos (é a melhor definição para os dois). Em 22 nenhum dos 2.
    Se as causas são as mesmas o acusador também é:
    “Desfrutou do prazer decorrente do dinheiro público, ganho com facilidade, nunca mais se abdica desse gozo paroxístico que ele proporciona. Bolsonaro cercou-se com viciados em êxtase com dinheiro público; Farias, Waldemar, Ciro Nogueira, não voltará aos trilhos da austeridade de comportamento. Quem anda com lobo, lobo vira, lobo é. Vide Flávio”
    Roberto Jefferson, que até ontem era mártir, acusavam o Supremo de mantê-lo na prisão por motivos políticos. Agora vai mudar, vai virar vilão, mentiroso, traidor, sacripanta. Agora que está falando a verdade será condenado pela Bolsolândia.
    O castelo de areia está ruindo.

    • C. Eduardo, estava aguardando sua provocação sobre a carta de Bob Jeff. Eu devolvo a provocação, agora que ele se voltou contra o Presidente virou bonzinho para v.?

      Mas eu vou responder sua pergunta.

      Sempre disse que para mim Bob Jeff era meu malvado favorito. Ele foi pego batendo carteira nos Correios, foi jogado aos leões pelo PT e resolveu entregar todo mundo na CPI dos Correios, dando inclusive o nome ao Mensalão, que foi o início do fim do PT. Foi condenado, preso, cumpriu pena e voltou. Atente a esta alcunha que dei À ele: Malvado Favorito.

      Fez de um tudo para que Bolsonaro assinasse filiação ao PTB, mas não foi correspondido. Bajulou, se insinuou, foi até preso (injustamente) por críticas ao STF, mas o PR não quis se filiar (não vou entrar no mérito da decisão).

      Ao ver que seus planos não deram certo, resolveu atacar, se juntando aos inimigos do Bolsonaro. O PTB sempre foi Centrão, então porque ele critica o PP e o PL?

      Vida que segue. Bolsonaro era para estar no partido que ele criou (Aliança) , mas a “burocracia” não deixou. Então ele terá que escolher um outro partido. Qualquer um que ele escolha, sofrerá críticas, mas terá que escolher um.

      Então, volte para a cama chorar e não esqueça de tomar seu remédio tarja preta para a doença não se espalhar.

  2. Pronto nobres fubanos, já temos o candidato perfeito da 3ª via, nosso amigo acima. Só digo uma coisa, votei e votarei em candidatos que não tenham processos por corrupção, fiz parte de sindicatos e sei o que rola dentro deles, saí por meu me abrir os olhos para que não me igualasse aos artistas que lá dirigiam, dizendo-me:quem com porcos se misturam, no mínimo farelo come.

  3. Como é muito importante as pessoas estarem informadas, quero colaborar com os torcedores bolsonaristas que não encontram na mídia amiga muita coisa que ajuda a raciocinar. Por tanto vai um editorial que achei muito didático para entenderem a mixórdia que é esse governo:

    O Governo Jair Bolsonaro tem tratado a PEC 23/21 que limita os pagamentos dos precatórios, como se fosse medida imprescindível para as finanças estatais e o funcionamento dos serviços públicos. A realidade é, no entanto, muito diferente. Enquanto o Executivo Federal tenta vender a ideia que seria imprescindível dar um calote nas dividas reconhecidas pela Justiça – afinal, é disso que trata a PEC dos Precatórios – o Congresso articula aumentar o Fundo Eleitoral de R$ 2 bilhões para R$ 5 bilhões, além de incluir emendas do relator no valor de R$ 16 bilhões.
    Eis a desfaçatez completa com o Direito e o interesse público. O governo de Jair Bolsonaro acionou um meio excepcionalíssimo (propõe mudar a Constituição) para que seja autorizado a não cumprir obrigações reconhecidas pela Justiça. Pretende, assim, institucionalizar da forma mais solene possível o calote. O descaramento, no entanto, não termina aí. A ideia negociada no Congresso é usar o dinheiro “poupado” pelo calote em campanhas eleitorais e emendas parlamentares.
    Como se observa a PEC dos Precatórios não é ruim apenas em razão dos meios utilizados, ao dar autorização para que o Estado não cumpra uma das suas obrigações mais básicas, que é pagar os credores. A medida é profundamente equivocada também em razão de seus fins. A depender das negociações em curso no Congresso, o dinheiro do calote servirá não somente para distribuir dinheiro aos famintos – que é o pretexto oficial do drible nos credores – mas para saciar a voracidade eleitoreira de partidos e políticos fisiológicos.
    Trata-se de apropriação abusiva por parte do Estado de recursos do cidadão e empresas. Deve-se recordar que o pagamento de precatórios não está na esfera de decisão do poder público. É uma obrigação reconhecida pela justiça. Ou seja, um governo que se preocupa com fortalecer a segurança jurídica – isto é, um governo que a existência de um ambiente de negócios com regras previsíveis é condição indispensável para o desenvolvimento social e econômico do País – não propões, tampouco, faz qualquer movimento para alterar o pagamento de precatórios.
    Assim com a PEC dos Precatórios, o presidente Jair Bolsonaro contraria, da forma mais incisiva possível, seu discurso de campanha, em que prometeu destravar a economia e dar um novo dinamismo aos negócios. É impossível estimular a economia com alteração das condições de pagamento dos precatórios. No caso, não se pode dizer que seria uma alteração das regras com o jogo em andamento. Trata-se de mudanças das regras – e do resultado – com o jogo já finalizado. Perante um governo que ignora suas responsabilidades, é preciso recordar a realidade mais básica: todo precatório é resultado de uma decisão judicial transitada em julgado, sem possibilidade de recurso.
    Nessa história absurda – a tentativa de criar na Constituição uma exceção para que o Estado não cumpra decisão judicial, aproveitando o dinheiro “poupado” com calote para campanha eleitora e emendas do relator – há ainda outro grave defeito. Não é apenas que o Estado deveria cumprir suas obrigações judiciais, que recurso público não deveria ser destinado a partido político e que emenda do relator não deveria existir. O pagamento de precatórios representa o retorno do dinheiro que estava indevidamente nas mãos do Estado à sociedade – às pessoas físicas e jurídicas credoras daquelas obrigações.
    Além da evidente questão relacionada a justiça – num Estado Democrático de Direito, o poder público não pode se apropriar à margem da lei de recursos dos cidadãos e das empresas – esse movimento de retorno dos recursos financeiros à sociedade é de extrema relevância para a economia, para os investimentos, para a produção nacional. Não há nenhum sentido em literalmente queimar o dinheiro do credor privado – que poderia usá-lo, por exemplo para empreender ou investir – com campanha eleitoral ou emenda do relator. A PEC dos Precatórios merece ser rejeitada. Além de injusta, vai se configurando como caminho para utilização completamente irracional e contraproducente dos recursos nacionais.

    Estadão 28/10

    Não é Jovem Pan

    • C. Eduardo, mas que preguiça ein? Se fosse para copiar e colar o Estadão eu iria até lá no site deles.

      O Estadão outrora já foi um jornalão muito respeitado. Euclides da Cunha era correspondente de guerra do Estadão em Canudos e lá escreveu Os Sertões. Hoje o jornal não serve nem para forrar gaiola de passarinho.

      Desce outubro de 2018 este antigo jornal se dedica dia e noite a derrubar o governo democraticamente eleito por mais de 57 mi de eleitores. Que espere 2022 e tente emplacar outro candidato.

  4. Ontem a noite assistindo os pingos no is da Jovem Pan, comentaram que tem precatórios do tempo da carochinha e sempre empurraram com a barriga, só agora nesse governo a coisa tem que ser pago de qualquer jeito? Foi ele quem provocou ou herdou de outros? Querem de uma maneira ou de outra inviabilizar a vida de quem está no poder no momento, com o aval dos poderosos que infelizmente não podemos falar para não irmos pro xilindró.

    • Deve ser isso mesmo, até Jesus Cristo deve fazer parte desse conluio para inviabilizar esse governo competente, transparente, imorrível, imbroxável e incomível!
      Se Jesus Cristo aparecesse aqui no Brasil dizendo que Bolsonaro e Lula são ladrões, as duas torcidas juntas iriam linchar o Cristo.

      Em 22 nenhum dos 2

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