Foto de Dora Rodrigues
O sertão de antigamente
Não sai do meu coração.
Mote de Zé de França
Do sertão rústico de outrora
Sou ainda o arremedo,
Nesse tempo eu tinha medo
De papangu e caipora.
Se em casa, alguém de fora
Apontasse no portão…
Eu corria feito o cão
Pois tinha medo de gente
O sertão de antigamente
Não sai do meu coração.
Jr. Adelino
Duma limpa de barreiro,
Dum terço no mês de maio,
Do milho enchendo o balaio,
Da fogueira no terreiro.
Do aboio do vaqueiro
Conduzindo a criação,
Rádio tocando baião,
Coco, ciranda e repente.
O sertão de antigamente
Não sai do meu coração.
Wellington Vicente
Muito bom. Sertanejo sabe o que é sertão. E como sabe
Verdade! Grande abraço!
Excelente! Muito bom! Dá vontade de ler -de preferência, ouvir -o dia inteiro.