WELLINGTON VICENTE - GLOSAS AO VENTO

Foto de Dora Rodrigues

O sertão de antigamente
Não sai do meu coração.

Mote de Zé de França

Do sertão rústico de outrora
Sou ainda o arremedo,
Nesse tempo eu tinha medo
De papangu e caipora.
Se em casa, alguém de fora
Apontasse no portão…
Eu corria feito o cão
Pois tinha medo de gente
O sertão de antigamente
Não sai do meu coração.

Jr. Adelino

Duma limpa de barreiro,
Dum terço no mês de maio,
Do milho enchendo o balaio,
Da fogueira no terreiro.
Do aboio do vaqueiro
Conduzindo a criação,
Rádio tocando baião,
Coco, ciranda e repente.
O sertão de antigamente
Não sai do meu coração.

Wellington Vicente

2 pensou em “O SERTÃO DA MINHA INFÂNCIA

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