A PALAVRA DO EDITOR

O fubânico Pedro Malta é responsável por duas colunas aqui nesta gazeta escrota.

Apaixonado pela cultura popular nordestina, ele cuida da coluna “Repentes, Motes e Glosas”, que é publicada às sextas-feiras.

Além disso, Malta é também o responsável pela coluna “A Hora da Poesia”, postada diariamente e que nos brinda com o que existe de melhor na poesia brasileira.

Sertanejo de Pernambuco, Malta nasceu em São José do Egito, berço de muitos poetas e conhecida como A Capital da Poesia.

Malta mora no Rio de Janeiro e, sempre que volta à sua terra natal, ele vem aqui em casa pra conversarmos e matarmos as saudades.

Pois este nosso estimado colaborador fez seus estudos superiores na AMAN, a tradicional e histórica Academia Militar das Agulhas Negras, onde foi declarado Aspirante no ano de 1963, quando deu início à sua carreira militar.

Pedro Malta atingiu o ápice de sua carreira e foi pra reserva no posto de General.

Sua última comissão foi o Comando da 8ª Região Militar, em Belém do Pará, que depois foi transformado em Comando Militar do Norte.

Essa conversa todinha aí de cima foi só pra dizer uma coisa:

Semana passada Malta me mandou um vídeo com o irônico titulo de Os “absurdos” da Academia Militar das Agulhas Negras.

A Academia da qual ele foi aluno e que até hoje forma os oficiais do nosso Exército.

O vídeo é este que está a seguir. 

E pra fechar a postagem, uma sugestão aos nossos leitores:

Comparem este vídeo que o Malta nos mandou sobre os “absurdos” da AMAN com outro vídeo que está logo aí embaixo, na seção de cartas.

Um vídeo que nos foi enviado pelo leitor Luiz Carlos e que também contém imagens de uma instituição pública de ensino superior, a Universidade Federal Fluminense em Niteroi-RJ.

É de lascar!!!!

15 pensou em “O NOSSO GENERAL

    • Passei por lá e lá deixei um pedaço de meu coração. Ficava Sancho no alto do morro, no Batalhão de Comando e Serviços, Polícia do Exército, de onde saí após servir naquela casa como Soldado, Cabo e Sargento Temporário. Testemunhei tudo isso e muito mais. Sempre que meu caminhão Quixote Véi de Guerra passa pela Dutra, no trecho resendense, minha mente viaja pelas histórias da caserna. Os melhores continuam sendo apenas bons para a Infantaria. Selva!!!!!!!

    • Negativo. Teve um militar que foi terrorista durante a revolução de 64. Era capitão. E um dos maiores bicheiros (e criminoso, claro) do Rio de Janeiro era o Capitão Guimarães

      • Em toda a instituição sempre tem uma maçã podre e voce esqueceu do Mariguella …., mas é exceção a regra

        A diferença é que LÁ, naquele lugar muito falado ( não é o puteiro da tia Zulmira não ) me parece que todo o cesto está podre ……..

        Sorte que nesse cesto só tem onze maçãs ………

        Um tio, coronel do exército nos tempos duros de 64, quase morre no atentado no aeroporto dos Guararapes em Recife, e um primo que fez a AMAN, gente de fibra, do mais alto espírito patriota, integros, ambos com muitas histórias para contar,

        Nenhuma delas me deixa com vergonha, mas com os elementos daquele lugar LÁ, muito falado, cada histórinha é uma vergonha após a outra e faz muito tempo ,,,,,,

        Quem sabe o pessoal originário da AMAN possa acertar as orelhas, digo os passos, daquele pessoal…….. rsrsrsrsrsrs….

  1. Grande Berto, também sou natural de São José do Egito, mas não conheci o senhor Pedro Malta, posto que nasci no ano que o mesmo foi aspirante na AMAN, e infelizmente não bebi na fonte inspiradora que gera os poetas do Pajéu, pois minha família debandou para São Paulo quando eu ainda tinha 3 anos de idade, so voltando ao Recife depois de 23 anos. Mas sempre fico feliz quando recebo noticias de um conterrâneo que tem sucesso na vida e o bom gosto com a cultura de sua terra.

  2. É…esta academia é uma porcaria mesmo. Meu pai foi aspirante da artilharia em 53 e faleceu como coronel aos 49 anos, estudando a vida toda, primeiro na EsPPA, depois AMAN, EsAO, ECEME, etc.., fora os cursos intermediários como CEP, no forte Duque de Caxias, EsNI, etc. A academia foi tão ruim que ele não aprendeu a roubar, enganar, nada e quando encantou-se, deixou-nos um apartamento recem comprado em Brasília e uma dívida de 25 anos com a CEF (que o seguro obviamente quitou). Infelizmente, pela péssima academia e ensinamentos que frequentou e teve, não nos ensinou a roubar, mentir, enganar e eu e meu irmão tivemos que nos virar na época de sua morte para sobreviver, acadêmicos que éramos da UnB, meu irmão no quinto ano de Medicina e eu no terceiro ano de Engenharia Mecânica e nossa querida mãe teve que voltar a dar aulas em colégios, com seus quase 45 anos, professora formada que era. A pensão era de chorar na rampa, naquela época. Finalizando, este foi o legado que nosso querido pai nos deixou, por ter frequentado uma péssima escola. Uma família íntegra, unida, tendo como exemplo um cara formado numa escola que preza a retidão de carater e a camaradagem sem fim. E o imenso amor por este país. Salve Aman, Salve o EB.

    • A grande questão é que, independentemente do magífico ensino da AMAN, os cadetes saem com excelente formação, mas alguns ao longo do tempo vão se modificando e passam a roubar e a menttir, principalmente se enveredarem pelo caminho da política, ou sairem do campo militar para o civil (lembra o coronel amigo do Temer?)

      • Minha senhora…… Não cofunda a exceção com a regra ……

        Naquele lugar lá, bem mal falado hoje, são todos podres, da AMAN são tão poucos (exceções para confirmar a regra ) que a senhora consegue nominá-los um a um apesar de quase trezentos anos de existência (1792)

        Então não fique só na árvore, veja se consegue enxergar a floresta….

      • Minha senhora, se ilustre um pouco antes de escrever. O coronel amigo do Temer, é coronel reformado da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Como a noite os gatos são pardos, para alguns, entretanto nem todos os coronéis tem a mesma origem.

    • E esqueci de comentar, o que faço agora, que nossa educação foi tão “ruim” que o legado continou, e, mesmo que meu pai não tenha chegado a conhecer os cinco netos, meus filhos e de meu irmão, nós dois, com muito orgulho, demos continuidade
      à educação que recebemos, e hoje temos na família dois advogados, um psicólogo, uma arquiteta e um médico, todos formados em universidades federais. Legados desta academia terrível.

      • Parabens ……

        Tenho certeza que a AMAN forma homens com H…… e estes dão continuidade a esta formação na sequencia aos seus descendentes, repassando os mesmos principios de caráter, brios, patriotismo e civilidade.

        É com esta certeza que aguardo o desfecho que se dará quando a corda se romper, pois vivi sob o regime militar e, não tendo nada a temer a vida voltou a correr sem nenhum sobressalto…..

        Mas quem deve, com certeza terá grandes sobressaltos

  3. Quero me engajar com os senhores, nos elogios e reverências à tão Nobre e Valorosa Instituição Militar que a AMAN. Tenho a imensa gratidão juntamente com familiares, de pertencermos e sermos criados e educados por um grande pai que foi militar da Aeronáutica, companheiro exemplar e inseparável da nossa mãe. Termos a satisfação também de nosso tio, irmão dele. Haver pertencido a gloriosa Academia Militar das Agulhas Negras. Cadete formado com louvor e honra. Somos privilegiados, sem dúvida, de convivermos em uma época de valores “absurdos” como esse da AMAN. Deus nos abençoou. Agradecidos, sempre
    estaremos.

  4. Pedro Fernando Malta foi meu Comandante no 71 BIMtz. Hoje mantemos contato e somos Irmãos. Ele no Rio de Janeiro/RJ e eu aqui em Sanharó/PE, mas o laço de amizade continua forte, justo e perfeito.

  5. Pedro Malta foi meu contemporâneo na Academia Militar das Agulhas Negras, a grande escola de minha vida. Saí Aspirante em 1961. Deixei O Exército em 1972, como Capitão por assuntos particulares. Esqueceram no vídeo de colocar uma foto dos cadetes na sala de aula. Pois lá era onde pssávamos a maior parte do tempo, tendo aula de: geopolítica, psicologia, direito, administração, química, física, cálculo, e outras materiais durante o curso. O interessante era que no dia de prova, o professor distribuía as provas com os cadetes e uma hora depois aparecia para recolher as provas e ninguém filava (colava), fazia parte do Código de Honra do cadete ( não escrito). Certa vez houve uma briga entre 8 cadetes e camioneiros numa casa de mulheres na Rodovia Dutra ( Casablanca), dos oito cadetes que participaram da briga três foram apanhados em flagrantes, fui um deles. Foi instaurado Inquérito fizeram tudo até me ameaçaram a expulsão para que eu delatasse os companheiros. Delatar jamais; Também fazia parte do Código de Honra. Peguei 20 dias de prisão. Passei 17 anos no Exército, inclusive 2 anos na fronteira na Amazônia, e tenho maior ougulho do Exército e de meus companheiros da AMAN, incluisve meu amigo e colega fubânico, Malta, que leio todos os dias no JBF.. Carlito Lima de Maceió – Alagoas das HISTÓRIAS DO VELHO CAPITA.

  6. Agora descobri a origem e as qualidades das poesias de cordéis!!!
    Estavam bem selecionadas. Claro pelo dedo se conhece o gigante.
    Fico feliz duas vezes:
    – pela justa homenagem e
    – pela divulgação da dedicação a assuntos tão esquecidos como poesias e assuntos ligados à que cheira terra, gente, natureza. Tudo isso reunida numa pessoa só a quem muito admiro e tenho a honra de chama-lo IRMÃO.
    Valeu!!!
    Higino

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