RODRIGO CONSTANTINO

Depois de algo inusitado, que foi a direita tomar as ruas para festejar o Dia do Trabalho em homenagem ao Presidente Bolsonaro, num feriado historicamente dominado por sindicatos esquerdistas que exploram o trabalhador, foi a vez de motociclistas lotarem as ruas de Brasília em apoio ao presidente, que participou do evento. Era moto pra caramba, diga-se de passagem.

O presidente comentou: “Que desistam todos os que querem ver o povo distante de mim, ou que esperam me ver distante do povo. Estou e estarei com ele até o fim. Boa noite a todos!” A mídia preferiu ignorar mais essa demonstração pública de apoio ao governo, preferindo ou fingir que nada aconteceu, ou focar na “aglomeração” causada por Bolsonaro.

Aliás, ficamos assim ao julgar pela cobertura midiática dos últimos acontecimentos importantes: um presidente que não usa máscara e causa aglomerações é um “genocida”, enquanto traficante que mete chumbo em policial é “vítima da sociedade”. O abismo entre elite cosmopolita “progressista” e povo nunca foi tão grande.

Aliás, o esforço em politizar a morte do humorista Paulo Gustavo foi tão abjeto quanto essa tentativa de aliviar a barra para traficantes mortos, só por verem nisso uma chance de criticar Bolsonaro. O presidente já se manifestou: “Ao tratar como vítimas traficantes que roubam, matam e destroem familías, a mídia e a esquerda os iguala ao cidadão comum, honesto, que respeita as leis e o próximo. É uma grave ofensa ao povo que há muito é refém da criminalidade. Parabéns à Polícia Civil do Rio de Janeiro!”

Tão abjeta quanto essa tentativa de transformar bandidos em vítimas só para tentar atacar o presidente foi a escandalosa politização da morte do humorista Paulo Gustavo. Uma emissora que faz oposição diária e sensacionalista ao presidente foi entrevistar a mãe do humorista achando que conseguiria usar seu caixão como palco político, mas ela não colaborou muito e disse: “CORRUPÇÃO MATA, ROUBAR NA PANDEMIA É ASSASSINATO”. Parece que não era bem a manchete que a mídia queria, já que finge nem existir o “covidão”, para só responsabilizar o presidente pelas mortes.

Pegando carona no tema do “covidão”, a CPI circense continua sendo levada a sério por nossos jornalistas, que já até esqueceram quem é Renan Calheiros. O presidente do troço, um lulista de carteirinha, reclamou da participação do atual ministro da Saúde, o Dr. Queiroga, e quer convoca-lo novamente. O homem acabou de assumir a pasta, mas os senadores lulistas consideraram suas respostas “evasivas”. Poxa, o que custa o ministro falar mal do chefe?!

Enfim, é diante desse espetáculo tosco e macabro que o povo indignado resolve se manifestar. Se milhões de “robôs” já tinham lotado as ruas das principais cidades do país no sábado passado, neste domingo milhares de “motociclistas fantasmas” fizeram um baita estrondo na capital do país. O que não vemos mesmo é apoiador do corrupto Lula pelas ruas, apesar de sua incrível popularidade medida pelos institutos de pesquisas – talvez em pesquisas realizadas nos presídios ou nas redações de jornais.

O verdadeiro motoqueiro fantasma é aquele que sai gritando aos quatro ventos todo seu apoio por Lula – ou Doria, vale notar. Esse é realmente invisível. Onde está? Por onde anda? Ninguém viu!

Enquanto isso, o prefeito do Rio foi visto em bar sem máscara, e admitiu: “errei e me desculpo”. O mundo está ficando insuportável. E para quem se curva diante da patrulha, então, nem se fala. Como deve ser cansativa a vida de um hipócrita! Mas o prefeito usou a senha para receber o “perdão” e ser poupado pelos chacais da imprensa: “Não me inibirei em continuar estabelecendo as medidas necessárias para enfrentar essa doença. Os negacionistas de plantão que não se animem com meu erro”. Que canseira…

Por falar em chacais da imprensa… há as hienas adolescentes também, pelo visto. Eis a “reportagem” publicada sobre sonhos estranhos com o presidente:

Um trecho revela a idade mental da autora:

Quem é que sonha com Power Rangers?! Essa gente é bem estranha mesmo. No fundo acho que rola um tesão reprimido pelo “mito”. Uma colunista da Folha, que gosta de dar dicas de como pegar os “boys lixo” quando não está cuspindo duzentos adjetivos reservados para definir os maiores monstros da humanidade em cima de Bolsonaro, certamente sofre de paixão não correspondida. Freud explica.

Mas voltando às manifestações, outra pauta importante tem sido a exigência de um voto auditável. “Nunca houve fraude na urna eletrônica”, disse Joel Pinheiro ao condenar o voto auditável, tirando essa informação…. de sua cabeça, já que o voto não é auditável hoje. Por que essa turma teme tanto um voto que possa ser auditado? Por que desejam manter um sistema de caixa preta, que depende basicamente da confiança no TSE ou no Barroso, o mesmo que deseja empurrar a história enquanto faz lives com o imitador de focas?

Sabemos a resposta: sem voto auditável, aumentam as chances de certo corrupto repleto de companheiros supremos levar no grito. E isso mesmo tendo o apoio apenas do tal motoqueiro fantasma, que ninguém sabe por onde anda…

2 pensou em “O MOTOQUEIRO FANTASMA

  1. Assino em baixo o seu artigo, compactuo com seu pensamento, temos que fechar as brechas, só esse pessoal da justiça eleitoreira – esse é o termo mais adequado que devemos usar – e a turma que apoiaram a roubalheira da criatura mais honesta do mundo, se negam que nossos votos sejam auditados, moral da história? Tem gato na tuba!

  2. Constantino,

    Porque voto auditável?

    Bolsonaro se elegeu 7 vezes com voto eletrônico e nunca havia reclamado até hoje.

    O que mudou?

    O resto, acho meio LaFontaineano.

    Abbraços

    PS: Eu chamei a turma de motoqueiros e fui corrigido: é “motociclistas”, meu caro

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