A casa não é presídio,
Não é castigo nem prova,
É um meio de escapar
Dessa pandemia nova.
É melhor ser preso em casa
Do que ser preso na cova.
Geraldo Amâncio
O coronavírus veio
Como água que transborda
Rico, pobre, velho e novo
Insistentemente aborda
Abatendo muita gente
Pra vê se o mundo acorda.
Rubens do Valle
Pedem pra manter distância
Do irmão e companheiro
Acho que é melhor ter fé
Em nosso Pai verdadeiro
Pra resolver o problema
Sem tumulto e desespero. .
Pedro Júnior
Evite aglomerações
Praça, rua e avenida
Lave as mãos, use o sabão
É essa a melhor medida
Pra que a Covid não venha
Ameaçar sua vida.
Guilherme Nobre
Quem fica doente brinda
Quando sai dos hospitais
Então, vamos preservar
Nossos avós, nossos pais
Que aquele grupo de risco
Já corre risco demais.
Jairo Silva
Pior que ser preso em casa
É ser preso numa cela
Respondendo por um crime
Sujeito a toda mazela
Onde não possui latrina
Morando na fedentina
Sem direito a sair dela
Hélio Crisanto,
Agradeço seu comentário poético com uma criativa septilha. A sua máquina de fazer versos continua afiadíssima. Compartilho uma sextilha sobre a Covid-10;
Lute nessa pandemia
Sem se deixar abater
Isolamento é bom
Evita adoecer
Tendo grupo de risco
Arma pra combater.
Saudações fraternas,
Aristeu
Aristeu,
Momentos de reflexão e preces. Parabéns pela tua coluna,sempre muito oportuna.
Escolhi:
Pedem pra manter distância
Do irmão e companheiro
Acho que é melhor ter fé
Em nosso Pai verdadeiro
Pra resolver o problema
Sem tumulto e desespero. .
Pedro Júnior.
Gratidão!
Carmen.
Parabéns pela oportuna e admirável postagem, prezado Aristeu Bezerra!
Os excelentes Repentistas selecionados por você demonstram seriedade e respeito, pelo momento crítico, pelo qual estamos passando,
Entre as inteligentes sextilhas, destaco:
A casa não é presídio,
Não é castigo nem prova,
É um meio de escapar
Dessa pandemia nova.
É melhor ser preso em casa
Do que ser preso na cova.
Geraldo Amâncio
Um abraço e uma ótima semana! Muita Saúde e Paz!
Violante Pimentel Natal (RN)
Violante,
É gratificante receber seu excelente comentário com observações importantes que sempre me inspiram. Concordo com a seriedade dos versos sobre a Covid-19. Os meios de comunicação, às vezes, exageram quando abordam o assunto, pois dificilmente dizem os números de pessoas curadas. Há uma hipótese de os fatos negativos dão audiência, enquanto boas notícias não chamam atenção do público. O coranavírus despertou um sentimento de solidariedade no povo brasileiro que muita gente desconhecia.
Aproveito a ocasião para compartilhar uma sextilha do repentista Jeferson Silva sobre a pandemia do Covid-19 com a prezada amiga:
Se a gente não se ajudar
Todo cuidado é em vão
Cada um faz sua escolha
De duas uma opção
Ficar num colchão deitado
Ou deitado no caixão.
Saudações fraternas,
Aristeu
Muito inteligente e verdadeira, esta sextilha do repentista Jeferson Silva!
Obrigada por compartilhá-la comigo, amigo Aristeu!
Um abraço! Saúde e Paz!
Violante
Carmen,
Muito obrigado por seu gentil comentário, principalmente, nesses tempos de pandemia do Covid-19. A sextilha escolhida tem um conteúdo religioso. Acredito que as turbulências inerentes a vida de todas pessoas são mais fáceis de superar quando se tem uma religião. A fé remove montanhas é uma frase que tem o sentido de uma ajuda divina ser sempre possível desde que a pessoa creia dom toda sua energia.
Aproveito a oportunidade para compartilhar nesse espaço democrático do Jornal da Besta Fubana uma sextilha com temática religiosa do poeta popular Leonardo Bastião:
No dia que eu morrer
A minha vida se encerra
Vou prestar conta a Jesus
Único juiz que não erra
E pagar pelos pecados
Que fiz em cima da terra.
Saudações fraternas,
Aristeu
Tempo que não entrava no Besta Fubana com todo esses acontecimentos.
Certamente iriam criar versos bem humorados e verdadeiro sobre o assunto do momento.
Valeu demais pela publicação da semana.
UM FORTE ABRAÇO VIRTUAL MEU AMIGO.
Marcos Ribeiro,
É gratificante receber seu comentário nesses momentos de tensão em virtude da pandemia do coronavírus (Covid-19). Estamos todos no mesmo barco com esperança de atracar em porto seguro com o menor número de vítimas possível.
Aproveito a ocasião para compartilhar uma estrofe sobre a Covid-10 do poeta e repentista Rubens do Valle com o prezado amigo:
O relógio do viver
Tem números certos de giros
A mente aperta os gatilhos
Mesmo sem arma dá tiros
E assiste o mundo enterrando
Vítimas do Coronavírus.
Saudações fraternas,
Aristeu