A PALAVRA DO EDITOR

Na foto acima, feita no carnaval de 2004 (já lá se vão 16 anos…), este Editor aparece devidamente paramentado de Pai Babachola, em frente ao Bar Largura, no aprazível e animado bairro da Casa Forte.

Era do Bar Largura, comandando pelo folclórico Wilson, que saía o Bloco da Besta Fubana pra animar a folia neste encantado recanto daqui da Zona Norte do Recife.

Incorporado na pele de Pai Babachola, cansei de tirar o Cão, o Cramulhão, o Capeta que baixava no couro de foliãs fogosas e com exuberantes pés-de-rabo.

Chega fazia fila pra receber meus santos passes!

Saudades, saudades, suspiros, suspiros…

O folclórico Wilson, proprietário do Bar Largura, aparece na foto abaixo ao lado deste Editor, que comandava a zorra no meio da rua.

Na outra foto, o estandarte do Bloco da Besta Fubana puxando os foliões na Praça da Casa Forte.

Hoje em dia, cumprindo rigorosa abstinência compulsória, determinada pelo meu cardiologista, sempre que passo em frente ao Bar Largura lanço um olhar saudoso pros cachacistas que ficam conversando e bebericando em frente ao pequeno balcão que dá pra calçada do estabelecimento.

O nome “largura” é uma ironia com a estreiteza do apertadíssimo local.

A Besta Fubana no estandarte do bloco, tal e qual ela é descrita no meu romance: metade macha, metade fêmea, com asas, com duas carreiras de peito e uma bimba bem grossa pra enfiar no furico de cabras safados

Pra matar as saudades, aqui vai uma música, do gênero Frevo de Bloco, que se intitula exatamente Saudade

Uma composição tocante da autoria de Aldemar Paiva.

Prestem atenção na letra deste lindo poema.

Um comentário em “O BLOCO DA BESTA FUBANA

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