Ontem, terça-feira, foi dia de boas lembranças.
Recebi do colunista fubânico Jessier Quirino, via zap, a mensagem abaixo transcrita:
ALMANAQUE DO BIOTONICO FONTOURA – 1954
Almanaque 1954 – ano do meu nascimento.
Acervo pessoal.
Tão mimoso e melindroso que eu vivo perguntando: “Meu Jesus, onde te porei?”
Uma curiosidade:
Em pernas de infância, lá em Campina Grande, havia uma loja de pneus e peça de automóveis chamada Otoni & Cia.
Pois bem.
Eu escutava o rádio, e, ouvindo a propaganda do remédio, cresci pensando que era: Biotoni com Fontoura.
Pois é, meu Poeta. Lembranças que o tempo não apaga.
Essa sua mensagem me trouxe gratas recordações.
Se alembrei-me de um antigo comercial do Biotônico Fontoura.
Esse aqui:
E tem um mais recente, dos anos 90, século passado.
Esse é com a galêga Angélica:
Eu não sei como não me tornei alcoólatra, de tanto Biotônico Fontoura que tomei até os meus doze anos.
Eu também Jesus. Tomava feito suco….vou-me embora pra o passado….
Pois é …….. Somos todos biotônico……. ka ka ka ……
Bons tempos …….. e a gente não sabia ……..
A rigidez e disciplina que havia naquela época. Mais o medo que a gente tinha.
Não eram suficientes pra gente tomar o “Biotoni com Fontoura” como disse o Jessier Quirino. Às escondidas também. Ô remédio bom da mulesta.
Dava umas tonteirinhas nos miolos, um gosto bom na boca.
A gente criava coragem pra falar com as meninas ou então jogar duas, três partidas de futebol, direto.
Tem razão Berto: “Lembranças que o tempo não apaga”.