DEU NO JORNAL

Leandro Ruschel

Existem dois motivos pelos quais os militantes de redação negam a realidade de Flávio Dino ser um comunista, ou mesmo da existência de um movimento comunista no Brasil, mesmo depois do descondenado ter falado com todas as letras que colocou um comunista no Supremo, e o próprio ter demonstrado orgulho de ser comunista em inúmeras oportunidades.

No primeiro caso, há um autoengano, especialmente da ala mais tucana da militância de redação, formada por socialistas light, que não querem ser vistos como militantes de um movimento totalitário, que já causou tantas mortes e opressão. Quando eles falam que o comunismo “não existe mais”, ou que Lula, PT e Dino “não são comunistas”, isso é mais wishful thinking do que qualquer outra coisa.

Ou seja, são os idiotas úteis da esquerda radical, que acreditam na possibilidade de implementação do “socialismo democrático”.

O segundo caso é dos psicopatas que militam pela implementação de uma ditadura de partido único, com fim das liberdades individuais e perseguição de qualquer opositor. Esses sabem muito bem que o objetivo de Lula e da esquerda é transformar o Brasil numa ditadura chavista, mas negam a existência do plano para impedir que mais pessoas tomem consciência da ameaça, o que promoveria maior resistência e oposição ao movimento totalitário.

Eles são os desinformadores profissionais.

Qualquer que seja o caso, o que vemos é o anti-jornalismo em estado puro, ou seja, a inversão da realidade, prática sistemática da “imprensa” há muitos anos.

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