A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal nem mesmo discutiu as provas dos crimes de corrupção que condenaram Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil.
Mesmo sob risco de abrir as portas da cadeia para ladrões indiscutíveis, a Segunda Turma se apegou a tecnicalidades processuais para anular o processo e devolvê-lo à estaca zero. E deu grande alento à velha impunidade.
Horas depois da decisão que livrou o “bode na sala” Bendine, com insultos à força-tarefa da Lava Jato, Lula já apresentava seu recurso.
Agora faz sentido o aviso categórico de Paulo Okamoto a petistas, em intrigante visita a Brasília, sexta (23): “Lula será solto em dois meses”.
Em gravação de 2016, o ex-senador Romero Jucá apontou “grande acordo nacional, com o Supremo, com tudo”, para anular a Lava Jato.
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Ainda ontem, o ministro Edson Fachin (STF) já mandou reabrir o prazo à defesa de Lula para apresentar suas alegações finais no caso da documentadíssima propina de R$12,5 milhões para Lula.
Como sempre, mais um recurso de Lula vai tramitar na velocidade da luz.
Diferentemente de todos os demais réus da Lava Jato.
E dos cerca 3.500 que estão na fila do Supremo Tribunal Federal.
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Nesta notícia aí de cima, eu gostei foi da expressão “documentadíssima”.
Tá arretada!
Uma propina “documentadíssima” é coisa típica deste nosso país surrreal.
Mesmo assim, o fubânico lulo-petista Ceguinho Teimoso não se cansa de dizer que a única coisa “documentadíssimo” em relação a Lula é o seu RG.
RG que nos últimos tempos foi substituído por uma Ficha Prisional.
Uma ficha que está em vias de ser apagada por um esgoto banânico mais conhecido como STF.