MAURÍCIO ASSUERO - PARE, OLHE E ESCUTE

É com profundo pesar que comunico que a República Federativa do Brasil, no dia 31/10/2022, foi submetida a uma cirurgia delicada para extirpar do seu organismo males históricos, como corrupção, leniência judicial, desvio de conduta, bem como seus efeitos colaterais. A equipe médica, comandada pelo Dr. Alegilbarchin, não percebeu a infecção generalizada que acometia o pobre paciente e ao invés de ministrar antibiótico, receitou placebo levando o paciente a um estado vegetativo que atingiu a esperança e fez o paciente sangrar até a exaustão.

O processo cirúrgico começou às 8h do dia 31/10/2022 e terminou às 17h, no entanto, somente às 22h, com a divulgação do boletim médico, era notório que a agonia do paciente, respirando por aparelhos, causou um excesso de tristeza nos seus dependentes. A equipe comandada pelo Dr. Alegilbarchin, alegou que era apenas 58 milhões de imbecis que não entendiam das novas técnicas cirúrgicas e não considerou a formação de cada membro da equipe cirúrgica.

Familiares da combalida paciente, desde então, se mantiveram em vigília entoando cânticos de louvor numa medida desesperada de que outra equipe fosse reanimar o enfermo. Ledo engano, pois sem comando a equipe consultada “lavou as mãos” replicando o gesto de Pôncio Pilatos.

Durante mais de um ano, o óbito da República Federativa do Brasil não foi divulgado de forma correta, no entanto, a equipe do Drl. Alegilbarchin, devidamente treinada em sistemas de saúde de países de tecnologia de ponta como Cuba, Irã, Nicarágua, não assinou o atestado de óbito e aciona a justiça sempre que qualquer pessoa indagar a “causa mortis” do referido paciente, que foi falência múltipla do órgãos e das instituições.

Para a equipe médica, nada disso! Para eles o paciente renasceu das cinzas que se encontrava e passou a mostra que o referido paciente sofreu apenas uma operação plástica ficando revigorado, com expectativa de vida secular e condições de gerar e distribuir riqueza de forma igualitária. Todavia, a poupança formada por esse rebento, arrebentou já no seu primeiro ano de vida, pós cirurgia, visto que, passado um ano, essa criança traz as malezas congênitas dos seus ancestrais que o conceberam na primeira metade desse século.

A plástica realizada sob a égide da idiocrasia, trouxe a face cruel de uma criança perdulária que a cada dia gera um mal maior do que o do dia anterior. Cerca por 38 padrinhos diretos, alguns dos quais envolvidos em falcatruas e outros que no passado chamaram seu genitor de ladrão, Pindorama Luljan, em apenas em um ano, mostrou ao cordão de idiotas que torceu pelo seu nascimento, fez os seus responsáveis torrar milhões em cartão corporativo, comprar sofá e colchão por R$ 80 mil, pagar viagens de “papai e mamãe” para que eles percorressem pouco mais de duas voltas ao mundo.

O problema é que Pindorama Luljan tem padrinhos muitos fortes. Daqueles 38 padrinhos diretos, tem um “tiozinho”, conhecido marmitex de porta de cadeia, que numa trama bem arquitetada, convenceu 375, dos 513, vizinhos a aprovar um protocolo de intenções chamada “reforma tributária” na qual o bolso dos idiotas será penalizado duramente.

Lamentavelmente, os doadores de sangue, os crédulos que a República Federativa do Brasil era capaz de sobreviver aos ataques bacterianos do hospital onde o paciente estava internado, vai precisar esperar até 2026 para tentar mudar alguma coisa, visto que os adeptos da limpeza moral aceitaram o remédio amargo ministrado pela equipe do Dr. Alegilbarchin.

4 pensou em “NOTA DE FALECIMENTO

  1. Excelente “parecer”; nada se pode acrescentar. É um patente testemunho de que essa operação foi apenas uma grande fraude: desde os seus preâmbulos, estava tudo engatilhado para assassinar o paciente, cuja sobrevida ameaçava a conjuntura abominável que se pretendia instalar.
    Como afirmou um dos próceres da equipe intervencionista, “cirurgia não se vence: toma-se”.

  2. Caro Maurício,

    Sua mente privilegiada acaba de criar matéria de grande sentido para todo o povo brasileiro.

    Feliz Natal

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