Meu carnaval se dará no bloco dos ventos azuis da pequena Karawatã. Lá estarei empunhando o colorido e calmo estandarte do saboroso friozinho folião. A orquestra não entoará os frevos de liberdade poética que tanto aprecio e a troça do bem querer, com a ajuda e a aquiescência dos metais silenciosos, embalará minha preguiça numa rede branquinha na varanda da Casa 16. Confetes e serpentinas despencarão dos céus e enfeitarão nosso pé de manacá, enfeitiçado com o verde bonito da pata-de-elefante viçosa e balouçante em frente ao Jardim. À noite, ao invés dos clarins, acolherei o som plangente de uma guitarra tocando um blues saudoso, entre queijos e vinhos. Quando, enfim, a festa se quarta-feirar e a vida voltar ao normal, eu retorno à cidade grande. Evoé!
XICO COM X, BIZERRA COM I
Faltou dizer onde está, mestre Xico. NomParaiso?, talvez.
Paraiso? Algo muito próximo disso, Doutor Zé Paulo: Serra das Russas, Karawatá, também conhecida por Gravatá.
Lembrei que Garanhuns tinha, durante o carnaval, uma apresentação de jazz…. não sei se ainda há…. Evoé, mestre Xico Biserra. Na minha poesia BLUE significa Best linear Unbiesad estimator….não é azul, talvez triste.
Era na igreja matriz. Acho que o Padre Prefeito acabou. Vou me informar.