CÍCERO TAVARES - CRÔNICA E COMENTÁRIOS

Crônica dedicada ao especialista em filme de faroeste d.matt. e ao genial cronista dos cocos Sacho Pança, ambos fãs da cafetina Maria Bago Mole.

Maria Fumaça levando os barões da Gretoeste para mostrar o progresso da ferrovia

Faltando dois dias para a festa de inauguração dos dois anexos do cabaré com banheira em formato idêntico às do saloom do velho oeste, para delírio dos freqüentadores que eram fascinados pelos westerns de hollywood, Maria Bago Mole mandou sondar o local onde estava sendo construída a estação da Gretoeste, a trezentos metros do lupanar. Era a modernidade batendo à porta do cabaré de carona nos trilhos da rota da estrada de ferro. Era a pujança do progresso, força transformadora, fomentando riqueza, trabalho, renda e diversão aos homens trabalhadores e solitários, mais secos por sexo do que o mês de janeiro no sertão árido de Acary, por falta de chuva.

A “casa” da famosa cafetina já dava os primeiros sinais de que a prosperidade havia chegado àquele território antes esquecido. Aqui e acolá já se viam muitas barracas no entorno das ruas sem asfalto. Barracas de venda de aguardente cabeça com tira gosto duvidoso feito de aves e roedores dos arredores: rolinhas, anuns e preás assados para os peões. As feiras livres também dando sua cara. O povo percebendo a chegada dos consumidores nas ondas do cabaré e enxergando a oportunidade de ter seu comércio para sobreviver. A realidade sorrindo e o progresso obedecendo à lei do livre comércio.

As duas “olheiras de confiança” de Maria Bago Mole, que estiveram na estação para observar os trabalhos dos homens ficaram deslumbradas com o que viram! Informaram à cafetina que o lugar estava parecendo com as ferrovias do velho oeste americano: “Coisa de outro mundo, madame! – diziam” “Um formigueiro de homens trabalhando na instalação dos trilhos, na confecção dos barrotes de madeira”. “No corte das árvores, desbravando as florestas a foiçada, abrindo o caminha para a chegada da ferrovia, uma verdadeira casa de marimbondos!” Homens chegando de todas as partes do Nordeste!” “Uma loucura!” “O cabaré não vai dar conta da quantidade de homens!” – previram.

Maria Bago Mole, precavida de outros confrontos desagradáveis entre homens dentro da “casa” por disputa pelos prazeres oferecidos pelas meninas mais deleitosas, ficou preocupada e tomou a decisão de ficar de espreita na recepção do cabaré lhes dando ordens para se comportarem bem e preocupada com a quantidade de machos afoitos que, por ventura, poderiam vir da ferrovia à noite, assim que terminasse o “expediente.”

No dia da inauguração, por ser devota do Padre Cícero Romão Batista, a quem agradecia todos os dias o sucesso do cabaré, Maria Bago Mole não esqueceu seu Remington 1875, guardado no fundo do baú junto a todos os seus pertences, averiguou se tudo estava funcionando bem e, pensando no que estava por vir, imaginou consigo mesma: se houver qualquer tentativa de desmoralização na minha casa não vacilo em apertar o gatilho conforme lhe aconselhou seu amado, Bitonio Coelho. Para defender o cabaré e a sua honra ela estava disposta a tudo, para isso havia combinado um dia antes com seu “homem” que não viesse no dia da inauguração, pois poderia a barra ser pesada com a quantidade de homens prevista e ela resolvia as “paradas” só!

Por volta das 8:hs horas da noite o movimento já era assustador. Os homens que iam chegando ocupavam as barracas instaladas nas ruas sem asfalto, bebericavam, e já saiam de lá bêbados, dispostos a desmoralizar o cabaré por ser administrado por uma mulher pela qual tinham desejos e ela não cedia. Ledo engano. Quando percebeu que as coisas estavam tomando rumo de bangue-bangue, onde tinha lugar a lei do mais forte, Maria Bago Mole pegou o Remington 1875 que estava na gaveta da escrivaninha, sapecou fogo em dois afoitos que cantavam de galo e advertiu aos outros que estavam presente:

– Fiquem onde estão e não se mecham. Outros que se atreverem a querer tentar fazer o mesmo terão o mesmo destino! Meu cabaré exige respeito às pessoas que vêm aqui para se divertir e eu não vou deixar desmoralizá-los!

Houve um hiato de silêncio no recinto até que no pátio do cabaré, com homens cheios de manguaça, também trocaram tiros com seus desafetos por disputa por mulheres, deixando um rastro de sangue e morte de quatro metidos a valentões. Naquela noite parecia que a Lei do Oeste havia chegado ao Cabaré de Maria Bago Mole.

Precavida, a cafetina mandou o coveiro da cidade levar os seis cadáveres para enterrar no cemitério local. Não passou nenhuma informação do trágico acontecido ao comissário que se encontrava no quarto novo do cabaré já bêbado com uma menina. No cabaré a festa rolava a todo vapor devido aos cuidados que a cafetina teve de não espalhar o boato. Quando o dia amanheceu, os freqüentadores não sabiam de nada, pois a cafetina havia agido mais rápido do que uma bala dum wincheste.

– A vida é assim – disse Maria Bago Mole às meninas -, a melhor defesa é o ataque e não se pode espalhar coisa ruim para não piorar o que já está cinzento. O boato se espalha à medida em que você não o prende na origem. O cabaré vai continuar do jeito que está e dando espaço às meninas a às pessoas que queiram se divertirem e trabalharem, seja aqui dentro ou lá fora com esses novos trabalhadores livres e suas barracas, que precisam ganharem a vida também. Mas para aqueles que querem desmoralizar, vão receber chumbo. – desabafou.

Foi nesse momento que lá no canto da mesa um bêbado solitário, já cheio da manguaça, gritou:

– E isso aí, madame! Só a senhora tem peito para botar ordem nessa porra, porque os homens são uns frouxos, covardes! Eu sou um deles!

10 pensou em “MARIA BAGO MOLE E SEU INSEPARÁVEL REMINGTON 1875 CO2

  1. ERA UMA VEZ NO CABARÉ DE MARIA BAGO MOLE

    Este é o título ” real ” deste seu western script para o filme, que se fora entregue
    ao Sergio Leone. este faria um belo western spaghett , sem esquecer a musica
    do gênio Ennio Morricone.
    O seu enredo tem de tudo, alguma semelhança com a criação da estação de trem
    do western spaghetti, uma multidão de homens, uma heroina de se tirar o chapéu
    que bem poderia ser interpretada pela belíssima Claudia Cardinale.

    As “meninas ” seriam facilmente selecionadas pelas beldades nordestinas
    que povoam essas paragens e estão sempre oferecendo um belo sorriso de
    boas vindas àqueles que se atrevam a pisar na soleira da porta do distinto
    Cabaré de Maria Bago Mole.

    Mas, como no velho oeste, tem sempre aqueles que distoam no ambiente
    e para eles a nossa Maria BAGOMESCA não dá colher de chá e os enfrenta
    cara a cara, depois se benze e agradece ao PADIM CIÇO, pela bemvinda
    proteção.
    Claro que depois de tanta zoada, é necessária uma limpesa dos despojos e
    enviar à terra dos pés juntos os resposáveis pelos embrolhos. Para tanto, Maria
    pede socorro e ajuda ao homem do caminhão Sancho dos Côcos Pansa,
    que prontamente junto a um carioca d.Matt , forasteiro metido a saber de tudo sobre western, a limparem o ambiente . Embarcam no caminhão e d,matt
    empunhando uma Winchester 73, seguem rumo ao cemitério, recriando a
    famosa cena do filme ” sete homens e um destino.”

    Tudo limpo a festa recomeça, a cachaça da boa, enviada pelo Altamir de
    Garanhus é distribuida em generosos goles.
    Ao final, quando a festa está nos extertores, chega a cavalaria comandada
    pelo coronel Bitonio Coelho e seu bando de jagunços, que faz saber que é o Homem das casa e comandante maior e recebe os aplausos da platéia

    Ao fundo, um bêbado mais pra lá do que pra cá, congratula com a madame e
    emborca com a cara no chão. Se olharmos com acuidade, veremos que
    é o próprio ator de J.FORD, JACKIE ELLAN, que em quase todos os filmes de Ford, faz um bandido com cara de gaiato surpreso, e que veio roubar uma cena
    nesse filme, sem ser convidado.

    The End.

    • Maria
      pede socorro e ajuda ao homem do caminhão Sancho dos Côcos Pansa,
      que prontamente junto a um carioca d.Matt , forasteiro metido a saber de tudo sobre western, a limparem o ambiente . Embarcam no caminhão e d,matt
      empunhando uma Winchester 73, seguem rumo ao cemitério, recriando a
      famosa cena do filme ” sete homens e um destino.”

      Dois cariocas e um destino…
      D.Matt = rifle curto WINCHESTER 1873 .44-40 W. C. F.
      Sancho = revólver Colt 45, que tinha o apelido irônico de Peacemaker (“Fazedor da Paz”).

      Agora um pouco de safadeza: D.Matt e Sancho estavam ali, em busca da moçoilas de vida nada fácil, mais secos por sexo do que o mês de janeiro no sertão árido de Acary, por falta de chuva.

      Sancho mirou a cabeça de Bitônio Coelho,puxou o cão, ia puxar o gatilho e foi contido por DMatt.
      – Calma, Sancho. Se você matar o coroné nós dois perdemos o afeto de Maria e a amizade de nosso Ciço.

      Manda quem pode, obedece quem tem juizo. Arma no coldre, situação sob controle, poeira baixando, hora de molhar a goela e botar umas quengas na cama, que nem só de tiroteio e duelos vivem nossos cowboys.

      • Presado conterrâneo.

        Nós dois fazemos uma dupla , quase igual àqueles talentosos judeus ” Os Irmãos Cohen ” autores da obra
        prima cinematográfica ” FARGO “. Uma vez o BERTO
        citou esse filme neste Jornal, elogiando a qualidade
        e perfeição alcançada pelos seus realizadores. Fiquei de olho e pensei comigo mesmo, tenho de ter cuidado
        quando falar sobre qualquer filme, pois o Berto também entende do negócio.
        Um dá o mote e o outro completa o sentido, e ao final
        prestigiam o autor da redação comentada , sendo esse, sem dúvida o único sentido dos nossos comentários, prestigiar e
        reconhecer o talento do redator, incentiva-lo para que produza muita outras obras escritas e principalmente com
        conteúdo local.
        O Sancho Pansa é um dos pouquíssimos que sempre se lembra de
        comentar os artigos dos importantes redatores deste Jornal
        Genial, que dá oportunidade a todos que tem talentos para
        escrever belos artigos.
        Infelizmente, muitos ótimos e sempre louvados redatores,
        não prestigiam os seus colegas de Jornal, nunca fazem algum comentário sobre os artigos publicados pelos seus colegas.
        Quando escrevem os seus ótimos artigos e recebem algum comentário, são ligeiros em responder, agradecendo com modéstia a sua obra. Mas porque não são capazes de
        escrever uma frase ou apenas uma palavra felicitando
        o artigo alheio ?
        Eu não consigo entender, acho que já estou ficando caduco, Né Não ?

        • “Cada cual, Sancho, es hijo de sus obras.” El ingenioso hidalgo Don Qvijote de La Mancha

          Cada qual, D.Matt é filho de suas obras neste bertiano JBF de tanta gente especial. Concordo plenamente com seu comentário(sem dúvida o único sentido dos nossos comentários, é prestigiar e reconhecer o talento do redator, incentiva-lo para que produza muita outras obras escritas e principalmente com conteúdo local).

          Terminas com: Eu não consigo entender, acho que já estou ficando caduco, Né Não?

          Né naum, meu caro. Você é lúcido demais e de caduco não possui mínima vírgula…

          Bato insistentemente na mesma tecla: são milhares de visitas diárias e TÃO POUCOS os comentários neste genial JBF. Dentre esses poucos, sempre os MESMOS. Frequento diariamente blogs e sites de Portugal e Espanha, incluindo a Catalunha e minha interação com os leitores de lá é gigantesca, pois nossos comentáriosos, por vezes ultrapassam a marca de 100 (elogios na grande maioria, ofensas e quebra pau também os temos), pois telhados de vidro e pedras sempre se atraem… Já aqui, uma meia dúzia de gatos pingados nos comentários. CADA um com seu CADA um. Vida que segue (“Quien anda mucho y lee mucho, ve mucho y sabe mucho.” El ingenioso hidalgo Don Qvijote de La Mancha)…

          Abração sanchiano.

    • d.matt.,

      Nada mais nobre e simbólico do que começar esse agradecimento ao estimado amigo do coração, com o desabafo indignado do bêbado que estava solitário no recanto do Cabaré de Maria Bago Mole elogiando sua atitude:

      – E isso aí, madame! Só a senhora tem peito para botar ordem nessa porra, porque os homens são uns frouxos, covardes!

      Eu sou um deles! E se pode acrescentar:

      Porque não tenho coragem de defendê-la nem acudi-la!

      Creio que se todo mundo que participa dessa maravilhosa confraria deveria ser solidário um com o outro, independentemente de estilo de escrita.

      Sempre que posso e meu trabalho cansativo permite, eu faço a minha parte porque não é todo dia que se tem o privilégio de se ter um JBF atualizado e mais democrático do de briquito de prostituta, quando está à venda no mercado negro.

      Por isso é que Maria Bago Mole, em suas antológicas observações às meninas, diz: “Dê tudo que se pode dar” !

      Isso é a sua vida!

      Fraternais saudações d.matt.

    • d.matt.,

      Nada mais nobre e simbólico do que começar esse agradecimento ao estimado amigo do coração, com o desabafo indignado do bêbado que estava solitário no recanto do Cabaré de Maria Bago Mole elogiando sua atitude:

      – E isso aí, madame! Só a senhora tem peito para botar ordem nessa porra, porque os homens são uns frouxos, covardes!

      Eu sou um deles! E se pode acrescentar:

      Porque não tenho coragem de defendê-la nem acudi-la!

      Creio que se todo mundo que participa dessa maravilhosa confraria deveria ser solidário um com o outro, independentemente de estilo de escrita.

      Sempre que posso e meu trabalho cansativo permite, eu faço a minha parte porque não é todo dia que se tem o privilégio de se ter um JBF atualizado e mais democrático do de briquito de prostituta, quando está à venda no mercado negro.

      Por isso é que Maria Bago Mole, em suas antológicas observações às meninas, diz: “Dê tudo que se pode dar” !

      Isso é a sua vida!

      Fraternais saudações d.matt.

    • Parabéns Caro D. Matt

      Você fez um enredo e um roteiro perfeitos. Só quem já viu muito cinema podia fazê-lo assim. “Era uma vez no cabaré de Maria Bago Mole” é o filme extraído do romance, das novelas aqui publicadas. Eu só trocaria a trilha sonora. Em vez de Morriconi eu botava a Banda de Pífanos de Caruaru num ritmo lento com a zabumba no fundo marcando o ritmo e dando umas aceleradas conforme a cena.

      Gostaria do colaborar com o roteiro incluindo a cena de uma anedota onde mostra um cara entrando no salão de um puteiro com alguns cartazes: “É proibido falar palavrão, cuspir no chão e limpar o pau na cortina”, dizia o mais exposto. Outros faziam promoção de bebidas e moças, mas havia um que promovia algo inusitado: “Buceta = 30 Reais – Cú = 50 Reais.
      O cabra achou estranho e foi se explicar e perguntar à dona do puteiro o porque da separação e do preço diferenciado. Ouviu de Dona Maria Bago Mole que fez aquilo porque as meninas reclamaram que não estão podendo nem sentar, pois os cabras só querem comer o cú.”Aumentei o preço pra recompensar as meninas, que não estão gostando desse negócio de dar o cú”.

      • Gratíssimo colega Brito ( colega comentarista ) é uma
        grande alegria saber que o amigo aprovou o meu roteiro
        cinematográfico.

        Sei por experiência própria e por alguns comentários seus, sempre oportunos quando se trata de cinema em geral, pois
        o grande articulista sempre está presente dando a sua
        apreciada opinião sobre os textos cinematográficos aqui
        publicados.
        Imagina, se eu tivesse a sua inteligência e capacidade
        de escrever belos textos como os seus, , se eu me propusesse a
        criar um roteiro com cenários de big bang , com fatos
        acontecidos nesse nordeste que eu amo demais.

        Por isso fico ruminando feito boi de piranha e me jogo
        nos rios ressecados pela estiagem, mas não perco a pose e quando menos se espera apronto uma surpresa e escrevinho algumas linhas sobre o assunto.
        Mas prometo, vou escrever um roteiro western , roteiro esse no qual citarei cenas antológicas vistas e jamais esquecidas no mundo western de lá e de cá. Prometo aproveitar as sugestões do amigo e incluir todas as sugestões citadas acima pelo amigo, as quais são levianamente
        aceitas pelos experts como ” pornowest “. Vou criar alguns personagens novos, mas prometo também citar alguns
        que com suas palavras, idéias e escritos enriquecem este grande Jornal, sem comparação na imprensa virtual.
        Podes crêr, o amigo será incluido neste enrredo prometido.

        PS. Vou fazer o possivel para incluir algumas cenas na
        memorável cidade de Palmares, para aproveitar a oportunidade e conhecer pessoalmente àquela cidade memorável, descrita com muito amor e saudade pelo cowboy nordestino Berto, O mais rápido gatilho de
        Palmares city.

  2. Sancho Pança,

    “O Homem dos cocos”, todo trabalho democrático é enriquecedor à deglutição, ainda mais quando estão envolvidos os amigos, que são a vitamina da existência.

    O JBF, é essa confraria genial criada pelo Luiz Berto, para agregarmos e agradarmos a todos nós para podermos brindar todos os dias as notícias diárias do cotidiano. De nós ele merece um respeito inigualável.

    Só se sabe o valor das coisas boas quando se perde.

    Luiz Berto, O JBF são o motor da nossa alegria diária. A prova disse é que somos viciados nessa Gazeta Escrota com notícias jornalistas ou jornalisteiras fresquinhas.

    Por que, sempre que podemos, não elogiamos um ao outro como faz o Editor, que abre espaço para todos com essa possibilidade!

    Sancho Pança mesmo, mesmo com o caminhão carregado de cocos para entregar no Cabaré de Maria Bago Mole e em outros points, não deixar de escrever seus textos e comentários a giz no para brisa do caminhão para depois publicá-los na crônica ou comentários de uma amigo!

    Como disse o Sergio Leone, quando um apressado explodiu a ponte em “O Bom, O Mau e O Feio” antes de ele gritar: “Ação!”

    – Vamos almoçar!

  3. Por que sera que nós, brasileiros, só somos solidários com os amigos no câncer!

    E não aproveitamos toas as oportunidades e disponibilidades que temos para elogiarmos os bons, os que fazem por onde merecer, os que criam e nos dão alegria?

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