Bom dia…
Passeando pelo Twitter, lendo algumas postagens, deparei-me com esta feita por um senhor conservador chamado Roberto Motta.
Achei interessantíssima.
Segue…
“Conflitos entre os poderes não são privilégio do Brasil.
Conflitos entre a Corte Suprema e o Presidente da República já ocorreram até nos EUA, com resultado interessante.
Escuta só:
A Suprema Corte americana não tem tamanho fixo. O artigo III da Constituição dos EUA não especifica o número de juízes.
Em 1937, no início do seu segundo mandato, Roosevelt teve problemas com a Corte, que não aprovava as leis do seu New Deal.
Roosevelt encontrou uma saída:
Roosevelt enviou ao Congresso proposta para nomear um juiz a mais para cada membro da Suprema Corte com mais de 70 anos, o que lhe permitiria nomear 6 juízes imediatamente e resolver seu problema.
A Corte rapidamente mudou sua posição, passando a aprovar as medidas do New Deal.
A proposta de Roosevelt de aumentar o número de juízes morreu no Senado. Não era mais necessária…
Nos EUA a Suprema Corte e o Presidente têm enorme poder de interferir um com o outro – mas não o fazem.
Por que?
O livro “Como as Democracias Morrem” dá a resposta:
Comedimento.
A Constituição Americana é muito menor que a nossa, e é de 1787. Ela e as leis americanas deixam brechas para abuso de poder.
Por exemplo: o presidente dos EUA pode perdoar a si mesmo por um crime.
Nenhum jamais fez isso.
Não são as leis que fazem a diferença.
São as pessoas.”
Espero ter contribuído para enriquecer esta gazeta…nem que seja só intelectualmente e bem pouco!!
Um abraço!
Excelente, H. Romeu Pinto. Enriqueceu, sim, caro missivista.
Tomei a liberdade de compartilhar (dando os devidos créditos, lógico), inclusive em outras redes sociais, a título de estudo e conhecimento.
Tenha certeza que a escassez de comentários não significa, necessariamente, que não houve reverberação. Continue lendo e enviando suas colaborações e críticas. Como diz nosso editor, aqui o espaço é verdadeiramente democrático.
Excelente e oportuno texto. Compartilhei pelo whatsapp, com o devido crédito. Parabéns