RODRIGO CONSTANTINO

Esportes femininos dominados por homens biológicos

Depois que a integrante da equipe de natação feminina da Universidade da Pensilvânia, Lia Thomas, anteriormente conhecida como Will Thomas, venceu mais duas disputas contra nadadoras no sábado, uma colega de equipe que preferiu permanecer anônima se manifestou, dizendo: “As mulheres agora são cidadãs de terceira classe”. Lia Thomas venceu as disputas de estilo livre de 100 e 200 jardas contra a Universidade de Harvard.

A colega de equipe anônima disse ao The Washington Examiner: “Lia não estava nem perto de ser competitiva como homem nas 50 e 100 jardas. Mas só porque Lia é biologicamente um homem, [Lia] é naturalmente melhor do que muitas mulheres nas 50 e 100 jardas ou qualquer coisa que [Lia] não fosse boa como homem.”

A companheira de equipe continuou: “As principais pessoas da NCAA, que estão no conselho de administração… não estão protegendo os direitos das mulheres. Imagine se houvesse esse tipo de desigualdade nos esportes masculinos. Ou alguém descobriu sobre doping em um esporte masculino. Seria consertado em um piscar de olhos. Todo mundo estaria em cima disso. Mas porque são mulheres, elas não se importam.”

“As pessoas vieram até mim e disseram que isso é tão errado”, disse ela. “Eu sou tipicamente liberal, mas isso já passou dessa questão. Isto é tão errado. Isso não faz nenhum sentido. Estou tentando fazer tudo o que posso sem prejudicar meu futuro para impedir que isso aconteça. Eu não posso simplesmente sentar e deixar algo assim acontecer. Não vou apenas sentar e dizer: ‘Meus direitos estão sendo retirados, uma pena’. É embaraçoso que as pessoas não estejam se manifestando mais.”

“Não consigo ver como alguém se sente bem sobre isso”, desabafou. O The Examiner apontou os dados: Para a equipe de natação feminina da Universidade da Pensilvânia de 2021-2022, o melhor tempo para as 50 jardas livres é de 22,78 segundos, realizado por Thomas. Comparativamente, o melhor tempo masculino no mesmo evento durante esta temporada é de 20,32 segundos. O tempo recorde de Thomas para as mulheres teria sido o 17º melhor tempo para os homens este ano. Além disso, o desempenho de Thomas foi o terceiro tempo mais rápido para a equipe feminina da universidade nas últimas 13 temporadas.

Numa coluna de opinião na Fox News, escrita pela nadadora Sandra Bucha, o título já deixa claro o tamanho do problema: “Homens devolvendo as mulheres à margem dos esportes”. No subtítulo, ela diz: “Quase todas as organizações em posição de proteger as mulheres atletas estão deixando a bola cair”. Ela conta um pouco da luta que travou no passado dentro do esporte: “Em 1972, a American Civil Liberties Union me representou em um processo contra a Illinois High School Association, argumentando que, se não houvesse time feminino em uma escola, uma menina deveria poder competir por uma vaga no time masculino. Na decisão do juiz distrital contra nós, ele concordou que deveriam existir equipes separadas para meninas, mas também descobriu que permitir meninas em equipes masculinas não seria justo devido às gritantes diferenças biológicas entre os sexos”.

O esporte feminino floresceu com a divisão, mas hoje a ex-nadadora lamenta a situação das meninas: “Mas agora, quase meio século depois, uma nova geração de mulheres e meninas está enfrentando os mesmos desafios que eu, só que com uma reviravolta: elas estão perdendo suas melhores oportunidades atléticas para homens que se identificam como mulheres”. Ela continua: “Alguns atletas do sexo masculino estão pressionando muito pelo que consideram sua melhor oportunidade para o sucesso atlético, mesmo que isso signifique eliminar as condições equitativas para as mulheres, mesmo que isso signifique que anos de tempo, esforço e sacrifícios de atletas do sexo feminino não valem nada”.

É a volta dos anos 60, e as mulheres ficam do lado de fora torcendo para homens, ou fingindo que estão torcendo. “Se os ideólogos ‘woke’ não estão do lado das mulheres, a ciência está. Os grupos que fiscalizam o atletismo feminino estão tendo que ignorar muita realidade física para justificar essas competições desequilibradas. Como o juiz do meu caso observou, os homens têm maior capacidade pulmonar, massa muscular, estrutura óssea e até mesmo comprimento do braço do que as mulheres. Nenhuma quantidade de supressão de testosterona pode mudar esses fatos”, conclui.

A ideologia de gênero declarou guerra à ciência, matou a biologia, parte da premissa absurda de que homens e mulheres não são diferentes, ou sequer existem do ponto de vista objetivo. O resultado disso para o esporte feminino tem sido catastrófico. Homens biológicos que se identificam como mulheres têm ocupado os espaços e colocado as mulheres de verdade para escanteio. Cada vez mais mulheres – e homens decentes – se revoltam contra tamanha injustiça, mas muitos ainda sentem medo de confrontar a patrulha ‘woke’. Se continuar essa tendência, porém, será o fim dos esportes femininos.

2 pensou em “ESPORTES FEMININOS DOMINADOS POR HOMENS BIOLÓGICOS

  1. Esse boludo que está competindo com mulheres calha bem naquela frase… fracassou como homem, agora vai tentar como mulher… será maia um fracasso, apesar desses resultados na natação.

  2. E ainda temos que ouvir a comentarista sapatão do volei feminino da globo dizer que isto é discurso do ódio. Vide o Ricardão da equipe feminina de vôlei do Osasco, que atende pela alcunha de Jhennipherr. O chibungo é tão ruim, seja no masculino, feminino ou como mula se cabeça que, de cada dez jogadas, consegue acertar duas, no máximo. Todo deformado. E já tá com implante capilar. Careca sempre foi adjetivo composto: nunca vem sozinho. É careca viado, careca corno, careca chibungo e por aí vai. …

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