MARCELO BERTOLUCI - DANDO PITACOS

Introdução

Diz uma velha piada que o dinheiro foi uma invenção errada, porque desde que foi criado ele sempre está faltando. Falando sério, entender o papel do dinheiro é fundamental para entendermos o mundo onde vivemos.

Em teoria, o dinheiro poderia ser um só para o mundo todo. Na prática, já foi quase assim, na época em que dinheiro significava ouro ou prata. Mas já fazem muitos séculos que os governos de todo o mundo tentam ser os “donos” do dinheiro, para ter controle sobre ele. Assim, chegamos à situação de hoje, onde cada país tem o seu dinheiro, que é fabricado e controlado pelo dinheiro. A existência de tantos “dinheiros” diferentes faz surgir uma área específica na ciência econômica, que é estudar as relações entre estes dinheiros. Este setor da economia é chamado de câmbio, e estuda o preço relativo entre moedas diferentes: quando dizemos “o real desvalorizou em relação ao dólar” ou “a Suíça tem moeda forte”, estamos falando de câmbio.

Realimentação

Antes de prosseguir, é interessante conhecer um conceito chamado realimentação. É quando as causas de um fenômeno são afetadas pelos resultados deste mesmo fenômeno. Em outras palavras, quando uma coisa alimenta a si mesma.

A realimentação pode ser positiva ou negativa. No mercado, a realimentação negativa (também chamada “mão invisível”) é quem determina o preço de tudo. Sempre que algo fica mais caro, menos gente quer comprar, os estoques aumentam e o preço pára de aumentar. Se uma seca, por exemplo, diminui a quantidade disponível de determinado produto, o preço sobe e as vendas diminuem, até alcançar o equilíbrio com a oferta menor. Em resumo: uma variação no preço ou na oferta causa uma pressão no sentido oposto.

Já em áreas como a bolsa de valores, por exemplo, ocorrem realimentações positivas: se uma ação começa a cair, todo mundo corre para vender, e quanto mais gente vendendo, mais o preço cai. No sentido oposto, se um ativo qualquer (ações, imóveis, commodities) começa a valorizar, todo mundo corre para comprar, e isso faz o preço subir mais ainda, até que uma notícia qualquer inverta o movimento.

Podemos resumir tudo com duas frases que qualquer estudante de engenharia conhece de cor:

– Realimentações negativas aumentam a estabilidade.

– Realimentações positivas tendem a causar oscilações.

Câmbio Flutuante

No regime de câmbio flutuante, o governo não interfere no valor da moeda: ela oscila livremente o tempo todo, o que significa que pessoas ou empresas podem negociar a troca desta moeda por outras por qualquer valor que seja aceito pelas duas partes (a que compra e a que vende).

A idéia do câmbio flutuante é que o valor da moeda é um preço como qualquer outro, e deve flutuar ao sabor do mercado. O que manteria a situação estável é a realimentação negativa: se a moeda de um país se valorizar demais, por exemplo, os produtos importados ficarão mais baratos. As pessoas vão comprar mais produtos importados. Para comprar produtos importados, é necessário trocar a moeda nacional por moeda estrangeira. Esta troca reduz a demanda pela moeda nacional, o que causa sua desvalorização. Em outras palavras, o valor da moeda se estabiliza da mesma forma que o preço do tomate – pelo menos em teoria.

Por que em teoria? Porque ao contrário do tomate, que é um bem escasso e limitado pelas leis da natureza, a moeda é apenas um pedaço de papel impresso, que pode ser produzido pelo governo de acordo com sua conveniência. Então, o sistema de câmbio flutuante depende do juízo dos políticos: em países sérios, funciona, porque o governo não produz dinheiro à toa para cobrir suas despesas. Já em países menos sérios, fabricar dinheiro é um vício quase inevitável. Em consequência, nestes países pouco sérios o câmbio flutuante não flutua; ele afunda.

A fabricação do dinheiro pelo governo é chamada de inflação, e têm consequências boas para o governo e péssimas para o restante da população. Para o governo, inflacionar a moeda é um jeito fácil de gastar dinheiro, porque ninguém pode fazer nada a respeito: o governo é o dono da “maquininha de fazer dinheiro”, que na prática costuma ser o Banco Central. Para o povo, a inflação faz os preços subirem (pela lei da oferta e procura) e o valor da moeda diminuir. Além disso, a inflação causa uma realimentação positiva: quando o valor da moeda começa a cair, investidores e empresas tentam “se livrar” dessa moeda fraca, trocando-a por outra. Quanto mais isso acontece, mais o valor da moeda cai, podendo chegar a causar crises de liquidez no sistema bancário.

Câmbio Fixo

O outro sistema possível é o câmbio fixo. Nesse sistema, o valor da moeda é fixado em relação a algum outro bem, que normalmente é o ouro ou uma moeda estrangeira. Neste conceito, o dinheiro não é considerado uma mercadoria (cujo preço é determinado pelo mercado), mas um meio de troca que deve ter uma definição constante e precisa.

Antigamente, a maioria das moedas tinham seu valor fixado em ouro. Uma libra esterlina era equivalente a 7,322 gramas de ouro, e este valor permaneceu inalterado de 1717 a 1914, ou seja, quase duzentos anos. No final do século 19, várias outras moedas também eram fixadas em ouro, e consequentemente a taxa de câmbio entre elas era fixa: uma libra valia 4,87 dólares, 25,22 francos, 20,43 marcos ou 9,46 rublos. Como consequência da estabilidade da moeda, o índice oficial inglês mostra que o aumento de preços entre 1850 e 1899 foi de 4,8%. (Não é 4,8% ao ano, é 4,8% em cinquenta anos!)

No câmbio fixo de verdade, o governo (ou o Banco Central) deve manter reservas equivalentes ao total de dinheiro existente, e permitir que qualquer pessoa possa trocar o dinheiro quando desejar. O interessante é que a confiança do público causa um aparente paradoxo: se o BC tem o ouro guardado, não precisará usá-lo. Mas basta um boato de que o BC não tem o ouro que devia ter, e todos vão correr para trocar seu dinheiro, e teremos uma crise. Um exemplo disso ocorreu na França em 1720, como contei na minha coluna aqui no JBF em setembro de 2020 (clique aqui para ler)

Caixa de Conversão

A principal vantagem do câmbio fixo é ser “à prova de políticos”. Como é necessário ter reservas (chamadas lastro) suficientes para trocar todo o dinheiro, o governo não pode fabricar dinheiro à vontade (a Argentina tentou fazer isso nos anos 1990 e se estrepou). Para garantir que políticos não tentem inventar algum jeitinho, os economistas aconselham que a guarda das reservas e a emissão do dinheiro fique à cargo de um órgão privado e totalmente independente do governo; alguns sugerem que este órgão seja uma empresa registrada na Suíça, sujeita às leis suíças e portanto totalmente à salvo de ataques do governo.

O nome normalmente usado para este órgão é Caixa de Conversão (em inglês, Currency Board). O que este órgão faz? De um lado, ele guarda o lastro do dinheiro, que pode ser ouro, prata ou uma moeda estrangeira como o dólar ou o euro. De outro lado, ele imprime e distribui o dinheiro do país, em quantidade equivalente às reservas. Se alguém quiser trocar uma nota pelo seu equivalente em ouro ou dólar, a Caixa de Conversão é obrigada a fazer a troca. Na prática, enquanto houver confiança, ninguém precisará fazer isso. Com quantidade constante e protegida dos políticos, a moeda será forte e estável.

Naturalmente, políticos não gostam dessa opção, e só recorrem a ela quando a coisa fica realmente feia. Exemplos de países que adotaram esse sistema são a Alemanha em 1923, a Estônia em 1992 e a Bulgária em 1997, todos após viverem hiperinflação e dívida fora de controle.

Câmbio Controlado

Na prática, muitos países adotam um sistema que finge juntar as vantagens dos outros dois, mas que na verdade é o pior dos três: é o chamado câmbio controlado (ou administrado, ou atrelado). Neste sistema, o governo permite que o câmbio flutue, mas apenas dentro de certos limites, que podem ser estabelecidos de modo formal ou mantidos de forma supostamente sigilosa.

Esse sistema de câmbio quase-flutuante não impede que o governo fabrique dinheiro, embora dê a ilusão de que pode impedir a indesejada desvalorização. Ilusão, porque segurar o câmbio em um valor artificial é tão difícil quanto segurar fogo morro acima ou água morro abaixo. O resultado quase sempre é que além de ver o dinheiro desvalorizar, o governo fica sem reservas, que são gastas em tentativas vãs de “controlar” o câmbio.

Conclusões

O padrão-ouro, que funcionou bem por séculos, foi ferido de morte na Primeira Guerra Mundial, permaneceu moribundo por décadas e acabou morrendo de vez em 1971. O câmbio flutuante passou a ser o padrão, e vem funcionando bem em países sérios e com economias estáveis. Nos países não tão sérios, não dá certo e transforma a economia em uma sucessão de crises. Por outro lado, o sistema de câmbio fixo atrelado a outra moeda, ao invés do ouro, funcionou bem em todos os países em que foi implantado. Seria uma excelente solução para o Brasil, que acumula, apenas nos últimos quarenta anos, uma inflação de 23.748.308.204.564,82% (IPCA-IBGE).

13 pensou em “ENTENDENDO O CÂMBIO

  1. De câmbio muito entendo… Uma pena que o Quixote, por problemas de câmbio, anda encostado na oficina mecânica, tendo Sancho que recorrer ao Quixote Segundo para não comprometer o calendário de distribuição de meus verdinhos.

    Quanto às finanças, cá sempre estou para aprender com os pitacos do moço de Curitiba.

    Abração de Sancho aos maravilhosos que moram na Terra das Araucárias.

    • Marcelo,

      Desoneração da folha para 17 setores é prorrogada até 2023. Fonte: Agência Senado
      Com as desonerações, a estimativa é que o governo deixe de arrecadar cerca de R$ 10 bilhões em 2021.

      Creio que um texto do amigo sobre o assunto viria bem para clarear a situação para a turma do JBF.

      • Sou economista e fui um dos pioneiros do atual sistema SEBRAE no início dos anos 70.
        No mundo existem dois tipos de empresas:
        a) As grandes, que são intensivas em tecnologia (centenas de milhares de reais de investimento para cada emprego gerado) e
        b) as pequenas, que são intensivas em mão-de-obra (às vezes um ou dois mil reais geram um emprego).

        Então, de fato, o grande gerador de empregos é a pequena empresa.

        Vejam este dado: “Em fevereiro de 2021, as micro e pequenas empresas foram responsáveis pela geração de 68,5% dos empregos criados no Brasil, o que corresponde a um pouco mais de 275 mil vagas, mais do que o dobro dos postos de trabalho gerados pelas empresas de médio e grande porte, que foi de 101,8 mil.”
        54% do emprego formal do Brasil é gerado pelas pequenas empresas (e 100% do emprego informal).

        A desoneração favorece alguns setores, mas são todos do primeiro grupo. Creio que se é para haver desoneração, pelo princípio de isonomia, deveria ser para todo mundo.

        • Caro Osnaldo,
          Infelizmente existe uma maldição econômica nesta questão dos empregos. É uma regra empírica que descobri ao longo de muitos anos e projetos de consultoria, nos mais diversos tipos e tamanhos de empresas. É o seguinte:
          1 – O valor investido na criação de um emprego determina o valor a ser criado por aquele mesmo emprego ao longo de um ano, medido pelo faturamento médio por empregado ao ano. Significa dizer que empregos de baixo investimento representam empregos com baixa produtividade.
          2- O Salário médio anual de cada empregado é aproximadamente 10% do faturamento anual gerado por aquele mesmo empregado. Empresas intensivas de capital (Química, metalurgia, petróleo, siderurgia, etc.) apresentam percentual menor. Empresas intensivas em mão de obra (Confecções, prestadoras de serviços, etc.) apresentam percentual maior.
          CONCLUSÃO: Gerar empregos através de micro empresas, de baixa tecnologia e de baixo nível de investimento, é gerar multidões de miseráveis!
          CONCLUSÃO 2- O SEBRAE, como de resto, todo o sistema “S”, é uma farsa e uma grande sinecura. É apenas mais uma mamata imensa montada em cima da folha de salários dos empregados.

          • Caro Adonis, é um ótimo debate.
            Fui do sistema nos tempos iniciais (nasceu dos Núcleos de Assistência Industrial, criados pela SUDENE) e tínhamos que sobreviver através de consultoria, treinamento e pesquisas. Hoje é uma imensa máquina de propaganda, sugando dinheiro do trabalhador e povoada de concurseiros. Quando ela entrou no novo modelo, caí fora.
            Quanto à questão da qualidade do emprego, concordo. Já trabalhei em duas multinacionais (Philips e Alcoa) e a qualidade do emprego é infinitamente superior (eu tinha fazenda, casa, casa na praia, tudo tirado do meu rendimento). Mas por outro lado, como criar postos de trabalho para a cabeleireira, o padeiro, o açougueiro, o abastecedor do mercadinho?,

  2. Primeiro ítem: a desoneração deveria ser para todos (isonomia, como diz o Osnaldo) e definitiva. Qual empresa vai fazer investimentos em um ambiente onde mudanças na tributação são prorrogadas de dois em dois anos?

    Segundo ítem: concordo com o Adônis na teoria mas com o Osnaldo na prática. Microempresas geram vagas de baixo salário e baixa tecnologia, mas é o que tem para hoje. Com a qualidade do nosso ensino e consequentemente a qualidade da nossa mão-de-obra, é ilusão achar que grandes corporações vão se estabelecer aqui. No máximo, instalarão linhas de “maquiladoras”, como no México, para apertar parafusos.

    Então, acho fundamental facilitar a vida dos pequenos empresários, com menos imposto, menos burocracia, menos insegurança jurídica, menos fiscais inventando dificuldades para vender facilidades. Os empregos que esses pequenos geram são importantes não apenas em termos econômicos mas também sociais. O jovem que tem uma carteira assinada é um candidato a menos para virar bandido e um encostado a menos no Auxílio Brasil, que nosso presidente já chamou de bolsa-farelo.

    Quando a Sebrae, Sesc, Sesi, Senai, etc., é um caso típico do que disse o escritor e jornalista Jerry Pournelle: “Com o passar do tempo, toda organização burocrática se preocupa cada vez mais com seus próprios interesses e cada vez menos com as finalidades para a qual ela foi criada.” Por mim o sistema S seria doado para seus funcionários, com todo o patrimônio junto, com a condição de nunca mais receberem um tostão de dinheiro público.

  3. Prezados amigos,
    Considero brilhantes as observações feitas.

    Realmente, é como diz o Marcelo: O que temos são estes empregos de baixo investimento e rendimento, mas são muito melhor que nada. Só questiono o fato de não conseguirmos sair dessa situação em que os empregos gerados são sempre de vendedores de sanduiches ou coisa que o valha.

    Por coincidência, eu também trabalhei nas duas empresas citadas: A Philips e a Alcoa. Concordo integralmente com o Osnaldo. O que eu gostaria de ver seria empresas como estas citadas, só que de propriedade brasileira, como é o caso da Embraer.

  4. Marcelo tem uma opinião muito firme de que a moeda lastreada num bem real, sugere o ouro como solução, daria mais estabilidade. Não acredito nisso. Outros bens também oscilam e para ser viável deveria ser adotado por todo mundo, o que é impraticável. De que adiantaria o Brasil isoladamente, por exemplo, emitir moeda vinculada a uma determinada quantidade de ouro? Imagine que uma oscilação brusca do ouro, por consequência na nossa moeda, poderia levar ao caos no comércio exterior.
    “O câmbio flutuante passou a ser o padrão, e vem funcionando bem em países sérios e com economias estáveis. Nos países não tão sérios, não dá certo e transforma a economia em uma sucessão de crises”
    Essa frase no texto de Marcelo é a chave para explicar o que falta no Brasil para estabilizar nossa moeda e permitir termos Ordem e Progresso. E em outros países também.
    Marcelo, por que o Bitcoin vale perto de US$ 50.000,00? Não tem nenhum lastro. O que oferece em troca é a “segurança” do sistema blockchain e o anonimato. Pessoas pagam caro para esconder riqueza em cryptomoedas, ou esconder transações ilícitas, porque confiam no sistema. Não tem banco central, nem lastro garantindo nada.
    O que conta é a seriedade do emissor da moeda, a maior probabilidade do credor receber seus recursos. Por que as pessoas aceitam comprar um título do Tesouro Americano, que paga 1,45% ao ano, quando a inflação de 2021 nos EUA deverá ser de 6%? Esse indivíduo prefere comprar Treasuries de 10 anos do que Tesouro IPCA + 4,9 ao ano, emitido pelo Governo Brasileiro.
    E ainda tem gente que diz que o Governo atual é ótimo, que Bolsonaro é o homem do ano. Essa é a conta que mostra quão ruim é o Brasil e pior ainda sob esse Governo incompetente, mentiroso e burro.
    Se o Brasil fosse um país sério nós não estaríamos pagando um juro desse tamanho. Com todo essa diferença de ganho os investidores preferem comprar Treasuries com juro real negativo do que emprestar ao Brasil recebendo inflação mais 4,9 ao ano. Isso é a realidade. O resto é torcida de Lulla contra Bolsonaro. Duas merdas.
    Em 22 nenhum dos 2
    Abração. Bom final de ano, saúde e tudo de bom no ano novo. Para todos, bolsonaristas, lullistas e os que não tem bandido de estimação.

    • Eduardo, eu falei em ouro para ficar mais fácil de entender, mas a realidade é que nos tempos modernos os países que adotaram câmbio fixo usaram outras moedas (dólar, euro, marco alemão). No caso brasileiro, o mais viável seria o dólar. Concordo com você sobre a volatilidade do ouro, mas ainda seria melhor do que um real que não para de afundar.

      Quanto a dizer que o que falta para o câmbio flutuante funcionar no Brasil é seriedade, concordo também, mas como fazer? Explicar para o Guedes e para o Bolsonaro que eles não podem emitir dinheiro? Explicar para os governadores que eles não podem gastar o que não têm? A proposta de câmbio fixo me agrada justamente porque fornece o “como”: o estado não tem mais o poder de emitir moeda, ponto final. E funcionou em todos os países que o adotaram, salvo novas informações.

      Uma parte das minhas economias está em Tesouro IPCA+4,97% com juros semestrais. Com um IPCA de dois dígitos, estou rindo à toa.

      • “Uma parte das minhas economias está em Tesouro IPCA+4,97% com juros semestrais. Com um IPCA de dois dígitos, estou rindo à toa.”

        Eu entendo a sua colocação. Mas, bom mesmo seria se tivéssemos uma inflação menor, uma taxa de juros mais baixa, um governo com programa confiável e todo o ambiente favorável aos negócios. Menos burocracia, Justiça eficiente e respeitada. Que ao invés de colocarmos poupança em títulos, que colocássemos na produção. Infelizmente não é esse governo incapaz que vai atrair investimentos sejam domésticos ou estrangeiros.
        Nesse país que descrevo, que não se chama Brasil, o BC não teria muito trabalho para estabilizar a moeda.

        É difícil para os lunáticos entenderem que não adianta seu candidato vencer e o país afundar. Vamos insistir, sei que você está sempre tentando mostrar a realidade de uma forma bem fácil e inteligente. É pra surdo ouvir e pra cego ver. O pior cego é aquele que não quer enxergar.

        • Países como esse que você descreve, Eduardo, são pouquíssimos dentre os mais de duzentos que existem. Nem os EUA dá para colocar na lista mais. Como é um país enorme e com uma economia enorme, ainda vai durar muito, mas já está na fase da decadência.

          Na minha opinião, o futuro do mundo é obedecer à China. Que, com o passar dos séculos, também entrará em decadência e dará lugar a outro. Mas já não estaremos aqui para ver.

  5. Pingback: C EDUARDO – PATY DO ALFERES-RJ | JORNAL DA BESTA FUBANA

Deixe um comentário para C Eduardo Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *