DEU NO JORNAL

Alexandre Garcia

Exercer poder sem autorização do voto pode ser possível com propaganda do medo. Se alguém quisesse submeter um país, trataria de matar seu futuro, fechando as escolas; anular as vontades propagando o pânico; enfraquecer a cidadania, convencendo-a a se isolar em casa; tirar seu poder econômico fechando as portas do comércio, indústria e serviços. Pela propaganda maciça, assustaria as pessoas para que não recorressem a remédios preventivos e curativos mantendo viva a origem do medo, algo invisível e presente em toda parte. Como efeito colateral, arrombaria as contas públicas, com contratos milionários e propinas idem.

Faz sete meses que estamos submetidos à ditadura do coronavírus, que nos acuou, nos debilitou, nos tirou vidas, liberdade, empregos, renda – mas não nos venceu. Com o medo, simbolizado pelas imagens das covas que nos esperavam, trouxe uma paranóia coletiva que atrapalhou o raciocínio. Se consultarmos o site do Registro Civil, que tem fé pública, constatamos que no ano passado, no Brasil, no mesmo período, morreram de pneumonia 139.906 pessoas e neste ano 140.957 de Covid 19. Não houve histeria por causa da pneumonia no ano passado. Seria medo de uma doença desconhecida?

Agora milhares de médicos e cientistas subscrevem a Declaração de Great Barrington, de iniciativa de professores de Stanford, Oxford e Harvard, recomendando que quem não for de risco – idosos ou com doenças crônicas -, que saiam de casa para trabalhar e vivam vida normal; que reabram as escolas e as atividades esportivas extracurriculares. O doutor Bruno Campello demonstra que o isolamento em casa provoca de 10 a 14% mais de contaminação – portanto é mais perigoso ficar em casa que andar ao ar livre. O infectologista Ricardo Zimerman alerta que o uso de máscaras deveria se restringir a quem estiver espirrando ou tossindo.

Higiene neurótica impede que o corpo crie anticorpos. Todos sabemos que criança protegida da sujeira fica mais suscetível a doenças. O bilionário americano Howard Hughes foi vítima dessa paranóia. Vivia isolado, protegendo-se de microorganismos. Hoje o isolamento tem provocado depressão, alcoolismo, drogas, agressões, suicídios, separações, violência sexual, além de facilitar a transmissão de doenças no casulo doméstico. Cada vez mais cientistas afirma que o isolamento foi um engano. Ou seria um engodo de dimensão planetária?

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