Comentário sobre a postagem SUPREMA VERGONHA
Enesidemo Crates:
Senhor editor Luiz Berto,
eu não entendo nada do juridiquês dessas supremas excelências, mas fico conversando aqui, com os botões da minha braguilha: a Constituição brasileira é de 1988; a primeira eleição brasileira com urnas eletrônicas foi em 1996.
Mas, a primeira eleição com votos totalmente apurados em urnas eletrônicas, se a memória não me trai, foi em 2000, quando o povo de São Paulo teve que escolher entre Marta Suplicy e Paulo Maluf no segundo turno.
Aí eu pergunto aos meus botões: se o voto impresso é inconstitucional, as eleições entre 1988 e 2000 são todas nulas?
Se não são nulas, é porque o voto em papel estava conforme a constituição.
Então, por que cargas d’água o que era constitucional deixou de ser?
De 1988 pra cá a Constituição proibiu o voto impresso?
Ou foram as supremas excelências que inventaram uma mudança na Constituição?
Sabe o que eu acho?
Que ao invés de fazer suas decisões conforme a Constituição, as supremas excelências fazem a Constituição conforme o que querem decidir.
* * *
Muito bem lembrado. Quem tem botões na braguilha, com certeza, sabe de muitas coisas.
Blz de comentário. E como o Gilmar Mendes e leitor assíduo de gazeta escrota quem sabe ele mude de opinião
Repito a pergunta do texto: Então, por que cargas d’água o que era constitucional deixou de ser?
Que os fubânicos que estudaram as “coisas da lei” nos tragam a tão necessário luz sobre a questão…
Não quero dar razão às excrescências do STF, longe disso, mas eles alegam que nos comprovantes impressos virão alguns números e através destes daria para marcar o voto feito pelo número do eleitor, derrubando o sigilo do voto.
Uma desculpa que arrumaram para continuar a empulhação.
No voto escrito também dá para fazer exame de caligrafia ou fazer alguma marca que identifica o eleitor. Só que no mundo inteiro é assim.
Sempre dá para fraudar, porém o pior meio de fraude é aquele que não dá para auditar; o atual é assim.