JESUS DE RITINHA DE MIÚDO

Nesse corpo divino e sensual
Viajei até alta madrugada.

O mote abrindo hoje esta coluna é de autoria do poeta Fernando da Bodega.

Eu o recebi do tabirense Marcílio Pá Seca Siqueira, pelo WhatsApp, com os seguintes versos:

Quando eu era feliz eu dirigia
Contornando teus pontos divinais
Mapeando na mente teus sinais
Carregando prazeres na orgia
Comulei muito afago nesta via
Sinuosa e de curva acentuada
Beijo longo, gemido, mão suada
Nossos corpos inertes no final
Nesse corpo divino e sensual
Viajei até alta madrugada.

Glosando o mesmo mote, eu lhe enviei os versos meus:

Desejei viajar e acelerei
Pela mesma estrada, à exaustão,
Na boleia da cama a sensação
De que horas sublimes transportei.
Quantas vezes eu me aventurei
Na delícia que é essa estrada
Uma faixa contínua liberada
De paixão, de prazer, de amor carnal
Nesse corpo divino e sensual
Viajei até alta madrugada.

6 pensou em “DUAS GLOSAS

  1. “Jesus da gente” na boléia de caminhão pode? Claro que phode. Viaja o verso duro até alta madrugada. kkkk

    Jesus me conduz uma vez mais ‘às carreteras y jineteras’ e em seus versos sem freio em um corpo feminino, me faço uma vez mais, caminhoneiro. Versejeia prazerosamente o acariano poeta:
    Desejei viajar e acelerei
    Pela mesma estrada, à exaustão,
    Na boleia da cama a sensação
    De que horas sublimes transportei.

    Um abraço imenso ao poeta maior da gazeta escrota.

    I vamu qui vamu…

  2. O corpo divino e sensual tem a liberdade de fazer estripulias para o prazer da carna, que necessita está sempre em sintonia com o amor.

    Viva Jesus Ritinha de Miúdo com a sua glosa madrugadeira!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *