Nesse corpo divino e sensual
Viajei até alta madrugada.
O mote abrindo hoje esta coluna é de autoria do poeta Fernando da Bodega.
Eu o recebi do tabirense Marcílio Pá Seca Siqueira, pelo WhatsApp, com os seguintes versos:
Quando eu era feliz eu dirigia
Contornando teus pontos divinais
Mapeando na mente teus sinais
Carregando prazeres na orgia
Comulei muito afago nesta via
Sinuosa e de curva acentuada
Beijo longo, gemido, mão suada
Nossos corpos inertes no final
Nesse corpo divino e sensual
Viajei até alta madrugada.
Glosando o mesmo mote, eu lhe enviei os versos meus:
Desejei viajar e acelerei
Pela mesma estrada, à exaustão,
Na boleia da cama a sensação
De que horas sublimes transportei.
Quantas vezes eu me aventurei
Na delícia que é essa estrada
Uma faixa contínua liberada
De paixão, de prazer, de amor carnal
Nesse corpo divino e sensual
Viajei até alta madrugada.
“Jesus da gente” na boléia de caminhão pode? Claro que phode. Viaja o verso duro até alta madrugada. kkkk
Jesus me conduz uma vez mais ‘às carreteras y jineteras’ e em seus versos sem freio em um corpo feminino, me faço uma vez mais, caminhoneiro. Versejeia prazerosamente o acariano poeta:
Desejei viajar e acelerei
Pela mesma estrada, à exaustão,
Na boleia da cama a sensação
De que horas sublimes transportei.
Um abraço imenso ao poeta maior da gazeta escrota.
I vamu qui vamu…
Sou teu fã, Sancho.
Acabei de saber:
Irei à Sampa no começo de março
Marquemos um café.
Duas feras.
Obrigado, Assuero!
O corpo divino e sensual tem a liberdade de fazer estripulias para o prazer da carna, que necessita está sempre em sintonia com o amor.
Viva Jesus Ritinha de Miúdo com a sua glosa madrugadeira!
Bora, Ciço!
Feliz o homem que encontra uma estrada assim.
Né não?