Glosando um mote do poeta Dedé Monteiro:
No punho da minha rede
Deixei um nó por lembrança.
Parti de lá muito cedo
Mesmo me achando inseguro
Em busca do meu futuro
Encarei o tal degredo
O destino com seu dedo
Cutucou minha esperança
Quebrei a ponta da lança
Da saudade na parede
No punho da minha rede
Deixei um nó por lembrança.
Deixei meu lar e meus pais
Chorosos lá no terreiro
Me fiz de forte guerreiro
Pra não escutar seus ais
Hoje estou longe demais
Mesmo assim a dor me alcança
E toda noite ela avança
Com insaciável sede
No punho da minha rede
Deixei um nó por lembrança.
Parabéns, grande poeta Wellington Vicente, pela bela postagem “DEIXEI UM NÓ POR LEMBRANÇA.”, glosando um mote do poeta Dedé Monteiro!
O Mote é belíssimo e suas glosas estão à altura! Lindíssimas!!!
Um abraço.
Mandei pra Dedé
Estimado poeta Wellington Vicente,
Parabéns pelas recordações. São reminiscências desse quilate que fazem com que a gente nunca esqueça do passado, principalmente quando envolvem nossos queridos pais, quem primeiro nos ensinaram o valor do caráter e do trabalho.
Ótima semana!
Obrigado a todos os amigos pelos comentários e, vindo de Dedé Monteiro, “Num tem a parêia”!