DEU NO JORNAL

Leonardo Coutinho

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e da China, Xi Jinping, se encontram em Pequim

No início de março, uma notícia maravilhosa incandesceu o coração revolucionário de alguns. A epidemia de coronavírus, que já paralisava o mundo e colocava em risco a vida de milhões de pessoas, estava com os dias contados. Cuba havia descoberto uma vacina. A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), que por sinal é médica, vibrou: “Viva o povo cubano!”. O ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania) vislumbrou os presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro se curvando diante dos socialistas cubanos. E o destacado administrador de imóveis Guilherme Boulos (Psol) não perdeu a oportunidade: “De tanto gritarem ‘vai pra Cuba’ acabarão indo todos…”.

A descoberta não passava de uma ficção gestada dentro da máquina de propaganda cubana. Aliás, mais uma mentira entre as várias que fazem de Cuba uma ilha da fantasia.

Quem, por exemplo, nunca ouviu que Cuba tem os melhores indicadores de saúde do continente? Segundo as estatísticas oficiais cubanas, as taxas de mortalidade infantil da ilha são mais baixas que as dos Estados Unidos e do Canadá. Um milagre que se explicaria pelo espírito revolucionário de seus médicos diante da escassez de insumos provocado pelo bloqueio econômico que a ilha sofre (sobre o qual tratarei mais adiante).

Um estudo publicado em 2018 desvendou a engenharia dos maravilhosos números cubanos. O sistema de registro de óbito em Cuba recorre a uma artimanha grotesca. Mortes neonatais, que são aquelas registradas na primeira semana de vida da criança, são cadastradas como sendo fetais. Ou seja, como tendo ocorrido antes ou durante o parto.

Ou seja: um número importante de óbitos ocorridos nos primeiros dias de vida dos cubaninhos simplesmente desaparece. Ou melhor aparecem em um tipo de estatística bem conveniente para ilha e que quase ninguém presta atenção. A taxa de mortes fetais está entre uma das mais altas do mundo, chegando a ser seis vezes maior que a neonatal.

Esse número é impactado por uma prática assombrosamente tolerada pelo mundo. Para prevenir um impacto negativo nos números de saúde, o regime impõe o mais amplo programa de abortos forçados do planeta. Em Cuba são realizados 72,8 abortos para cada 100 nascimentos. Entre os motivos que levam o Estado a decidir interromper uma gestação é a identificação no pré-natal de gestações de riscos ou fetos com poucas chances de sobrevivência. Mas além dessa explicação, Cuba usa a interrupção massiva de gestações como método anticonceptivo. Algo tão trivial que alguns médicos chegam a comparar com uma “vacina contra gripe”.

Matando os bebês ainda no ventre das mães, Cuba mantém a boa imagem de suas estatísticas de saúde.

No ano passado, o regime cubano anunciou ter 100.000 médicos ativos em seus quadros. O que daria a ilha a maior proporção médico por 1.000 habitantes em todo planeta. Nada mais nada menos que nove. O triplo que disponível nos desenvolvidos Canadá, Reino Unido e França. O dobro do registrado na Finlândia, Alemanha e Austrália. Um espetáculo.

A conta, entretanto não leva em consideração que metade do contingente não está na ilha servindo aos cubanos. Esses médicos formam o principal produto de exportação de Cuba e prestam serviços em dezenas de países gerando receitas bilionárias para o regime, que em casos mais extremos chega a confiscar 90% dos salários.

No Brasil, a semiescravidão levava o nome de “Programa Mais Médicos para o Brasil” criado em 2013 pela então presidente Dilma Rousseff em conluio com Organização Panamericana de Saúde (Opas), que pela intermediação do contrato embolsava 5% do salário dos mais de 15.000 médicos que passaram pelo Brasil.

A OPAS, por sinal é a entidade que dá o selo de qualidade para os números fajutos de Cuba. Braço da Organização Mundial de Saúde, a entidade não se difere da OMS. É uma colcha de retalhos composta por representantes indicados pelos estados membros. Imagine só que beleza.

Geralmente interpretados como entidades de onde se emana o que há de melhor, organismos como a Opas, a OMS, FAO e a própria Organização das Nações Unidas foram transformadas em cabides de emprego de luxo para diplomatas e amigos do poder.

A Bolívia de Evo Morales teve por anos uma amante de um dos ministros lotada em Nova York. Maduro despachou para ONU a filha mais velha de Hugo Chávez. Em 2017, o Brasil “vendeu” o voto em favor do polêmico Tedros Adhanom Ghebreyesus pelo direito de indicar alguém para uma das diretorias.

Nesta semana, o presidente Donald Trump anunciou a suspensão dos repasses americanos para OMS devido às falhas da entidade, mas em evidente retaliação ao alinhamento cada vez mais evidente de organização com os interesses chineses. Um erro.

Os Estados Unidos deveriam usar o poder financeiro que têm dentro dessas organizações. OMS, Opas e suas congêneres funcionam à base de dinheiro – para pressionar para um ajuste de proa dessas entidades. E não só os EUA. Trump deveria ser capaz de liderar uma reforma dos sistemas multilaterais que capengam em um mundo muito diferente daquele que emergiu do pós-guerra.

E se Trump insistir no remédio errado tenderá a ajudar a China na sua marcha para o Ocidente.

No início da semana, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, avançou sobre a sucursal da Opas no Brasil para tratar de “ações conjuntas” na região. Ele não avisou quais seriam, mas sua conta pessoal no Twitter exaltou a competência de Cuba em lidar com a epidemia.

Cuba é um estado parasita que não é capaz de seguir em frente sem um patrono. Foi assim durante três décadas em que foi sustentada pela então União Soviética. Quase veio a colapso nos anos 90 em uma década de solidão que ganhou o nome de “período especial”. Depois, passou a ser alimentada por Hugo Chávez que desviava os petrodólares do povo venezuelano para encher os bolsos do regime castrista. Chegou a enviar a título de doação/pagamento pelos serviços dos médicos-escravos 100.000 barris diários de petróleo para os Castro.

Quando as coisas ficaram ruins para os chavistas, que em 2012 mergulharam na em uma espiral de crise que os trouxe ao colapso atual, Cuba colou no Brasil. Embolsou bilhões de dólares surrupiados dos médicos escravizados no Brasil. Como a torneira fechou no final de 2018, a ilha voltou os olhos para o Oriente. A China está se consolidando como a nova babá dos gerontocratas cubanos. Ou tecnicamente falando, o novo “Estado hospedeiro”.

Cada vez mais influente nos sistemas internacionais, Pequim vê em Cuba um “porto” para ampliação de influência na região. Para Cuba uma redenção, para China uma oportunidade. A exportação de médicos é um poderoso instrumento da “diplomacia” dos dois países. Para Cuba, nutre a ilusão de que a ilha é um celeiro educacional. Para China, uma forma de limpar a imagem arranhada pela flagrante responsabilidade no alastramento do coronavírus pelo mundo.

O parasita não vive sem um hospedeiro. Não enfrentar a questão de forma correta só permitirá que o problema se agrave e se alastre. O tempo está acabando. Se o Ocidente não entender e agir de forma inteligente, o contágio será inevitável e poderá não restar mais vagas na UTI.

11 pensou em “CUBA, O REGIME PARASITA, ENCONTROU UM NOVO HOSPEDEIRO: A CHINA

  1. Agora foi phodda!!! O Goiano terá que passar longa noite de insônia para fazer texto esclarecedor, explicando a todos nós os erros cometidos no texto acima e nos PROVANDO as maravilhas que só podem ser encontradas nos paraísos comunistas (Cuba, Nicaragua, Venezuela, Coreia do Norte). Ando encafifado, com a pulga atrás da orelha esquerda tentando saber se a peronista Agentina brevemente poderá ser admitida no seleto rol paradisíaco.

  2. O regime-carrapato seguirá vivendo às custas dos outros, ao menos enquanto encontre quem lhe forneça o liquido vital. Não consegue sequer alimentar seu povo sem receber ajuda externa.
    A utopia virou distopia faz tempo,
    pero, “…la revolución sigue fuerte…” no es así, amigo Sancho?

    • la revolución sigue fuerte…
      E como diria o velho Fidel: Vamos bien!!!

      Vamos bien mi Venezuela… Un día gritaremos SOMOS LIBRES!!!!
      Vamos bien mi Cuba… Un día gritaremos SOMOS LIBRES!!!!
      Vamos bien mi Nicaragua… Un día gritaremos SOMOS LIBRES!!!!
      Vamos bien mi Brasil… Hoy SOMOS LIBRES!!!!

      Tarciso, Tarciso, estamos phuddiddos!!! Mas (maldito mas), a turma de Venezuela, Cuba, Argentina e Nicarágua está bem mais…

      • Van bien hermanos venezolanos, cubanos, argentinos, nicaraguenses: la Libertad está a la vuelta de la esquina… Un poquito más.

        ¿Puede Brasil terminar tan mal como ellos?

  3. “…. diante da escassez de insumos provocado pelo bloqueio econômico que a ilha sofre”.

    A ONU possui hoje 193 Países-membros, inclusive Cuba.

    Se Cuba sofre bloqueio econômico de um (1), restam 191 para fazer negócios.

    Quanto a essa estória do embargo americano ser culpado do “miserê” cubano, ainda há (fora do círculo esquerdopata e esquerdopeteta) alguns ignorantes ou mal-informados, em que nisso acreditam.

    Obs.: Quando eu uso a palavra “ignorante”, eu não estou chamando ninguém de “burro” e seus assemelhados.
    Ignorante é quem ignora, ou seja, quem não tem conhecimento de algo. Todos e todas nós somos ignorantes em algo.

    Esclarecido?

    Voltemos, então, ao assunto.

    Na época da guerra-fria, na ânsia de justificar o injustificável (modelo seguido religiosamente pelos neo-comunistas de hoje, ou qualquer o nome que eles se apelidem para encobrir a sua ideologia), a KGB (serviço secreto soviético) reuniu os seus maiores especialistas – em propaganda de todo o tipo – e inundou o planeta, maciça e massivamente, com suas estórias de contos de fada e da carochinha sobre o “paraíso soviético”, que se fariam presentes em todos os lugares onde seus tentáculos alcançavam, na base de “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.

    Era a forma de encobrir as verdades do que aconteciam diuturnamente nos inventados “paraísos”, ou seja, a escravidão dos povos, os expurgos, os fuzilamentos dos “camaradas” que não serviam mais, os assassinatos em massa de populações inteiras, os aprisionamentos ilegais e degredos infindáveis para os “gulags”, a falta de alimentos pela perda de colheitas inteiras, as filas quilométricas para comprar uma batata, enfim toda a sorte de erros homéricos, de malefícios terríveis e de atrocidades inauditas que – segundo dados conhecidos oficialmente – tiveram como conseqüência mais de 100 milhões de mortos, em todo o mundo comunista.

    Alias – e não deixem de ler!!! – para conhecer a fundo o que foi (e é!!!) a verdadeira história do comunismo (uma tragédia de dimensão planetária!!!) – desde a implantação criminosa da revolução bolchevique, e seus autores e atores – há uma edição em .pdf de “O LIVRO NEGRO DO COMUNISMO” (1999 – 381 páginas) em:

    https://sumateologica.files.wordpress.com/2009/09/o-livro-negro-do-comunismo-crimes-terror-e-repressao.pdf

    E, para coroar o êxito da sua propaganda, os especialistas da KGB criaram uma idéia-sentimento poderosíssima, pois é a que há mais tempo persiste, resiste e se espalha, desde aquela época e em todo o mundo, e que para descobrirmos qual é não há o que pensar muito.

    Quem pensou no anti-americanismo, acertou em cheio, ou seja, de que tudo que acontece de ruim, de mau, de mal, de pior, de horrível – aí cada um(a escolhe o seu adjetivo – no mundo foi, é ou será (sempre) por culpa dos americanos, não importa quando, nem onde, nem o porquê, nem o quê.

    Como se vê, eles conseguiram desconstruir a história: o que era uma imundície transformou-se em uma pureza, e vice-versa.

    Não estou escrevendo aqui para defender, ou para acusar povo nenhum, muito menos os americanos, os russos, os cubanos, etc….

    Aliás, a maior idiotice e/ou burrice é carimbar um povo, pelos erros dos seus governantes, usando expressões do tipo: “eu não gosto”, “eu tenho raiva”, “eu não suporto”, “eu odeio” … alemão porque são uns nazistas, … russo porque são tudo comunista, … venezuelano porque são tudo bolivariano, … americano porque são tudo isso ou aquilo de ruim, … cubano porque são castristas; e, assim, “ad infinitum”.

    Todo povo tem suas características, diferentes ou iguais as nossas, assim como tem pessoas boas e ruins.

    É tragicômico o ambivalente sentimento em relação aos americanos; por um lado os odeiam, por outro não podem passar sem os seus produtos, seus sonhos de um dia ir morar lá, ou ir a Disneylândia, ou ir a Nova York fazer compras (Vide Manoela Dávila e outras excrescências), ou ouvir suas músicas, ou ver seus filmes, ou ter seus carros, ou suas motos, et caterva.

    Sem contar, a mania de inglesar, absurdamente, a língua, dar nomes ingleses aos filhos e filhas, ao seus produtos, as suas, as suas firmas, e outros besteiróis.

    Em síntese, odeiam os americanos, mas querem ter tudo que eles têm.

    Com essas armas propagandísticas – mentiras, mitos, sofismas, lendas, ilusões, ou seja, toda a sorte e tipo de inverdades – conseguiram (e, ainda, conseguem!!!) ludibriar, iludir, catequizar, convencer e converter um grande número de ignorantes, de incautos, de desinformados, de inocentes úteis, além da maioria absoluta dos idiotas, dos debilóides, dos “burros”, dos mal-intencionados, dos parasitas – que, por isso mesmo, tornaram-se (e, ainda, tornam-se) os passados, os presentes e os futuros crentes fanáticos da religião marxista.

    Sim, o marxismo – para a maioria absoluta dos seus adeptos – está além de uma ideologia; indiferentes a todos os fatos que o contradizem, ele progrediu como fé absoluta.

    E, daí, também, graças aos militontos do zoo global (com fanatismo impregnado nos genes), crentes deslumbrados com as invencionices grandiloqüentes existentes no tal de “paraíso comunista”, e na base de “num conto, cada um põe um ponto”, a maior parafernália de mentiras da história tornou-se um conjunto de verdades indiscutíveis, e como uma praga virulenta, passou a infectar e “emburrecer” os “fracos-das-idéias”, por onde passava e passa.

    Entendido o “modus-operandi” dos esquerdopatas e esquerdopatetas de todas as épocas, voltemos a Cuba de 61 anos para cá.

    Então analisemos as histórias verdadeiras e os fatos reais, isto é, os não-forjados pela propaganda marxista, ou seja, lá o que for o apelido que lhe dão, pois como se diz por estes rincões:

    “O bicho ruim perde o pelo, mas não deixa de ser ruim”.

    1º – Será que os Estados Unidos são o único país da Terra que qualquer nação do mundo pode negociar?
    Conversa fiada!!!
    Segundo a ONU, há 193 países-membros. Logo, eliminando os EEUU, sobram 191, sendo deles várias potências econômicas, com quem Cuba poderia fazer transações, ou seja, exportar e importar.

    2º – Enquanto existia a URSS, para quem os Castro e seus asseclas mostravam a bunda e ofereciam os seus “furicos”, eles estavam e eram “fodidos, mas bem pagos”, pois tudo, mas tudo mesmo, vinha dos soviéticos – desde alimentos, transporte, petróleo e derivados, armamento, vestuário, etc., etc., etc., …

    E, inclusive muitíssimo dinheiro, de cuja soma uma parte ficava em Cuba (ou seja, nos bolsos dos ditos) e o resto era para financiar os movimentos rebeldes, as guerrilhas, os partidos comunistas, os líderes de tudo isso (que, também, ficavam com a sua parte) – no mundo inteiro.

    Resumindo: Enquanto os “vivarachos” da tal de revolução se refestelavam (e, ainda, se refestelam) no “bem-bom”, nas suas mansões tomadas das “elites”, a produção cubana começou a cair vertiginosamente – até tornar-se quase nada, pois a primeira coisa que esses “salafrários” fizeram – e que é dogma entre eles – foi estatizar todos os ramos do processo produtivo, e assim, dar emprego aos, normalmente incompetentes, leais “cumpanheirus”: parentes, amigos, conhecidos, partidários, enfim a toda essa malta parasita e parasitária que orbita o poder.

    E o povo – sempre massa-de-manobra – “que se vire” e se contente com as sobras, com as migalhas que caem das mesas dos banquetes dos seus, agora, senhores absolutos de suas miseráveis vidas.

    Fidel mandou matar, de saída – em julgamentos sumaríssimos – 9.479 pessoas.

    Estima-se que os mortos do regime cheguem a muito mais de 17.000.

    A perseguição política, sempre foi implacável, a ponto de em 1978, havia entre quinze e vinte mil presos políticos em Cuba, número que subiu para cerca de 112 mil em 1985, isto é, na época, 1 em cada 100 cubanos estava nas masmorras, por não aceitar a ditadura dos Castro e seus e suas asseclas.

    Esse regime de terror, aliado a uma sórdida lavagem cerebral que começa – muito cedo – nas escolas, e a total falta de contato o mundo exterior (como o é em todo o regime comunista!!!), fez (e faz) com que as gerações subseqüentes se criassem (e se criem) totalmente marionetizadas, isto é, sem vontade própria, obedientes as ordens dos seus donos absolutos – “los hermanos Castro” e seus asseclas.

    Mesmo assim, em 2006 – ou seja, há apenas 14 anos, ainda havia, segundo a Anistia Internacional, entre oitenta mil e oitenta mil e quinhentos prisioneiros políticos na ilha.

    Hoje, cerca de 4 milhões e 800 mil cubanos – ou seja – 1 em cada 3 cubanos pertencem às “milícias armadas populares para defesa da revolução”.

    Também, cerca de 9 milhões e 600 mil cubanos – ou seja, 2 em cada 3 cubanos – são membros do comitê de defesa da revolução de seu quarteirão, de sua vila, de sua aldeia , dirigido por um “presidente, um responsável pela vigilância e um responsável ideológico”.

    Além de seu papel de vigilância “dos inimigos da revolução e dos anti-sociais”, os cerca de 130 mil comitês que controlam o país “constituem uma grande força de impulsão para mobilizar o bairro por ocasião das reuniões e desfiles para defesa da revolução”, afirmam os textos oficiais.

    E ai de quem murmurar e/ou cochichar um inocente desagrado ou uma natural queixa pelo que está passando, e que seja ouvido pelos inúmeros delatores que estão em todo lugar, até no seio de sua família.

    Imediatamente, será aprisionado, levado a presença de um “júri revolucionário” que existe em cada aldeia, vila, ou quarteirão das cidades, onde será obrigado/a a assinar (normalmente sob tortura) uma confissão pré-escrita admitindo o seu crime hediondo, como “traidor da revolução”, ou “espião americano”, ou “agente da CIA”, e depois condenado/a a uma pena mínima de 25 a 30 anos de prisão.

    Daí será atirado/a no chão sujo de um cubículo imundo e infecto, sem iluminação nenhuma, sem cama nem cobertas, tendo como companhia ratos, baratas e piolhos.

    E, ainda sofrerá abusos sexuais dos guardas e/ ou dos outros detentos.

    De qualquer maneira, lá ficará esquecido de todos e de tudo, recebendo – no máximo uma caneca diária de uma sopa rala, até – literalmente – aos poucos, adoecer, enlouquecer e apodrecer.

    Se for do sexo feminino, também sofrerá, todos os dias, toda a sorte de estupros e abusos sexuais, por parte dos guardas da prisão.

    Se engravidar, terá que abortar.

    Até que, não tendo mais atrativos, será também abandonada à própria sorte, como todas as outras detentas.

    Ao morrer, terá o seu corpo atirado para fora das muralhas; se o lugar for seco, será devorado/a pelos cães e pelos urubus; se for a beira-mar, desaparecerá na boca dos peixes e/ou dos tubarões.

    E, a sua família e/ou os seus parentes, após a sua prisão, nunca saberão o que lhe aconteceu, e nem se animarão a indagar, pois serão considerados cúmplices, e terão a mesma sorte.

    Solução para os familiares e parentes: fugir, imediatamente, para algum lugar, bem remoto no interior – trocando de nome, mas tendo sempre algum delator ao seu redor – ou para fora do país, sujeito a morrer no mar.

    É só pesquisar nos vídeos do YouTube, e/ou nos jornais da América Central ou em espanhol da Flórida, e/ou em outros sites dedicados ao assunto, que mesmo alguém não entendendo tudo, o pouco que for possível compreender já é de se horrorizar ao ouvir e/ou ler os relatos dos sobreviventes fugidos da “Isla-Carcel” (Ilha-Cárcere) que tornou-se Cuba, nos últimos 61 anos, e que conforme o lado da ilha de que fugiram, os sobreviventes foram/vão parar na Flórida, ou no México, ou em algum país da América Central.

    O que dói, também, é que apenas 7 a 8 em cada 10 fugitivos cubanos (“marielitos” – nos anos 80, e “balseros – nos anos 90 em diante) sobreviveram, na sua aventura mar afora.

    O motivo das mortes mais comuns foi a fome, a sede, a insolação, a precariedade das embarcações improvisadas – que facilmente se desmancham e afundam.

    Além disso, havia, e há, os tiros disparados pelas lanchas e aviões de patrulha cubanos, e os tubarões – abundantes naquelas águas, que devoravam os infelizes, que na ânsia de fugir, e não tendo como ficar dentro das jangadas, aceitavam ir semi-submersos, perdurados nas beiradas das embarcações.

    Assim mesmo, muito mais de 2 milhões de cubanos conseguiram se auto-exilar nesses 61 anos, ou seja 1 em cada 7 cubanos conseguiu fugir da “Isla-Cárcel”.

    Mas, infelizmente, muitos morreram na tentativa.

    Mas a maioria das pessoas continua a acreditar que Cuba sempre foi uma ilha pobre das Antilhas, e que, depois da revolução, poderia ter-se tornado uma “maravilha”, se não fosse “o criminoso e covarde embargo americano”.

    Pois, vou lhes demonstrar, com alguns fatos e dados históricos, fáceis de conferir a sua veracidade em livros, em jornais cubanos da Flórida (“Miami Herald” em edição extra, em 01/01/2019 – sobre os 60 anos da revolução cubana) e/ou na Internet, o que era Cuba antes da revolução dos Castro.

    ESSES SÃO OS FATOS QUE OS ESQUERDOPATAS E ESQUERDOPATETAS NÃO DEIXAM A MÍDIA AMESTRADA PUBLICAR, SOBRE A CUBA DE ANTES DA TAL DE REVOLUÇÃO

    – A primeira nação da América luso-espanhola, incluindo a Espanha e Portugal, que utilizou máquinas e barcos a vapor foi Cuba, em 1829.

    – A primeira nação da América Latina e a terceira no mundo (atrás da Inglaterra e dos EUA), a ter uma ferrovia foi Cuba, em 1837.

    – Foi um cubano que primeiro aplicou anestesia com éter na América Latina, em 1847.

    – A primeira demonstração, a nível mundial, de uma indústria movida a eletricidade foi em Havana, em 1877.

    – Em 1881, foi um médico cubano, Carlos J. Finlay, que descobriu o agente transmissor da febre amarela e definiu sua prevenção e tratamento.

    – O primeiro sistema elétrico de iluminação em toda a América Latina (incluindo Espanha e Portugal) foi instalado em Cuba, em 1889.

    – Entre 1825 e 1897, entre 60 e 75% de toda a renda bruta que a Espanha recebeu do exterior vieram de Cuba.

    – Antes do final do Século XVIII, Cuba aboliu as touradas por considerá-las “impopulares, sanguinárias e abusivas com os animais”

    – O primeiro bonde que circulou na América Latina foi em Havana em 1900.

    – Também em 1900, antes de qualquer outro país na América Latina, foi em Havana que chegou o primeiro automóvel.

    – A primeira cidade do mundo a ter telefonia com ligação direta (sem necessidade de telefonista) foi em Havana, em 1906.

    – Em 1907, estreou em Havana o primeiro aparelho de Raios-X, em toda a América Latina.

    – Em 1913 (19 de maio), quem primeiro realizou um voo – por sobre o mar, em toda a América Latina – foram os cubanos Agustin Parla e Rosillo Domingo, entre Cuba e Key West (EEUU), que durou uma hora e quarenta minutos.

    – O primeiro país da América Latina a conceder o divórcio a casais em conflito foi Cuba, em 1918.

    – O primeiro latino-americano a ganhar um campeonato mundial de xadrez foi o cubano José Raúl Capablanca, que, por sua vez, foi o primeiro campeão mundial de xadrez nascido em um país subdesenvolvido. Ele venceu todos os campeonatos mundiais de 1921-1927.

    – Em 1922, Cuba foi o segundo país no mundo a abrir uma estação de rádio e o primeiro país do mundo a transmitir um concerto de música e apresentar uma notícia pelo rádio.

    – A primeira locutora de rádio do mundo foi uma cubana: Esther Perea de la Torre.

    – Em 1928, Cuba tinha e 61 estações de rádio, 43 deles em Havana, ocupando o quarto lugar no mundo, perdendo apenas para os EUA, Canadá e União Soviética.

    – Em 1929, Cuba foi a primeira no mundo em número de estações de rádio por população e área territorial.

    – Em 1930, Havana tinha, proporcionalmente, mais emissoras de rádio que Nova Iorque

    – Em 1937, Cuba decretou – pela primeira vez na América Latina, a jornada de trabalho de 8 horas, o salário mínimo e a autonomia universitária.

    – Em 1940, Cuba foi o primeiro país da América Latina a ter um presidente da raça negra, eleito por sufrágio universal, por maioria absoluta, quando a maioria da população era branca. Ela se adiantou em 68 anos aos Estados Unidos.

    – Em 1940, Cuba adotou a mais avançada Constituição de todas as Constituições do mundo. Na América Latina foi o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres, igualdade de direitos entre os sexos e raças, bem como o direito das mulheres trabalharem.

    – O movimento feminista na América Latina apareceu pela primeira vez no final dos anos 30 em Cuba. Ela se antecipou à Espanha em 36 anos, que só vai conceder às mulheres espanholas o direito de voto, o posse de seus filhos, bem como poder tirar passaporte ou ter o direito de abrir uma conta bancária sem autorização do marido, o que só ocorreu em 1976.

    – Em 1942, um cubano se torna o primeiro diretor musical latino-americana de uma produção cinematográfica mundial e também o primeiro a receber indicação para o Oscar norte-americano. Seu nome: Ernesto Lecuona.

    – O segundo país do mundo a emitir uma transmissão pela TV foi Cuba em 1950. As maiores estrelas de toda a América iam à Havana para atuarem nos seus canais de televisão.

    – O primeiro hotel a ter ar condicional em todo o mundo foi construído em Havana: o Hotel Riviera em 1951.

    – O primeiro prédio construído em concreto armado em todo o mundo ficava em Havana: O “Focsa”, em 1952.

    – Em 1948, o escritor cubano de novelas Félix Caignet cria a radionovela com “O Direito de Nascer”. Foi um imenso sucesso, que teve traduções e reedições em muitos países do mundo, inclusive no Brasil, Consagrou-se como o primeiro grande clássico mundial da história da rádio e teledramaturgia.
    (Em 1951, no Brasil, como radionovela foi produzida e apresentada pela Rádios Nacional do Rio de Janeiro e a de São Paulo. Foi o maior fenômeno de audiência em radionovelas em toda a América Latina. Foram quase três anos de irradiação, com Paulo Gracindo emocionando o Rio de Janeiro e Walter Foster, no estado de São Paulo, ao darem voz ao protagonista, Albertinho Limonta.
    Depois, como a nossa primeira telenovela de sucesso, foi produzida e exibida pelas extintas TV Tupi do Rio e de São Paulo, às 21h30, de 07/12/1964 a 13/08/1965, tendo 160 capítulos. Mais tarde, em 1978, pelas mesmas emissoras de TV. Por último, em 2001, pelo SBT).

    – Em 1954, Cuba tinha uma cabeça de gado por pessoa. O país ocupava a terceira posição na América Latina (depois de Argentina e Uruguai) no consumo de carne per capita.

    – Em 1955, Cuba é o segundo país na América Latina com a menor taxa de mortalidade infantil (33,4 por mil nascimentos).

    – Em 1956, a ONU reconheceu Cuba como o segundo país na América Latina com as menores taxas de analfabetismo (apenas 23,6%). As taxas do Haiti eram de 90%; e Espanha, El Salvador, Bolívia, Venezuela, Brasil, Peru, Guatemala e República Dominicana 50%.

    – Em 1957, a ONU reconheceu Cuba como o melhor país da América Latina em número de médicos per capita (1 por 957 habitantes); com o maior percentual de casas com energia elétrica, depois o Uruguai; e com o maior número de calorias (2870) ingeridas per capita.

    – Em 1958, Cuba é o segundo país do mundo a emitir uma transmissão de televisão a cores.

    – Em 1958, Cuba é o país da América Latina com maior número de automóveis (160.000, um para cada 38 habitantes). Era, também quem mais possuía eletrodomésticos, com o maior número de quilômetros de ferrovias por km2 e o segundo no número total de aparelhos de rádio.

    – Ao longo dos anos 50, Cuba detinha o segundo e terceiro lugar em internações per capita na América Latina, à frente da Itália e mais que o dobro da Espanha.

    – Em 1958, apesar da sua pequena extensão e possuindo apenas 6,5 milhões de habitantes, Cuba era 29ª economia do mundo.

    – Em 1959, Havana era a cidade do mundo com o maior número de salas de cinema (358) batendo Nova York e Paris, que ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

    E depois o que mais aconteceu?

    AÍ VEIO A TAL DE REVOLUÇÃO…

    Eis algumas frases dos “lobos em pele de cordeiro”:

    Do Fidel Castro:

    1. “O poder não me interessa.
    Depois da vitória, quero regressar à minha cidade e retomar minha profissão de advogado.” [em entrevista ao jornalista Herbert Matthews, do NYT, 1957]

    2. “Jamais poderemos nos tornar ditadores. (…)
    Eu sou um homem que sabe quando é preciso ir embora.” [em 08/01/1959, no 1º discurso após sua entrada triunfal em Havana – in “A Ilha do doutor Castro”, pag. 21]

    3. “Cá entre nós, Cuba é muito pequena para mim.
    Por isso, mesmo se de fato sou um comandante como chefe da revolução, nem sempre quis aceitar a responsabilidade pelo governo.
    Minha aspiração suprema é sentar-me a uma mesa para governar o mundo inteiro junto com o norte-americano, o russo e o chinês.
    Eu, como representante do bloco das nações latino-americanas.” [confidência ao padre jesuíta Alberto de Castro y Rojas – in “A Ilha do doutor Castro”, pag. 26]

    Do “herói” (“CHE”), ícone dos idiotas úteis:

    1. “Fuzilamentos?
    Sim, fuzilamos e continuaremos fuzilando sempre que necessário.
    Nossa luta é uma luta [dedicada] à morte.”

    2. “O negro indolente e sonhador gasta seu dinheirinho em qualquer frivolidade ou diversão, ao passo que o europeu tem uma tradição de trabalho e de economia que o persegue até estas paragens da América e o leva a progredir.”

    3. “Meus amigos só são amigos quando eles pensam ideologicamente como eu.”

    4. “O ódio como fator de luta.
    O ódio intransigente ao inimigo, que impulsiona além das limitações naturais do ser humano e o converte em uma efetiva, seletiva e fria máquina de matar.
    Nossos soldados têm que ser assim.”

    5. “Há que levar a guerra até onde o inimigo a leve:
    à sua casa, aos seus lugares de diversão;
    fazê-la total.
    Há que impedir-lhe de ter um minuto de tranquilidade, um minuto de sossego… atacá-lo onde quer que se encontre; fazê-lo se sentir uma fera acossada por cada lugar que transite.”

    6. “Se qualquer pessoa tem qualquer coisa boa para dizer sobre o governo anterior, para mim é bom o suficiente matá-la.
    Asseguro a vocês que se [Jesus] Cristo cruzasse meu caminho eu faria o mesmo que Nietzsche: não hesitaria em esmagá-lo como um verme.”

    7. “Os jovens devem aprender a pensar e agir em massa.
    É criminoso pensar como indivíduos.”

    8. “Como é que tu podes ter o livro dessa bicha na embaixada?”

    9. “Para mandar homens para o pelotão de fuzilamento, não é necessário nenhuma prova judicial …
    Estes procedimentos são um detalhe arcaico burguês. Esta é uma revolução!
    Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar motivado pelo puro ódio.
    Nós temos que criar a pedagogia do Paredão!”

    10. “Os comunistas são o primeiro escalão da espécie humana.”

    11. “Eu não preciso de provas para executar um homem.
    Eu só preciso saber que é necessário executá-lo! ”

    12. “Louco de fúria, mancharei de vermelho meu rifle estraçalhando qualquer inimigo que caia em minha mãos!
    Com a morte de meus inimigos preparo meu ser para a sagrada luta, e juntar-me-ei ao proletariado triunfante com um berro bestial!”

    13. ““Para mandar homens para o pelotão de fuzilamento, não é necessário nenhuma prova judicial …
    Estes procedimentos são um detalhe arcaico burguês.
    Esta é uma revolução!”

    14. “O que nós afirmamos é que devemos proceder ao longo do caminho da libertação, mesmo que isso custe milhões de vítimas atômicas”.

    • Adail, Adail, aí é sacanagem com o Goiano. Fubânicos de meu Brasil varonil, não façam textos tão longos, pois provocam formigamento incontrolável no parisino, que começa a teclar desesperadamente a defesa inconsteste da sua amada esquerda.
      Contagem regressiva para textão do goiano: 10, 9, 8,7,6,5,4,3,2,1…

      • 1) Che Guevara não disse que a luta deles era uma luta dedicada à morte, mas, sim, que era uma luta até à morte.
        O discurso dele na O|NU pode ser visto aqui:
        https://www.youtube.com/watch?v=Ot0UjQUhr9g
        2) Há verdades e distorções no texto, como acreditar que Cuba podia comerciar livremente com outros 191 países. Os países alinhados com os Estados Unidos participam do embargo.
        Desde 1992, a Assembléia Geral da ONU aprova uma resolução não-vinculativa que condena o impacto contínuo do embargo e o declara violando a Carta das Nações Unidas e o direito internacional. Em 2014, de 193 nações, 188 países votaram a favor da resolução, os Estados Unidos e Israel votaram contra e três países insulares do Pacífico (Palau, Ilhas Marshall e Micronésia) se abstiveram. O Brasil têm votado desde 1992 até 2018 a favor da resolução. Em 2019, o governo brasileiro mudou a posição diplomática e votou contra.
        3) O discurso anticomunista é uma aberração em um mundo cada vez mais distante de seguir o caminho do comunismo. Contudo, tem sido eficaz para fazer com que os tolinhos acreditem nesse fantasma e apoiem qualquer um que diga que vai lutar contra essa ameaça. É como a direita tem tomado e mantido o poder nos países em que as políticas humanitárias de esquerda a mantinha de fora.
        4) A experiência cubana é deles, do povo cubano, eles que decidam se querem continuar sob o regime comunista ou se derrubam o governo e voltam a viver o paraíso que, segundo o texto do Adail, era Cuba antes da revolução da Sierra Maestra. É estranho que se era tão bom Fulgêncio Batista foi derrubado e o regime, com Fidel à frente, tenha se mantido por tanto tempo, mesmo com o poderio dos Estados Unidos tentando miná-lo.
        5) Eu sou contra qualquer regime ditatorial, violento, desumano e criminoso, seja comunista ou neoliberal.
        6) Eu não sei nada de Cuba, nunca fui lá. O que sei é o que se consegue de informações da imprensa, de filmes, de vídeos, de informações como as que o Adail traz e de outras fontes.
        7) Dentre as fontes sobre Cuba, há um livro interessante, chamado Furacão Sobre Cuba, do Sartre.
        8) Tem uns vídeos interessantes. Um deles é uma série do Canal futura, que se chama A Última Cuba Tem um trailer em
        https://www.youtube.com/watch?v=s177F4WjmJo
        9) Qual é o motivo insistente de os jairmessiasbnolsonaristas falarem tanto e com tanto horror do comunismo cubano? Que tal cuidarmos do Brasil e deixar Cuba para os cubanos?
        10) O momento atual é o de apreciar as realizações do governo de Jair Messias Bolsonaro e esperar para ver aonde o bando de malucos nos levará.

    • Pois então Airton, lá como aqui, aqui como lá, o presidente quer abertura geral e governadores, prefeito e grande parte da população quer manutenção do distanciamento social, ou seja, isolamento vertical confinando só os idosos (mais de 60 anos e doentes) versus isolamento horizontal (todo o mundo em casa, salvo atividades essenciais).
      Há diferenças entre lá e cá: os Estados Unidos contam hoje mais mortos do que o Brasil tem de infectados.
      Acabo de ver que os Estados Unidos estão com mais de setecentos mil infectados, testados positivamente para Covid 19, sessenta e cinco mil recuperados e mais de quarenta mil óbitos (números aproximados e arredondados, com taxa de mortalidade também aproximada de 5,5%).
      No Brasil, trinta e sete mil testados positivamente, dois mil trezentos e cinquenta óbitos, taxa de mortalidade de 6,5%.
      Vários Estados brasileiros já apresentam taxa de ocupação de leitos de UTI, como São Paulo, Amazonas e Ceará, sendo de observar que em uma semana, que acaba de passar, a progressão de infectados e de óbitos foi desanimadora, apesar das medidas higiênicas e de isolamento horizontal (isolamento que não atonge as proporções ideais, que deveriam ser de 70% e quando muito chegam a 50%).
      Jair Messias Bolsonaro incentiva a população a desobedecer a orientação da OMS, do Ministério da Saúde (trocou de ministro para ver se consegue atrelar esse ministério a suas convicções pessoais, contrárias ao mundo científico e especificamente da medicina), e caminha em sentido oposto a maioria dos governadores, dos prefeitos e 75% da população.
      Ontem e hoje, os seguidores mais fiéis de Jair Messias Bolsonaro fazem carreata em apoio a ele e a suas pretensões. Deviam sair a pé, para que se pudessem juntar os que não têm carro, e abraçados pela causa comum.

  4. apenas um lembrete ao goiano , o brasil na decada de setenta era o terceiro maior produtor de ermas no mundo hoje siquer aparece na lista , dos vinte maiores ,, cuba em 1956 tinha um ditador fulgencio batistaligado aos estados unidos , e deoois passou a ser uma ditadura genocida dos castro e che guevara , mas ja em 1977 ea era um arremedo da outrora cuba onde havana era a segunda capital mais badalada da america latina so perdendo para a hoje horrorosa buenos aires , e isto eu confirmei em loco pois passei tres meses trabalhando la por uma firma francesa , que tambem tem fabricas no brasil ,,, cuba hoje e o espelho do socialismo , real , mas ha tambem ma reportagem de uma tv australiana que mostr toda a engrenagem de guerra biologica praticada pela china , que so nao teve resultados ainda maiores por caus a da hidrocloroquina que esta sendousado no tratamento do virus chines , mutado em laboratoro segndo o premio nobel de medicina de 2008 , e hoje iretor do instituto pasteur frances , e que ja estasendo usado em dezenas de paisese sendo a india o maor produtor o queinviabiizou a china de lucrar ainda mais com este ataque biologico que a china perpetrou ao mundo ,, ja sao nove os paises que estao processando a cina por crimes biologicos dentre eles os EUA eJAPAO , e tambem a australia .

  5. 1) Ataque biológico da China ao mundo, inclusive a si mesma, deve ser Teoria da Conspiração.
    2) Hidroxicloroquina está sendo testada em diversos países e só é milagrosa e pode ser usada indiscriminadamente na cabeça de Jair Messias Bolsonaro e seus fanáticos seguidores.
    3) Se USA, Japão e Austrália já estão processando a China por guerra bacteriológica, a existência do processo deve estar correndo em segredo internacional de justiça.
    4) Os seguidores de Jair Messias Bolsonaro têm apenas a ele como ícone da extrema direita capaz de concentrar em si a ideologia maluca que ele professa, representada pela doideira de suas ideias escabrosas – de modo que mesmo estando isso escancarado eles não podem abandoná-lo, têm de segui-lo até ele pular de vez no abismo que existe no fim da ladeira que ele está descendo e cair no buraco com ele. Jair Messias Bolsonaro produziu o fenômeno de trazer à tona o exército silencioso de direitistas neofascistas que dormiam nas sombras, ruminando seus preconceitos contra homossexuais, negros, índios, mulheres e pobres. Agora eles estão na linha de frente e combatem com unhas e dentes para manterem o obscurantismo que trouxeram à tona.

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