MARCOS ANDRÉ - DADO & TRAÇADO

A CASTRAÇÃO DE UM DOM DIVINO (a reprodução)

A Drª Uta Hanke-Heinemann, atualmente considerada por muitos, como a maior Teóloga do mundo, perdeu a cátedra na Universidade de Heidelberg, por conta da publicação do seu livro EUNUCOS PELO REINO DE DEUS. Aqui, em Pindorama, a publicação coube a Editora Rosa dos Templos. Super recomendado.

CELIBATO

Quantos crimes e escândalos não foram perpetrados pela igreja no intuito de salvaguardar o celibato dos padres. Disse-me certa vez o Padre Aloísio Guerra, que o dogma do celibato não poupou os padres do voto de castidade.

MULHER COMO BODE ESPIATÓRIO

Para fundamentar tamanha ignominia do celibato, teve a igreja que criar e investir forte contra a honra e a dignidade das mulheres. Segundo a escritora, que trouxe a base das teses dos ditos teólogos romanos, entre os mais notáveis ela cita Thomaz de Aquino e seu mestre Alberto Magno (ambos tidos como santos)., reproduzindo absurdas e descabidas “justificativas e fundamentações”, deles (*a meu ver, ato falho da escritora feminista). Infâmias a dignidade do sexo feminino (como se eles não tivessem nascido de uma mulher).

Resumindo: Para eles (dedução lógica) as mulheres tem duas genitálias, uma no lugar tradicional e outra no lugar do cérebro. Para eles, mulher só pensa naquilo ou, em termos mais grosseiros, toda mulher é ‘vaca’, toda mulher é ‘galinha’.

O exagero chegou a tal ponto contra o sexo que o monge Hugúcio, (mestre do Papa Gregório III), constantemente repetia o axioma descrito pelo Papa Gregório: O prazer nunca se dá sem pecado.

Sobre o mandamento de Deus na Criação (Crescei e multiplicai-vos), dizia o já Cardeal Hugúcio, pasmem: Podemos afirmar que Deus ordena e faz muitas coisas que não são nem podem ser sem pecado.

Mas a “infalibilidade” evoluiu tanto que hoje se diz que o prazer sexual no casamento é um sacramental. Um padre brasileiro e gaúcho, professor de Exegese fazia essa comparação: ‘O casamento antes do ato sexual é o mesmo que a Igreja antes de Pentecostes’. Hoje, portanto, é ensinamento corrente que o casamento se compõe de duas partes: A 1ª se dá no altar, e a 2ª, no leito nupcial. Quer dizer, uma mesma ação litúrgica que inicia no altar e é concluída no ato sexual. Isto significa que, de pecado, o ato sexual passou a um sacramental.

Era como se comparasse a ideia desse progresso, a classificação dos cortes das carnes e partes do boi (carnes nobres e de segunda); o mesmo acontece com os seres humanos, divididos em partes corporais: superiores, inferiores e censuráveis.

Na mesma toada, H. Jone, em seu livro (Katholische Moraltheologie, 1930, pg 189), escreveu: “Em virtude de sua influência diversa sobre a excitação do prazer sexual, as partes do corpo foram divididas em HONROSAS (face, mãos, pés), MENOS HORROSAS (peito, costas, braços e coxas) e DESONROSAS (partes sexuais e partes vizinhas)…erógenas.

Bem antes deste, a tradição já carregava uma fajuta concepção por intermédio de Göpfert (Moraltheologie, pg 366) também chama as partes desonrosas de partes vergonhosas e obscenas.

Diz a autora de Eunucos em nome de Deus que, se a religião um dia não vier a pedir perdão por todo esse desserviço prestado à humanidade, prestará contas a Deus. Ou, então, a frase de Edmond de Goncourt: Se existe um Deus, o ateísmo deve revoltá-lo menos que a religião.

Em tempo: * há flagrantes equívocos da escritora, na interpretação das premissas e enunciações filosóficas de Thomas de Aquino sobre o papel da mulher… mas, aí, são outros quinhentos.

MARCOS ANDRÉ - DADO & TRAÇADO

AS ÚLTIMAS PALAVRAS . . .

Há inúmeras citações de palavras e frases de personagens da história que influenciaram, se não a humanidade, pelo menos uma boa parte, dela.

Frases como as de ícones religiosos, filósofos gregos, da história universal, do mundo artístico, científico…etc. marcaram épocas, conforme a ocasião.

Por aqui, nós vamos enveredar por frases populares referente a situações corriqueira, sempre com um bom toque de humor.

* * *

FRASES DITAS OU OUVIDAS ANTES DE ALGUÉM MORRER!

“Atravessa correndo que dá.”

“Ah, não se preocupe, o que não mata, engorda”

“Fica tranquilo que este alicate é isolado”

“Sabe qual a chance de isso acontecer? Uma em um milhão”

“Essa camisa do Palmeiras não é minha não….eu sou corintiano como vocês”

“Adoro essas ruas pois são supertranquilas”

“Tem certeza que não tem perigo?”

“Meu sonho sempre foi saltar de pára-quedas. E neste instante vou realizá-lo. E eu mesmo o dobrei!”

“Aqui é o PT-965 decolando em seu primeiro vôo solo”

“Confie em mim”

“Aqui é o piloto. Vamos passar por uma ligeira turbulência”

“Capacete? Imagina, tá calor”

“Eu sempre mudei a temperatura do chuveiro com ele ligado. Não ia ser hoje que alguma coisa iria acontecer”

“Deixa comigo”

“Desce desse ônibus e me encara de frente, sua bicha!”

“Você é grande mas não é dois!”

“Kung-Fu nada. Eu vou acabar com você”

“Vamos lá que não tem erro”

“Pode mexer. É Pitbull, mas é mansinho”

“É o fio vermelho! Eu tenho certeza, pode cortar!”

“É uma cirurgia simples..”.

“Estes cogumelos não são venenosos. Eu conheço!”

“Eu vi o cara fazer isto na televisão…fica tranquilo!”

“Anote aí!… Eu vou quebrar o recorde mundial…”

“Não levo desaforo para casa…”

“O que acontece se eu apertar este botão?”

“Pode passar, que não vem ninguém…”

“Pula que eu te seguro…”

“Que vela engraçada! O que significa TNT?”

“Sim, já assinei o testamento, por quê?”

“Tem certeza que seu marido não vai chegar?”

“Deixa comigo! Eu até dirijo melhor quando tô bêbado…”

“Que caminhão?”

* * *

Deveria constar:

“Vou ver no que é que dá se eu votar assim, nesse sujeito, na urna eleitoral!!!”

Esta é a pior das frases. Mata gente de montão.

MARCOS ANDRÉ - DADO & TRAÇADO

A CASA DA SOGRA

Não estou aqui, após a decepção de ver uma eleição flagrantemente fraudada, quebrando a promessa de não mais me ater em assuntos políticos.

Paciência!

Também, nunca imaginei que em pleno século 21 estaria vivendo numa ditadura. Daquelas em que se usa e abusa do pretexto de se defender a democracia, para justamente rasgá-la e esmigalha-la, a olhos vistos, e com a cumplicidade dos grandes órgão de imprensa, que já, já as próprias serão vítimas. Nem precisa ser nenhum Nostradamus.

Após a esquisita e surreal “descondenação” do POSTE candidato do TSE/STF (nunca antes na história da humanidade) empenhou-se tanto para se colocar no poder, um BONECO de brinquedo dos ministros do TSE/STF.

O favorecimento da dupla TSE/STF não é discreto. É direto e escancarado…é completo. Nesta mesa farta de aberrações, foi servido um “acordo” entre o TSE, um órgão do Estado brasileiro, e um aglomerado de empresas estrangeiras – BIG TECH – para “garimpar” (censurar) a circulação de “notícias falsas” (tudo que não fosse favorável ao BONECO deles) durante toda campanha.

É insólito?

– É.

É ilegal?

– Sim.

Passou pelo crivo do congresso?

– Claro que não.

Mas, o que são as leis para dizer a semideuses o que é e o que não é legal? Assim assinou-se um termo de cumplicidade explicita. E olhe que o ministro Barroso tinha acabado de declarar que o “Brasil não é a casa da sogra”, Depois, ele mesmo assina um documento dizendo: “O Brasil é a casa da sogra” — sim, quando se trata das big techs, é a própria casa da sogra.

CUMPRINDO A PROMESSA DE NÃO FALAR EM POLÍTICA

Agora, sem mais me ater a política, li em algum lugar que a expressão CASA DA SOGRA, diz respeito a um lugar onde o sujeito “casa e batiza” faz o que lhe dá na veneta, na telha. Consta que em meados de 1651, numa coletânea de adágios populares portugueses, Antônio Delicado registrou o seguinte: Estende-se (fica à vontade) como vilão (malandro) em casa de seu sogro. Deve-se ao fato de que, até meados do século XX a grande meta de qualquer mulher, era o casamento. Tanto que os pais da moça costumavam dar ao genro, que fazia a gentileza de levar-lhes a filha, uma remuneração, um Dote. Uma espécie de compensação. Imagina-se que o candidato a genro devia ser tratado pela sogra com todos os mimos!… E, por isso, lá, ele ficava muito bem à vontade…

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MARCOS ANDRÉ - DADO & TRAÇADO

DEFINITIVAMENTE: O CRIME COMPENSA

Após Lula ter ganho a eleição, houve festanças e baladas pelos presídios do país.

O ex-presidente Lula foi eleito o presidente para exercer seu mandato de 2023 – 2027.

Eis a prova cabal de que, no Brasil, o crime compensa. Pois o eleito foi julgado como culpado em casos de corrupção e, em uma manobra totalmente e vergonhosamente política, teve, na cara dura, seu processo anulado, justamente para poder disputar as eleições de 2022, onde juízes indicados pelo próprio o liberaram da cadeia. Os mesmos que conduziram os destinos da eleição – STF/TSE. Todos de mãos dadas com a ajuda da mídia (consórcio de veículos de imprensa – nacional e internacional), Big Techs…etc.

O nove dedos, que aparelhou o Estado, inflou a dívida publica, enriqueceu banqueiros e tornou os pobres dependentes do Estado para formar seu reduto eleitoral. Com isso, foi eleito justamente pela ampla maioria dos mais fragilizados que são facilmente ludibriados por qualquer discurso demagógico e mentiroso.

SÓ REGALIAS

DECRETO Nº 6.049, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2007.

Art. 37. Constituem direitos básicos e comuns dos presos condena- dos ou provisórios:

I – Alimentação suficiente e vestuário;

II – atribuição de trabalho e sua remuneração; III – Previdência Social;

IV – Constituição de pecúlio;

V – Proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação;

VI – Exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e desportivas anteriores, desde que compatíveis com a execução da pena;

VII – assistências materiais, à saúde, jurídica, educacional, social, psicológica e religiosa;

VIII – proteção contra qualquer forma de sensacionalismo; IX – entrevista pessoal e reservada com o advogado;

X – visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados;

XI – chamamento nominal;

XII – igualdade de tratamento, salvo quanto às exigências da individualização da pena;

XIII – audiência especial com o diretor do estabelecimento penal federal;

XIV – representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito; e

XV – contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes.

Colocações de um presidiário, ungido pela esquerda, desses que tem trânsito na relação cabulosa do PT com PCC, colocou em xeque a pauta do desencarceramento.

COMPARATIVO E QUESTIONAMENTO

Após terem “conquistado” tantos direitos, foi questionada pelos próprios presos que, na presença de deputados e senadores do PT e puxadinhos, fizeram as seguintes colocações em relação as vantagens e desvantagens entre TRABALHO e PRESÍDIO:

• NO PRESÍDIO – Você passa a maior parte do tempo numa cela 5x6m.
• NO TRABALHO – Você passa a maior parte do tempo numa baia 3x4m.

• NO PRESÍDIO – Você tem 3 refeições por dia.
• NO TRABALHO – Você só tem o horário de almoço e as vezes tem que pagar por ele.

• NO PRESÍDIO -Você é liberado por bom comportamento.
• NO TRABALHO – Você ganha mais trabalho com bom comportamento.

• NO PRESÍDIO – Um guarda abre e fecha todas as portas pra você.
• NO TRABALHO – Você deve abrir você mesmo as portas, se não for barrado pela segurança por ter esquecido o crachá.

• NO PRESÍDIO – Você assiste TV e joga.
• NO TRABALHO – Você é demitido se assistir TV e jogar.

• NO PRESÍDIO -Você tem seu próprio banheiro.
• NO TRABALHO – Você divide o banheiro.

• NO PRESÍDIO -Você pode receber a visita de amigos e parentes.
• NO TRABALHO – Você não tem nem tempo de falar com eles.

• NO PRESÍDIO – Todas as suas despesas são pagas pelos contribuintes
• NO TRABALHO – Você tem que pagar todas suas despesas, e ainda tem impostos e taxas deduzidos de seu salário para cobrir despesas dos presos.

• NO PRESÍDIO – Algumas vezes aparecem carcereiros sádicos.
• NO TRABALHO – Eles têm um cargo especifico – Gerente.

• NO PRESÍDIO – Você tem todo o tempo para ler memes e piadinhas de e-mail.
• NO TRABALHO – Se te pegarem…

Mesmo colocado assim, em tom pra lá de bem-humorado, é a pura realidade.

Não é fábula nem ficção.

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PERNAMBUCANIDADES…

Eita, danou-se!!!!!!

Só quem é PERNAMBUCANO entende!!!!!

Botão de som é pitôco;
Se é muito miúdo é pixotinho;
Se for resto é cotôco;
Tudo que é bom é massa ;
Tudo que é ruim é peba;
Rir dos outros é mangar;
Ficar cheio de não me toque,frescura é pantim;
Já faltar aula é gazear;
Colar na prova é filar;
Quem é franzino (pequeno e magro) é xôxo;
O bobo se chama leso;
E o medroso se chama frouxo;
Tá com raiva é invocado;
Vai sair, diz vou chegar;
“Puxa vida!” é “eita pau!”;
Sujeira de olho é remela;
Meleca se chama catota;
Tolice é leseira”;
Coisa torta é tronxa;
Calça curta é coronha;
Dançar forró só se for bem acoxado;
Salgado é pia, e sem sal é insosso;
Farra é gréia;
Chifre se chama gaia
“Caba” (homem), sem dinheiro é liso;
A moça nova é boyzinha;
Pernilongo é muriçoca;
Chicote se chama açoite;
Quem entra sem licença emburaca;
Sinal de espanto é “vôte”;
Quando bebe Tá de fogo, tá bicado;
Quando tá folgado, tá folote ou afolozado;
Quem tem sorte é cagado;
Pedaço de pedra é xêxo;
Quem não paga é xexêro;
O mesquinho ou sovina é amarrado, muquirana, mão de vaca, pirangueiro;
Quem dirige bem o carro “tem munheca”
Quem dá furo(não cumpre o prometido ou compromisso) é fulêro;
Gente insistente é pegajosa;
Catinga de suor é inhaca;
Mancha de pancada é roncha;
Briga pequena é arenga;
Performance ou atitude de palhaço é munganga;
Corrente com pingente é trancilim;
Pão bengala é tabica;
Desarrumado é malamanhado;
Pessoa triste é borocoxô, macambúzo;
“É mesmo” se diz – “Iapôis”;
Borracha de dinheiro é liga;
Correr atrás de alguém é dar uma carrera;
Gente alta é galalau;
Fofoca é fuxico;
Estouro aqui se chama pipôco;
Confusão é rolo.

É assim que acontece, visse?

SER PERNAMBUCANO É…

Considerar Reginaldo Rossi Rei;

Acreditar que a Recife é mesmo a “Veneza Brasileira;

Defender o frevo, mas não fazer um passo sequer (apenas “dançar com os dedos”);

Amar as pontes do Recife sem conhecer o nome de uma apenas;

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MARCOS ANDRÉ - DADO & TRAÇADO

PARA O BOM ENTENDEDOR… MEIA BASTA

Sem se ater as nuances das linguagens regionais, nosso país tem a vantagem de falar a mesma língua em quase todo seu extenso território. As gírias locais, muitas vezes se espalham, quase que uniforme entre os nativos. Lógico que existem suas peculiaridades naturais, com a influência de um maior ou menor grupo étnico no linguajar local.

Sabemos que a linguagem popular não é tão afeita as formalidades, tais como as usadas em documentos legais e literários. Isto se dá porque o importante é a compreensão, a percepção a assimilação entre o que se fala e o que se escuta da verbalização. A linguagem popular é mais pura, mais solta e mais leve. Surge no cotidiano nas relações interpessoais. Basta alguém um pouco mais eloquente, metido a saberete, “carregar” nas palavras numa pseudo conversa, para o interlocutor, de pronto, denunciar: O cara falou dois quilos e eu num intendi dez gramas…

Não adianta arvorar-se em discursos que não dizem nada além do que todos já sabem e dizem. Reforçam um conhecimento simplista sobre ideias complexas. Certa feita, trabalhando num banco estatal, camponeses foram receber seu dinheiro. A gerente, querendo organizar, bradou: quem for sacar, fique nessa fila! Silencio e quietude completa. Imediatamente interferi: “Quem for botar é naquela fila e, quem for tirar, é nessa! Pronto problema resolvido. Agricultores não sabiam o que era sacar.

Ora, existem várias maneiras de se dizer a mesma coisa. Vejamos algumas variações entre o aparente erudito e o bom e direto, popular:

“Prosopopeia flácida para acalentar bovinos” – (Conversa mole pra boi dormir)

“Romper a fisionomia” – (Quebrar a cara)

“Creditar o primata” – (Pagar mico)

“Dar carga à bolsa escrotal” – (Encher o saco)

“Impulsionar bruscamente a extremidade do membro inferior contra a região glútea de alguém” – (Dar um pé da bunda)

“Derrubar com a extremidade do membro inferior o suporte central de uma das unidades de acampamento” – (Chutar o pau da barraca)

“Deglutir o batráquio” – (Engolir o sapo)

“Derrubar com mortais intenções” – (Cair matando)

“Aplicar a contravenção do Sr. João, deficiente físico de um dos membros superiores” – (Dar uma de João sem braço)

“Sequer considerar a utilização de um longo pedaço de madeira” – (Nem a pau)

“Sequer considerar a possibilidade da fêmea bovina expirar fortes contrações laringo-bucais” – (Nem que vaca tussa)

“Derramar água pelo chão através do tombamento violento e premeditado de seu recipiente” – (Chutar o balde)

“Retirar o filhote de equino da perturbação pluviométrica” – (Tirar o cavalinho da chuva)

“Alongar as tíbias” – (Esticar as canelas)

“A ruminante bovina deslocou-se para terreno sáfaro e alagadiço” – (A vaca foi pro brejo)

“Colóquio soporífero para gado bovino repousar” – (História pra boi dormir)

Para terminar, sugere-se uma forma elegante de se dirigir a algum vagabundo travestido de autoridade:

“Sugiro veementemente a Vossa Excelentíssima que procure receber contribuições inusitadas na cavidade retal” – (Vai tomar no…)

Pois é, excelência, para o bom entendedor… meia basta.

MARCOS ANDRÉ - DADO & TRAÇADO

FESTA JOANINA ou FESTA JUNINA?

O nascimento do austero pregador São João Batista, filho de Isabel e Zacarias, se deu em 24 de junho, daí a sua comemoração no calendário cristão.

Para alguns ele foi considerado como o último dos profetas. Seus discursos fortes e incisivos assustavam a todos que o ouviam. Não pregava apenas o arrependimento mas uma mudança de vida, de sentimentos, à conversão.

O fato do Rei Herodes ser um dos que muito gostava e admirava ele, não impediu que este devasso monarca o condenasse a pena de degola no ano 31 da nossa era. Talvez por temer pelo fato de João exercer seu profetismo sem poupar ninguém, e nem fazer conchavos.

QUEBRANDO PARADIGMAS

A comemoração do dia de qualquer santo é feito no aniversário de suas mortes. Pois se leva em conta que aquele dia é considerado o feliz dia de encontro ao Pai.

Pois João Batista é o único Santo que se festeja no dia que determinaram, liturgicamente, para seu nascimento. Mais velho que seu primo Jesus Cristo 6 meses.

O mais curioso é que este Santo, barbudo, ríspido e de vozeirão assustador, sua memória é cultuada no imaginário do mundo ocidental como uma criança de cútis alva, cabelos loiros e encaracolados, rosto meigo, carregando consigo um pequeno e lindo carneirinho branco.

Reza a lenda que ele era fogueteiro e gostava de fogos barulhentos; e que, por conta disso, sua mãe o embalou e o fez dormir em seu dia, para evitar que ele acendesse tantas fogueiras que viesse a queimar o mundo.

Outra lenda conta que Isabel prometeu a Maria, que acenderia uma fogueira para avisar do nascimento de João Batista.

São João do Carneirinho

HUMILDADE

Inobstante de ser enérgico e resoluto no seu comportamento e no uso de suas vigorosas palavras, deu exemplo de extrema humildade. Quando questionado por alguns de seus discípulos de que muitos estavam a seguir a um tal de Jesus, O Cristo, despojadamente e com a máxima deferência a uma santidade maior, disse:

“É preciso que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30). E mais acrescentou, “que não era digno nem de atar as sandálias de Jesus” (Mt 3,11).

NA MAÇONARIA

Não à toa, foi eleito e proclamado como Padroeiro da Maçonaria, pelo destaque de suas virtudes e integridade moral. Esta organização fraterna é reconhecida como sendo uma “escola de perfeição”, pois que muito se investe no aperfeiçoamento de seus membros e, por sua vez, influenciam a sociedade nos destinos da pátria, e oeste. chamada como

Por sua integridade, por suas virtudes, São João Batista foi escolhido como Padroeiro da Maçonaria, entidade que se pode chamar de ‘escola de perfeição’, uma vez que muito investe no aperfeiçoamento de seus membros, para que estes possam influenciar no bem da sociedade e nos destinos de sua pátria. Também conhecidos como verdadeiros construtores sociais.

FESTA JOANINA OU JUNINA?

No que respeita as referidas festividades dessa época, necessário se faz distinguir:

‘FESTA JUNINA’, refere-se aos festejos à deusa JUNO, mulher de Zeus; ‘FESTA JOANINA’ reporta-se a São João Batista.

As comemorações das festas juninas se perdem no tempo. Já na antiga Roma dos mil e tantos deuses, as celebrações a deusa Juno (JUNINAS) continham características de adoração do fogo, etc.

Para substituir as festas pagãs, o mundo cristão introduziu as festas JOANINAS vieram para substituir as festas pagãs, tal como ocorreu como no nascimento de Cristo, em 25 de dezembro, para substituir as festas pagãs ao deus Sol.

A FÉ

Rogam os fiéis nordestinos, que o nosso querido São João Batista, mesmo como o “São João do Carneirinho”, interceda junto ao seu primo Jesus, pela nossa paz, uma boa colheita e fartura na mesa e nos corações.

MARCOS ANDRÉ - DADO & TRAÇADO

METÁFORAS

Mesmo ocorrendo a transmutação da palavra, objeto ou qualidade mediante uma outra que possui com aquela, uma relação de semelhança de significado. Ou seja, é uma figura de linguagem que ajuda a explicar uma ideia geral sobre algo ou alguém.

A musica de Rita Lee “Amor e sexo” é eivada de metáforas:

“Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa-nova
Sexo é carnaval”

Não é à toa que os estrangeiros acham nossa língua muito difícil. Tendo em vista que a língua portuguesa é rica em expressões!

Vamos tomar como exemplo o que significa “No frigir dos ovos”? Autor desconhecido.

Veja o quanto o vocabulário “alimentar” está presente nas nossas metáforas do dia-a-dia.

Aí vai.

Pergunta:

– Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão “no frigir dos ovos”?

Resposta:

– Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar.

Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos.

Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem ideias e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa. E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.

Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.

Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais.

Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe.

Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.

Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote.

Mas como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.

Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese… etc.).

Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou.

O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco.

Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.

Por outro lado se você tiver os olhos maiores que a barriga o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço.

Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não.

O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco…

A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas.

Mas quem não arrisca não petisca, e depois quando se junta a fome com a vontade de comer as coisas mudam da água pro vinho.

Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar.

Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando.

Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.

Entendeu o que significa “no frigir dos ovos” ?”

(autoria desconhecida).

Trazendo a sardinha para o lado do braseiro do JBF, teríamos o seguinte:

Berto é um gato maracajá. (subentende-se um cara matreiro, cheio de expertises)

Assuero é um touro. (subentende-se a força do touro)

Violante é um anjo. (subentende-se a bondade dos anjos)

Dalinha é uma flor. (subentende-se a beleza das flores)

Roque Nunes é uma fera (inteligente ou brabo).

Sancho escreve com as mãos nas costas…

Adonis ama ministros do STF…

Jesus de Ritinha de Miúdo brinca e dança com as rimas…

Magnovaldo é um cara viajado…

Marcelo Bertolucci gosta de dar pitacos…

Aristeu é um monstro da cultura popular…

Cícero odeia bordel (de Maria do Bago Mole)…

No grupo do whatsaApp, do Cabaré do Berto, quando alguém, de alguma forma se sobressai, é logo “elogiado” por sua proeza ou inteligência. Surge então, sempre alguém a indagar a seguinte metáfora: Atrás de você, eu sou um jumento! Fica a dúvida.

MARCOS ANDRÉ - DADO & TRAÇADO

O PODER E A FORÇA DA PALAVRA

Que o digam os escribas em geral.

Alguém já havia dito que o peso das palavras (pronunciamentos…) é como ela viesse, primeiro, do inconsciente para o consciente e, daí, para a concretização do desejo, do anseio. Se fossemos reverberar a fundo o quanto elas moldaram ao longo das nossas vidas, os rumos e as emoções, veríamos o quanto deveríamos refletir para o seu bom e salutar uso. Porém, o fato é que elas refletem nossos sentimentos e são determinantes para que a nossa vida faça mais sentido.

Primeiramente, vamos combinar que o seu uso há de ser comedido e criteriosamente avaliado antes de sua pronuncia. Há exemplos e várias ponderações sobre o seu sábio uso, contido nos Salmos. Destaco o 55:21 “Sua fala é mais macia que a manteiga, contudo a guerra habita em seu íntimo; suas palavras são mais suaves que o azeite puro, todavia são afiadas e perigosas como o punhal.

Bem como em qualquer resposta, há de se medir e ponderar. É quando entra em jogo a figura do melindre, tal como descrito em Provérbios 15 “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.”

O VERBO

Consta, inclusive, pelo texto bíblico, que tudo começou com o verbo. Daí a sua força e seu poder. Vejamos o exemplo da força da palavra na bíblia.

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Tudo foi feito por ele; e nada do que tem sido feito, foi feito sem ele.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens”.
(João 1:1-4)

Pelo texto bíblico fica implícito que através de Sua Palavra – O Verbo (Gênesis 1:3) Deus falou e tudo se formou! Seguindo o raciocínio de João 1:3, sem a Palavra de Deus, nada pode existir. Do nada, nada surge. Tudo foi formado pela Palavra poderosa de Deus.

Bem adiante, ainda nas escrituras sagradas, há nítida ênfase ao seu uso para que se consiga aquilo que deseja: Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á.

Porque todo o que pede, recebe; e o que busca, acha; e a quem bate, abrir-se-á.
Simbolicamente e literalmente (quem não chora, não mama), o choro é a verbalização de uma necessidade orgânica, decifrada pela mãe para ofertar e verter o seu leite da vida, o leite materno.

PALAVRA CÓDIGO

Na atualidade, as senhas de computadores, são criptografadas. Ou seja, é um texto que foi tornado ilegível por meio de um processo que usou dados extras. Da criptografia pode-se dizer que trata-se da escrita transformada num código incompreensível para quem não está autorizado a acessar o seu conteúdo: mensagens criptografadas.

PALAVRA MISTICA

ABRA CADABRA – Acreditava-se, na antiguidade, que seu uso feito de forma correta, tinha poderes de cura. Há registros de seu uso místico, lá pelos meados do século II DC, prescrito por medico ao imperador romano da época, Caracalas.

A PALAVRA SHIBOLETE NA MAÇONARIA

Antes secreta e atualmente considerada discreta, até mesmo pela sua maciça difusão pela intenet, a maçonaria carrega consigo e em seus ensinamentos e lendas, o uso de palavras de passe ou palavras sagradas, em vários níveis de variados graus – Aprendiz, companheiro e mestre maçom.

CHIBOLETE – Historicamente, diz-se que a palavra “chibolete” ou “xibolete” teve seu uso intensificado para designar o meio de reconhecimento dos grupos a que pertencem certos indivíduos. Método este utilizado em vários momentos de guerras e conflitos ao longo da história, principalmente para identificar uma pessoa que pertencia ao povo inimigo.

Reza a lenda, que o exército dos Efraimitas atravessou o rio Jordão num conflito entre tribos e combates com os Geleaditas. Houve desavenças quanto ao bônus dos despojos dos vencidos, onde os Efraimitas não se conformaram por não serem agraciados na partilha. O rei Jefté então guerreou e venceu os Efraimitas, que fugiram. Para se resguardar dos Efraimitas, Jefté ordenou montar guarda nas passagens do rio Jordão, procurando evitar que os derrotados retornassem ao seu pais. Ordenou que aquele que tentasse voltar seria executado. Sabedor de que os Efraimitas usariam de subterfúgios e astucias para enganar os soldados, e assim retorna a sua terra, ao tentar passar os Efraimitas eram traídos por seu defeito vocal, pois não conseguiriam pronunciar a palavra “Schibolet”, dizendo: “Sibolet”. As Escrituras Sagradas informam que morreram, no campo de batalha e na tentativa de regresso, 42.000 Efraimitas.

LOLLAPALOOZA

O que para muitos é considerado apenas como um periódico festival de musica que começou em 1991, em Chicago, e hoje ocorre em vários lugares do mundo, não imagina que sua origem tem tudo a ver com a segunda grande guerra mundial.

Consta que sua pronuncia originou-se no dialeto dos Estados Unidos no século XIX, e ganha prestigio e destaque no começo do século XX, no rastro do sucesso das películas dos 3 patetas no cinema e na TV.

No transcorrer da segunda grande no pacifico, para se salvaguardar de soldados e espiões japoneses, como um Shibolete moderno, por conta da dificuldade dos americanos em diferenciar a etnia e o porte físico entre chineses, coreanos, japoneses e tailandeses, exigiam a pronuncia da palavra LOLLAPALOOZA, sendo esta, impossível de um japonês pronunciar corretamente. Sabe aquela velha satirizarão que dizia que “a mesma coisa é um caminhão cheio de japonês”, pois é mais ou menos por ai.

Como se vê, o uso correto da palavra Lollapalooza na Ásia, durante o conflito da segunda guerra, poderia custar uma vida.

As palavra, som ou costume que uma pessoa não familiarizada com ele e incapaz de reproduzir, possibilitando, portanto, identificar aqueles que não pertencem a uma determinada nação, classe ou grupo de pessoas.

Agora, vocês estão com a palavra.

MARCOS ANDRÉ - DADO & TRAÇADO

O DOGMA E A CULTURA DA ESCRAVIDÃO

O tema é pra lá de vasto. Daria uma biblioteca imensa com seus tratados e estudos.

ETIMOLOGIA

O termo “escravo” não tem a ver com a cor. A palavra “slave” em inglês significa: eslavo e escravo; devido ao fato dos escravos no império bizantino serem eslavos brancos e de olhos azuis. Também vem do latim “sclavus”, que significa “pessoa que é propriedade de outra”, e de “slavus”, que significa “eslavo”, pois muitas pessoas desta etnia foram capturadas e escravizadas.

REGISTROS HISTÓRICOS

A escravidão é uma prática de tempos imemoráveis. A própria bíblia contem inúmeras passagens de relatos.

A sua história se confunde com a própria historia do homem. Desde a antiguidade, tribos ou povos vencidos em guerras, serviam como moeda de troca, que submetia os vencidos a trabalhos forçados pelos conquistadores. Há registros de escravidão do Oriente Médio (Antigo Oriente), bem como os Maias nas Américas que lançavam mão dos cativos para diversas funções. Embora possa haver confusão entre servidão e escravidão, a condição dos servos era distinta da dos escravos.

Na África, existem registros de utilização de mão de obra escrava há pelo menos uns 4mil anos. Africanos de tribos vencedoras podiam vender os subjugados, por conta de crime cometido ou quitação de dividas, já que o escravos era uma espécie de moeda corrente, dinheiro vivo.

Em suma, todos os povos vencidos em guerras de qualquer natureza, os vencidos eram subjugados/ escravizados, independente de sua raça, cor da pele, credo, etc. O homem utiliza a escravidão do vencido, como troféu.

Por mais irônico que possa parecer, dizia-se que os escravos que saíram da África se libertaram a si e seus descendentes da escravidão local para outras plagas.

ESCRAVIDÃO ATUAL

A nova definição de escravidão foi alterada e abrange trabalho análogo à escravidão e tráfico de humanos para fins sexuais, comércio de órgãos, situações em que o salário é menor do que supostas dívidas cobradas pelo “dono”, juntamente com o cerceamento do direito de ir e vir, é claro.

BRASIL – LEGISLAÇÃO – CRIME HEDIONDO

“SITUAÇÃO ANÁLOGA” = Por aqui, no Brasil, conforme relato do Ministério Público do Trabalho (recebe em média mil denuncias por ano), foram resgatadas algo em torno de 45 mil pessoas, entre 2003 e 2018, em situação análoga à escravidão, principalmente na área rural.

Está em andamento a elaboração a ser enviada ao Senado, de anteprojeto do novo Código Penal, constituída por uma comissão de juristas, que será enviado ao Senado, que decidiu acrescentar a lista dos chamados crimes hediondos. Nele, inserido o trabalho escravo e racismo. Pela Constituição, os crimes hediondos não dão direito a fiança ou anistia. Nem progressão da pena.

ESCRAVIDÃO MODERNA

Atualmente, somos considerados “escravos”. Principalmente se considerarmos que somos reféns dos políticos e das políticas públicas, mormente a tributação de impostos em geral. Isso também é uma forma de escravidão.

Conforme observações e estudos da ONU, há nítidos sinais de que a escravidão evoluiu e se manifesta em diferentes matizes ao longo da história. Existe o empenho de vários órgãos que visam a erradicação das formas contemporâneas de escravidão, tais como exploração sexual, tráfico de pessoas, casamento forçado e recrutamento forçado de crianças para uso em conflitos armados. A atual guerra entre Rússia e Ucrânia é um exemplo. Embora pouco divulgado pela imprensa parcial e oportunista.

HUMILHAÇÃO – VENDA DE ESCRAVOS – LEILÃO

Acredite, em pleno 2022, a África ainda tem escravos á venda e há um silencio sepulcral da mídia e de órgão governamentais sobre este drama.

Milhares de pessoas ainda sofrem com o fantasma da escravidão. No Sudão, por exemplo, qualquer um, por módicos 30 ou 50 dólares, pode adquirir um escravo à venda nos mercados típicos, conforme registros de Membros da Solidariedade Cristã Internacional, que negocia algumas libertações de escravos no Sudão. Dados de pesquisa da Global Slavery Index , indicam que mais de 40 milhões de pessoas espalhadas pelo mundo, vivem nessa situação. A prática ainda é comum no Camboja, Paquistão, Afeganistão, Irã, Sudão do Sul, Etiópia, Somália, Mauritânia, etc.

O MAU EXEMPLO DO SUDÃO

Mulheres e crianças do sul do país são capturados, levados para o norte e forçados a trabalhar, segundo relatos de grupos de defesa dos direitos humanos, a maioria trabalhando para muçulmanos nas Províncias de Darfur e Kordofan. Há relatos tenebrosos de violência, mutilações, estupros e assassinatos. Em algumas regiões, as vítimas são escravizadas por simplesmente serem cristãos. Constantes guerras civis na região, propiciam a degradante prática as etnias/tribos vencidas.

PREÇO DA LIBERDADE?

A ONG Solidariedade Cristã Internacional (SCI) de defesa dos direitos humanos, com sede EM Genebra, na Suíça, afirma ter libertado mais de 11 mil cativos desde 1995. “Pagamos em geral US$ 33 por pessoa, o preço de duas cabras, em dinheiro”, diz o presidente da SCI, Hans Stuckelberger.

Circulo Vicioso – “Com até US$ 50 por escravo em um país em que a maior parte das pessoas sobrevive com menos de US$ 1 por dia, essa prática estimula o tráfico e a criminalidade”, diz o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância e Adolescência).

Baseado nestas premissas, alguns analistas criticam esta prática de compra de escravos para depois libertá-los. Afirmam que tal procedimento estimula o deplorável comércio.

FORMAS DE ESCRAVIDÃO EXPLORAÇÃO

Mesmo consignada como crime, a escravidão ocorre em vários países, sob a complacência hipócrita de políticos e políticas locais. Pessoas usadas para o tráfico de drogas e armas, tráfico de pessoas para prostituição , mercado negro de órgãos , trabalho escravo de ordem fabril, pesca ou agro. E não é apenas a cor da cútis que devemos nos preocupar, mas com um sentimento perverso, degenerado, presunçoso de superioridade de um povo para com outro. (exemplo do massacre da tribo Hutus sobre o Tutsis em Ruanda na África, e como os Hutus chamavam os Tutsis? De ” baratas”!).

Mas as pessoas teimam em só discutir algumas linhas sobre a “história da escravidão”, o passado da escravidão. Sem se ater que ela existe, é cruel e atuante. Convocamos os indignados de plantão, ONGs, e demais órgãos espalhados pelo planeta, a se manifestarem efetivamente sobre a situação da escravidão atual, que ainda existe em várias partes do mundo.

VALORES CRISTÃOS

Num mundo onde são aviltados valores como honra, amor-próprio, dignidade, orgulho, brio, integridade… não desdenhamos em procurar banalizar a escravidão de negros, mas mostrar ao mundo vários fatos históricos. Vale lembrar que negros também tiveram escravos, que brancos também foram escravos, e que esse comportamento deplorável só teve fim justamente no Ocidente graças a valores liberais e cristãos.

Com a escravidão ainda latente nos dias atuais, como podemos aceitar que o ser, dito humano, leve o seu semelhante, o seu próximo, a experimentar aflição, dor, tristeza, padecimento, angústia, pesar, agonia…