CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

EQUIPAMENTO CURIOSO

Como certos termos atualmente estão muito repetidos na mídia, ventilador é a palavra está em moda, por causa dos aparelhos de ventilação que estão sendo usados nos hospitais.

Assim, me vem à memória uma historieta que me foi contada pela Primeira Dama do Teatro Pernambucano – Geninha Rosa Borges – com quem trabalhei no Rio de Janeiro, na peça “Sangue Velho, do catendense Aristóteles Soares.

Ela havia promovido, numa cidadezinha do interior de Pernambuco, u’a festa tipo quermesse. E na hora de entregar os brindes, Seu Manezinho, morador da zona rural, foi um dos sorteados.

Coube-lhe a escolha de um dentre os vários objetos que estavam na mesa e já haviam funcionado para fins de mostrar aos participantes para que serviam.

Todos atentos e meio encabulados; aliás, comportamento normal de matuto quando vê alguma coisa funcionar pela primeira vez.

Lá estavam esperando pelos donos: uma cafeteira, um liquidificador, uma panela de pressão e um ventilador de cabeceira. Geninha botou todas as modernidades para funcionar e foi explicando pra que serviam.

Ao ser indagado qual desejava levar, o velhote afirmou que gostaria de ser dono do “curioso”, pra deixar bem fresco o quartinho onde ele se “ajeitava” com sua véia.

Não sabendo qual era, a atriz pediu explicação:

– É aquele que fica girando, refrescando e olhando de um lado pra outro, feito um curioso.

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