DEU NO JORNAL

José Maria Couto Moreira

Há notadamente uma rede organizada e ativa pronta para protestar, agitar e sabotar o governo federal em suas iniciativas e manifestações pró-reconstrução. Não importa se a iniciativa tenha mérito ou oportunidade. O propósito é embaraçar, inibir ou o que mais que possa atrasar ou neutralizar uma medida necessária. E não é difícil saber quem torce contra o desenvolvimento e a reconstrução do país. É o blocão PT/PSOL, os derrotados nas urnas e os demitidos dos favores oficiais ou dos cargos que ocupavam privilegiadamente e que neles não se mantiveram. A mesma democracia que ampara o direito de todos de criticar ou protestar é também a escolhida para promover uma oposição, ruidosa e violenta para atingir o presidente e seus auxiliares em qualquer avanço da administração que venha criar, modificar, consertar, modernizar, reconstruir ou revalorizar a organização administrativa e os princípios que lhe acompanham como a impessoalidade, a ética e a economicidade.

Ainda ontem, o presidente, solicitado a responder acerca do episódio envolvendo um desconhecido e a jornalista Patrícia Campos, involuntariamente, enredou-se em equívoco de comunicação, e para repará-lo, repetiu quase a mesma expressão, empregando o vocábulo furo (de reportagem), mas os do contra não quiseram entender assim, e daí a expressão rendeu comentários ácidos sobre a fala do presidente, e longos, porque no outro dia o Jornal Nacional ocupou grande parte de seu noticiário em apreciações (puramente subjetivas mas decididamente intencionais) para qualificar de insólita a citação do entrevistado, realçando-a como ofensa à jornalista, à democracia e à imprensa.

Fizeram-se ouvidas várias vozes para amparar e sustentar o suposto absurdo do vocábulo dito pelo presidente, e o entrevero, agora já um antagonismo, rendeu uma palavra irada do presidente da ABI, que exigia do procurador geral da República uma denúncia do presidente ao judiciário. E, para coroar e provocar a sensibilidade dos teleouvintes, várias personalidades femininas (petistas, psolistas et caterva) seguiram a linha editorial, mas o apogeu surgiu com a figura já burlesca de Arnaldo Jabor, nome lembrado nas reportagens mais empolgantes, quando o teatro televisivo precisa clamar por fantasiosos e estridentes libelos condenatórios.

Um acontecimento como este, se as relações entre as partes não estivessem azedas, nem seria notado pela crônica do dia. De fato, um dos detratores do presidente chegou a anotar que há nas comunicações do presidente um vezo de sexo. Ora, e daí? Suponhamos que sim, para argumentar. Mas, e os outros valores universais? Mentir não é pior? Roubar, subtrair ou malversar valores públicos também não são práticas abjetas e condenáveis? Porque a imprensa não persegue os mentirosos e os ladrões? Esta omissão também não é profundamente condenável? Não prestaria ao Estado um melhor serviço se agisse para denunciá-los?

É o de que gostaríamos, nós do povo, que a poderosa imprensa fizesse por nós, auxiliando as instituições ordinariamente repressivas. Esta mesma imprensa que tanto açoita e perturba o governo devia ter reagido com o mesmo ímpeto quando se sentiram constrangidas e ofendidas a ministra Damares, a artista Regina Duarte e advogadas então imprecadas pelo folclórico presidente da OAB. Solidariedade seletiva não é louvável, é pura canalhice, já se disse. Esta rede poderia, contudo, credenciar-se a vigiar os mentirosos e ladrões, porque estes é que sempre fizeram mal ao país. Este serviço é de fundamental importância para nós e as gerações futuras. Foi Thomas Jefferson, um dos virtuosos da grande nação americana, quem enunciou verdade insofismável: Vigiai, sempre, este é o preço da liberdade.

3 pensou em “BOLSONARO E OS DERROTADOS

  1. hoje como vemos nao so no congresso , como nos meios artisticos e jornalistiscos de emissora decadentes , ja nao temos mais patriotas que ltem por um brasil melhor , mas sim bandos de idotas que lutam para que tenhamos um brasil pior , como se o que eles ajudaram a afundar nao seja o bastante ja que a que venhamos a ser uma venezuela e o objetivo ,

  2. z sim mas como comprovado na midia estes detratores , ja utiçizaram este subterfugio da dubeidade de entendimento , ou mesmo escancaradamente e muito mais vezes , como foi exposto , demonstrando mais uma vez que aquilo que eles acusam os otros de tentarem fazer e exatamente o que ja praticaram inumeras vezes …..COMO COSTUMAVA DIZER MINHA FINADA SOGRA ,……. A DUBEIDADE DE INTERPETRACOES MORAIS. , NADA NAIS E QUE .O CHEIRO DE PUTREFAÇAO MORAL DAQUELES QUE AS PRATICAM….

  3. OS DO CONTRA NÃO QUISERAM ENTENDER ASSIM…
    Ainda ontem, o presidente, solicitado a responder acerca do episódio envolvendo um desconhecido e a jornalista Patrícia Campos, involuntariamente, enredou-se em equívoco de comunicação, e para repará-lo, repetiu quase a mesma expressão, empregando o vocábulo furo (de reportagem), mas os do contra não quiseram entender assim
    E DEPOIS EU É QUE SOU BURRO

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