Caro amigo Carlos Eduardo,
Fiquei deveras emocionado com sua homenagem prestada a mim em sua coluna, ontem aqui no JBF. Estou muito feliz por você me dedicar uma de suas belas crônicas hebdomadárias, ressaltando minha trajetória musical após recolher-me ao ócio remunerado.
Em verdade, desde jovem sempre gostei de cantar, aliás, nossa casa era um celeiro de grandes cantores, minha saudosa mãe tinha uma doce voz de soprano. Meus irmãos Salomão (in memoriam), Batista (in memoriam) e Emanuel já cantavam antes de mim, e o faziam muito bem. Para mim, a melhor voz dentre os irmãos era a do Salomão. O Luiz, o caçula, é um grande percussionista.
Conforme relatei anteriormente para você, aos dezoito anos de idade fui guitarrista base e cantor do Conjunto Musical “Os Diamante”, da AABB de Crateús, minha querida cidade natal. Meu saudoso pai era funcionário do Banco do Brasil.
Trabalhei por 17 anos no Banco do Brasil, e 18 na Justiça Federal especializada-TRE-CE, onde me aposentei como analista Judiciário.
Sou um dos mais felizes pais e poetas do mundo, e divido essa intensa felicidade com minha amada esposa Edvanda, porque juntos compusemos, com a tinta indestrutível da Natureza, duas sublimes e belas poesias: Camila e Cibele.
A Edvanda é uma exímia conhecedora de música. Camila e Cibele cantam divinamente bem, porém seguiram carreiras distintas da música.
Quero apenas retificar este parágrafo abaixo:
“Dá gosto apreciar-se um ex-Desembargador dominar os sons mais emocionantes de inesquecíveis músicas, interpretadas em espanhol; as belas canções dos saudosos Pero Vargas, Lucho Gatica ou Carlos Gardel.”
Onde se lê “um ex-Desembargador”, leia-se um ex-Diretor-Geral de Tribunal Eleitoral, assim:
Dá gosto apreciar-se um ex-Diretor-Geral de Tribunal Eleitoral dominar os sons mais emocionantes de inesquecíveis músicas, interpretadas em espanhol; as belas canções dos saudosos Pero Vargas, Lucho Gatica ou Carlos Gardel.
Fiz o reparo porque não cheguei a ser desembargador, justamente porque, embora aprovado em concurso público e nomeado duas vezes para o cargo de Juiz, abdiquei da magistratura, sou apenas magistrado estadual resignatário, porém muitos dos meus colegas de concurso já estão desembargadores.
Por fim, devo ressaltar que sua crônica é um bálsamo para minh’alma, um radiante incentivo para eu prosseguir minha carreira de cantor.
Se não, vejamos:
“Um sujeito de sorte, Dr. Boaventura Bonfim, porque está conseguindo desenvolver, principalmente, a atividade artística que ficou encastoada em sua alma durante tantos anos de intenso trabalho com as leis!”
“Agora solta no ar seu canto. Não pode imaginar até onde irá chegar sua voz. Não solicita nem ao menos um magro Pix por suas apresentações.
“Recebe sim, uma paga especial: a remuneração em moeda cujo valor nem é capaz de avaliar: a realização de seus sonhos, aqueles inesquecíveis momentos da época em que se apresentava em Crateús, sua cidade natal, como um dos participantes do conjunto “Os Diamantes”.
Obrigado por tudo, amigo Carlos Eduardo!
Seguem, abaixo, os vídeos e fotos que lhos enviei particularmente.
Fraternal abraço,
Foto do Conjunto Os Diamantes: eu sou o jovem com cabelos na testa, no meio, na fileira embaixo:
Foto minha na juventude:
Caro Editor Berto,
Faz três dias que minha internet não me deixa acessar o site do JBF.
Hoje, finalmente, nosso técnico de informática resolveu o problema, cujo vilão se escondia num tal de VPN do nosso antivírus.
Por isso, somente agora deparo com a publicação de minha missiva em agradecimento ao nosso estimado amigo Carlos Eduardo, que cismou de promover meu canto aos quatro cantos do mundo, dedicando a mim uma de suas belas crônicas hebdomadárias.
Aproveito o ensejo para agradecer também a você, caro Berto, pela publicação de minha correspondência, e parabenizá-lo por manter em plena efervescência um dos espaços midiáticos mais democráticos do país.
Um forte abraço aos dois amigos.
Boaventura Bonfim.
Fortaleza-CE.
Aqui você dá as ordens, meu caro amigo.
É um privilégio editar uma página que tem um leitor do seu quilate.
Abraços e uma excelente semana!
¡Gracias!
Assim, estamos exercendo a cidadania. Nos temos excelentes médicos, engenheiros, Assistentes administrativos e muitos advogados e etc, etc…mas, temos poucos que exercem a cidadania. Parabéns mano. Você é e sempre foi um homem cidadão.
Obrigado, irmão Lisboa! Fiquei deveras feliz com seu gentil comentário. Abraços!
Boaventura.