A PALAVRA DO EDITOR

Semana passada fui a Palmares, minha terra de nascença, pra participar de um evento.

Foi o lançamento do livro “Assim Vejo o Mundo“, escrito por um amigo muito querido e especial, Reginaldo José de Oliveira, publicado pela nossa editora comum, a Bagaço. 

Eu sou uma das pessoas a quem ele dedicou este livro. Fiquei feliz que só a peste com esta gentileza.

Reginaldo, que tem no seu crédito mais dois outros títulos já publicados, é Coronel da reserva da PM de Pernambuco, homem de bem, sujeito de palavra e de caráter, e é por isso que o tenho em alta conta.

Ele foi comandante do 10º Batalhão da PM, sediado em Palmares. É a unidade que cuida da segurança em toda a região da Mata do Sul do estado de Pernambuco.

Reginaldo tornou-se uma lenda naquele recanto, pela rigor que aplicava no combate ao crime e à bandidagem. Nunca deu colher de chá pra marginal.

Até hoje é muito querido e respeitado pela população local.

Sendo um excelente piloto, foi Reginaldo quem criou o serviço de aviação da nossa PM pernambucana.

Foi também professor da Academia de Formação de Oficiais.

Ao chegar lá em Palmares, para minha surpresa, o dono da festa me convidou pra ficar ao lado dele no palco, num lugar que já estava reservado pra este Editor inxirido.

Num sei mesmo como foi que o palco aguentou o peso dos buchos de nós dois!!!

O lançamento foi num ponto central da cidade, a Praça Paulo Paranhos, exatamente no local onde existia o antigo mercado, em cujo telhado pousou a Besta Fubana, conforme relatado no meu romance.

Deitei falação, dei discurso, rememorei figuras queridas da nossa terra e fui aplaudido pelos meus queridos conterrâneos.

O dono da festa caiu na besteira de me dar brecha e eu aproveitei foi muito!

No final, respondi perguntas da plateia e ganhei a noite.

Foi ótimo. Levantou meu astral.

O melhor de tudo foi no final: a tietagem dos meus conterrâneos me deixou ancho que só a peste.

Liguei até pra Jessier Quirino pra dizer que eu parecia ele quando termina seus espetáculos, pelo tanto de gente querendo tirar retrato comigo, o tal do selfie.

Francamente, eu não imaginava que tinha tantos leitores na minha terra de nascença, tantos conterrâneos que haviam lido meus livros e que conheciam minha obra.

Fui apresentado ao Prof. Marconi Calazans e fiquei boquiaberto quando ele me informou que estava usando como tema de análise entre os seus alunos, jovens de baixa renda de uma escola pública, a minha novela A Serenata.

O professor sabia tudo sobre todos os meus títulos!

Fui entrevistado por um canal de televisão internético local e também dei uma rápida entrevista a um repórter da Rádio Cultura, a grande líder de audiência da cidade e de toda a toda a região.

E, para minha grande surpresa, no dia seguinte recebi da direção da emissora um áudio com a entrevista. Um brinde e tanto.

Este áudio que está aí no final da postagem.

Enfim, tive um presente de final de ano arretado.

Agradeço do fundo do coração a todos vocês aí do meu querido torrão de nascença pela calorosa recepção que me deram!!!

Um grande abraço desse menino da beira do Rio Una!

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