Jessier Quirino, um amigo muito dileto e colaborador desta gazeta escrota (hoje é dia de sua coluna…), é um dos maiores contadores de causos e acontecências, matutas e urbanas, que existe na atualidade.
Seu talento pra escrever é tão grande quando o talento para fazer apresentações, lotar teatros e encantar plateias em todo o Brasil.
Por diversas ocasiões, em encontros, entrevistas e programas, eu sempre ressaltei o fato de que Jessier tem um imã pra atrair presepadas e presenciar ocorrências inusitadas.
E tudo serve de combustível e matéria pros seus escritos, narrações e declamações.
Pois ontem, quarta-feira, ele me ligou pra contar mais um desmantelo que havia presenciado em sua terra, a movimentada e sempre buliçosa Itabaiana.
Jessier mora na rua principal, que ele costuma chamar de “Champs-Élysées de Itabaiana”.
Um recanto de mundo pra lá de movimento e onde se assucede de tudo.
Do outro lado da rua, bem em frente à sua casa, tem um bar que está sempre cheio, e onde tive o prazer de tomar umas bicadas anos atrás, quando ainda não estava nessa miserável abstinência compulsória.
Era de madrugada, duas horas da manhã, e o bate-boca começou.
Jessier, que passa a madrugada escrevendo, gravando e produzindo, abriu a janela e ficou apreciando: xingamentos, palavrões, bufetes e cadeiras avuando nos ares.
Um quebra-pau da peste!
Tudo começou quando uma sapatona foi usar o banheiro feminino e uma outra freguesa disse que ela não podia entrar: aquele banheiro era só pra fêmeas e ela, a sapatona, deveria usar o banheiro dos machos.
No que a sapatona respondeu gritando:
– Pois eu também sou mulher e tenho buceta.
E a primeira respondeu:
– Buceta quem tem sou eu!!!
E aí o pau cantou.
Foi tapa que só porra, gente correndo e o cacete comendo no centro.
Jessier resumiu a história numa mensagem que me mandou pelo zap:
“Foi cadeira avoada, moto-vai, moto-vem, puxincói, pega pra lá e pra cá; entra no carro; grito de ataque de kung-fu; com pouco mais as bucetas se soltavam do arrocha e novo cu-de-boi se formava. Juntou anão de bicicleta grande. E polícia que bom neco.”
Quem quiser ver a notícia dada pela imprensa local, com direito a um pequeno vídeo, clique na imagem abaixo:
Na página do jornal “PBhoje” também tem a seguinte manchete:
“Garota de programa é morta a tiro por amiga”
Lembrei-me do grupo Les Luthiers, que disse, muito tempo atrás:
“Se aquele que se diz teu amigo crava uma faca em tuas costas, deves desconfiar dessa amizade.”
Rapaz… A tapa vadiou de cum força, vum!!!
O tabefe comeu no centro!!!
Na Casa De Sinhá
Benito Di Paula
O pau comeu lá na casa de Sinhá
O pau comeu lá na casa de Sinhá
O pau comeu lá na casa de Sinhá
O pau comeu lá na casa de Sinhá
O pau comeu lá na casa de Sinhá
O pau comeu lá na casa de Sinhá
Eu cheguei meio atrasado
O samba já tinha começado
Lá na casa de Sinhá
Se eu cheguei, eu sou chegado
Cidadão colou no meio
Dançando e pediu um iê-iê-iê
Sinhá não gostou do pedido
Pôs o pau para comer – e o pau comeu!
O pau comeu lá na casa de Sinhá
O pau comeu lá na casa de Sinhá
O pau comeu lá na casa de Sinhá
O pau comeu lá na casa de Sinhá
O pau comeu lá na casa de Sinhá
O pau comeu lá na casa de Sinhá
Jessier atrai esse tipo de evento. Ele fica ali, como testemunha ocular.
O pau comeu na rua do meio.
A loirona que é fêmea e se ofendeu com a mulher-macho foi mais macho que a sapatona que está virando homem.