MARCOS ANDRÉ - DADO & TRAÇADO

Jerusalém fascina o mundo ocidental e oriental. Desde garoto ouvia falar sobre Jerusalém, principalmente nas aulas de catecismo. Minha monografia foi baseado no tema (me arrependo profundamente), versando sobre o conflito entre cristãos, judeus e muçulmanos, obcecados pela dominação da cidade santa, à luz do Direito Internacional Público – DIP. Em Junho de 2018 escrevi na minha coluna, aqui no JBF, sobre A SÍNDROME DE JERUSALÉM, relatando ocorrências de fenômenos mentais envolvendo a presença de ideias obsessivas de temática religiosa, delírios ou outras experiências de cunho psicótico que afetam alguns visitantes de Jerusalém. Tal fenômeno, não é endêmica de uma única religião, mas afeta judeus e cristãos de variadas formações socioculturais. É o fenômeno através do qual uma pessoa que anteriormente parecia equilibrada e desprovida de quaisquer sinais de psicopatologia, torna-se psicótica após chegar a Jerusalém.

SIGNIFICADO

Inobstante as inúmeras traduções e significados que recaem sobre a mística cidade, ela é considerada a capital mundial da moral, da bondade… e DA PAZ!!!. A rigor significa “Fundação das pazes”. Mas, pra nossa tristeza, ela “agrega” diferenças e divergências de insuplantáveis discórdias que abrange vertentes de caráter geopolítico, militar, étnico e filosófico, até tingir o ápice da intransponível natureza jurídica-religiosa. Neste caldeirão de suplícios, além de cristãos e hebreus, a Palestina atrai os árabes (Iraquianos, afegãos-talibãs, etc), todos enlaçados pelo gérmen perigoso do fundamentalismo religioso.

NÓ GÓRDIO DA TEOCRACIA

O grande nó górdio no oriente médio, na visão de especialistas e observadores internacionais, não foi a criação do Estado judeu, com a chancela da ONU, em 14 de maio de 1948. Não foi. O intransponível problema era designar com quem ficaria Jerusalém. Problema até hoje irremovível.

Mesmo com o categórico corpo jurídico da ONU, lastreando-se por grandes cientistas jurídicos de inúmeras matizes, buscando as luzes das normas do Direito Internacional Público – DIP, foi incapaz de dirimir as controvérsias históricas amalgamados no DNA desses povos (judeu e árabe-palestino), malgrado serem da mesma linhagem da descendência de SEM (daí a cognominação SEMita), irmão de Cam e Jafé, os três, filhos de Noé. (Gêneses). As três religiões monoteístas – Judaismo, Cristianismo e Mulçumanos, reivindicam para si a exclusiva (e única) soberania sobre Jerusalém.

O XADREZ JURÍDICO TEOCRÁTICO 1

Se por um lado, o povo judeu, representado pelo estado de Israel, invoca seus direitos em obediência ao estatuto contido no mito abraâmico da terra prometida, transcritos nos versículos da Torá/Gênesis, o povo palestino, através da ANP –Autoridade Nacional da Palestina, se firmam e vindicam suas pretensões por fontes do Direito Corânico ou Islâmico. Dessa forma, Judeus, Cristãos e Muçulmanos se digladiam por Jerusalém, não apenas no âmbito militar e paramilitar, mas, também, no campo filosófico e dogmático teocrático. Neste impasse, declarada está a guerra santa pela terra santa. Ela se sobrepõe as teses filosóficas, doutrinárias e jurisprudenciais concebidas nas fontes do Direito Internacional Público, corroendo resoluções originárias, tanto da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas e do seu Conselho de segurança, quanto da Corte Internacional de Justiça. Exemplificamos que Irã, Vaticano e Israel, são membros da ONU onde, hipoteticamente, deveriam obedecer a prevalência do DIP, que rege a própria organização.

O XADREZ JURÍDICO TEOCRÁTICO 2

Palmilhou o Direito Internacional Público (DIP), por ser laico, em mediar uma solução ao conflito entre partes antagônicas – duas correntes jurídicas – O Direito Talmúdico e o Direito Corânico – que se auto-excluem, vez que, se estribam na fé enquanto o DIP se fundamenta na razão. Ou seja, cada religião se agasalha em sua própria “verdade” jurídico teológica.

Nem com a participação das mais clássicas e eruditas escolas jurídicas ocidentais, alicerçadas por mais de 200 anos da Revolução Francesa, que culminou com a separação da igreja e estado, e o sistema jurídico de ambos, levou a cabo o intento de apaziguar a questão de Jerusalém. Observe-se que o próprio Vaticano é um exemplo de país ocidental, regido por um sistema jurídico puramente teocrático.

VENERAÇÃO, OCUPAÇÕES, TOMADAS E RETOMADAS

Existem inúmeras vertentes quanto as origens da cidade. Uma delas, diz que a adoração prestada à cidade, origina-se bem antes de 1000 aC, com o rei Salém e, posteriormente Davi que, ao conquistá-la, designou-a capital do reino de Judá e Israel. Nabucodonosor dela se apossou em meados de 587 aC, incendiando o 1º Templo de Salomão (suas ruínas são disputadas até hoje por judeus e muçulmanos), um segundo foi concluído em 515 aC; Em 350 aC, fora saqueada pelos persas; destruída por Ptlomeu I Soter, em 320 aC; em 168 fora novamente destruida por Antioco IV Epifanes; A cidade de David foi ocupada por Pompeu em 63 aC. Já em 70 dC, Foi conquistada por Tito; em 134 dC, Adriano ao reconduzir o poder de Roma, procurou mudar o nome de Jerusalém para Élia Capitolina.

ESCOLAS

• DIREITO TALMÚDICO – Israel se estriba no Direito Talmúdico – Este suplanta, inclusive, o direito bíblico, vez que “se a Torá (Pentateuco – o livro da lei escrito) é o corpo, o Talmud é sua alma”. É como se a Torá recebesse o aval e fosse juridicamente interpretado pelo Talmud. Este, fornece elementos, ideais, emoções e valores por ser considerado de concepção divina.

“Se eu esquecer de ti Yerushaláyim, que minha mão direita perca sua destreza. E que minha língua fique grudada a meu palato. Se eu não me lembrar de ti. Se não elevar Yerushaláyim acima de minha maior alegria”.

Yerushaláyim é para nós judeus como a luz, a água e o ar. O centro para o qual nos voltamos três vezes ao dia, dirigindo nossas preces a D’us;

PRESUPOSTOS JUDAICOS: Deus prometeu a terra a Abraão; colonizaram e desenvolveram a terra; a comunidade internacional concedeu soberania aos judeus na Palestina; O território foi retomado em guerras e defensivas.

• FONTES DO DIREITO ISLÂMICO – Sua principal e fundamental é o Alcorão ou Corão(recitação), livro de origem divina revelado ao profeta Maomé, em VII dC. Em seguida vem a Sunna (tradição), enunciados por gestos, palavras e silêncio de Maomé; tem o Idjimas – gênero de acórdão proferidos por autoridades e jurisconsultos que interpreta e legitima situações não previstas no Corão ou Sunna. Também existe o Qiyas (raciocínio por analogia – resolve questões atípicas), composta por quatro escolas que asseguram o origem divina do Direito Muçulmano.

PRESUPOSTOS ISLÂMICOS – Desde as 09 (nove) guerras das cruzadas – perdas e reconquistas – pelo domínio de Jerusalém, além das 11 guerras desde, pouco antes, da fundação do estado de Israel.

TRATATIVAS JURÍDICAS

Fez-se o uso dos principais métodos de interpretação da hermenêutica jurídica clássica, quais sejam: métodos gramaticais, lógico(?), sistemático, histórico, sociológico, teleológico e axiológico. Formularam-se inúmeras teorias, parâmetros e estudos com cosmovisões epistemológicas, apresentaram reflexões etnoliguisticas, lançaram reverberações jurídicas teológicas, avocados por cada povo envolvido.

Tudo em vão. Todo e qualquer premissa esbarrara na auto blindagem estruturada e urdida sob o manto sagrado de apodíticas reservas de veneração e idolatria para com a Santa Cidade.

Entre estes povos antagônicos, Insuspeita a sobreposição e invocação da Hierocracia (poder exercido por eclesiásticos; espécie de organização social que se incrusta e perpetua através de um sistema de coerção psíquica que se utiliza das concepções religiosas do indivíduo).

LOCAIS SAGRADOS PARA AS TRÊS RELIGIÕES EM JERUSALÉM

Muro das Lamentações (vestígios do Templo judaico destruído)

Jerusalém Cúpula (ou Domo) da Rocha: para os muçulmanos, foi desse ponto que Maomé ascendeu aos céus

Basílica do Santo Sepulcro

A Basílica do Santo Sepulcro é um templo cristão localizado no Bairro Cristão da Cidade Antiga de Jerusalém onde, segundo a tradição (João 19:41-42), Jesus teria sido crucificado, sepultado e, ao terceiro dia, teria ressuscitado.

Até quando, Jerusalém?

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  1. Caro Marcos,

    Apesar de ser extremamente solidário com todo o povo judeu, muito especialmente os inúmeros bons amigos dessa origem que tenho o orgulho de possuir, não posso deixar de me indignar com tudo o que vem ocorrendo na Palestina.

    As lideranças judaicas, com apoio irrestrito (e até cobranças raivosas e ativas) de grande parte da população, vem reproduzindo contra o povo palestino todos os comportamentos mais selvagens praticados contra os judeus pelos nazistas.

    Limpeza étnica, invasão de territórios de outros povos, extermínio completo de comunidades, expulsão de imensas populações, terrorismo de estado, o muro da vergonha separando as comunidades, governos teocráticos (?) baseando suas ações em ordens supostamente dadas por Deus, e por aí vai uma longa lista de atrocidades.

    Meu sonho é ver aquela terra habitada por representantes das 3 grandes religiões, todos convivendo harmoniosamente e respeitando as tradições uns dos outros. Só que isso é impossível, diante do fanatismo apresentado pelos sionistas que desejam uma terra só para si, tanto quanto os nazistas desejavam a Europa só para eles. São irmãos gêmeos siameses.

    O que eu afirmo, não é por ouvir falar. Morei na Jordânia e estive em Israel algumas vezes. Levei fuzil na cara inúmeras vezes, só por ter cara de árabe. Ao consultar algum judeu para pedir uma informação, a resposta mais ouvida por mim foi “Fuck you!”.

    Falam tanto em direito internacional mas o milenar conceito romano do uti possidetis, ita possideatis, adotado pelos ibéricos para consolidar e justificar a tomada das Américas, nunca foi respeitado por lá.

    Fico imensamente triste com o que vejo ocorrendo por lá, pois sou fã incondicional deste povo tão aquinhoado de dons mas, ao mesmo tempo, tão intransigente e insensível, especialmente quando se trata daquele pedaço de terra esturricada e amaldiçoada pelo próprio Jesus, pouco antes do domingo de ramos, no “Dominus Flevit”.

    Que o mesmo Deus dos três, tenha piedade de todos nós.

    • Obrigado pela sábia participação, Mesrre Adonis.

      Lembro bem do fuzil e da resposta desaforada, Adonis. Aquela sua live sobre sua “peregrinação” no Oriente Médio, no Cabaré do Berto, foi surreal.
      Olhe, compadre, ividir a Palestina é dificil, impossível medmo é designar com quem fica Jerusalém.

    • Muito grato pelo comentário, professor Heraldo.
      E tudo por um recanto denominado como Cidade das Pazes.
      Perderam o bonde do ” paz na terra aos homens de boa vontade”.
      Forte abraço.

  2. Marcos, show de bola. Adônis fez uma referência ao sofrimento dos palestinos e eu também torço para um ponto de convergência. Que haja paz. Deus é um só mesmo e acabou. Seu texto é primoroso. Eu me lembro que seu amigo Lula queria resolver o dilema na palestina para ganhar o nobel da paz. Você acredita que ele teria capacidade disso?

    • É sempre uma honra ter a avaliação de um Mestre da vossa envergadura, Assuero.

      A live do mestre Adonis foi surreal. Ele colocou, com conhecimento de causa, seus pertinentes comentários. Ainda torço para que as três religiões monoteístas se conciliem e alcancem a tão sonhada paz, não só em Jerusalém, mas em toda aquela região.

      Quanto a Lula, creio ter sido alguma piada. Ele não pacifica nem seus militontos doentios.
      Quanto ao Nobel da paz pra ele, é tão viável quanto o de química, se é que me fiz entender.

      • Marcos, o pior é que não foi piada. ele queria mesmo se meter no conflito e foi dissuadido. O nobel de química é merecido.

  3. Excelente artigo. Posso passar horas lendo bons textos como esse. A respeito da síndrome de Jerusalém houve um episódio inteiro de The Simpsons sobre o tema, que eu desconhecia. Obrigado, mande mais!

    • Satisfeitissimo pelos elogiosos comentários, Dr. Sergio.
      São críticas saudáveis como estas, que nos leva a sempre procurar difundir, temas edificantes e honestos.

      Grato pela participação.

  4. As religiões abraâmicas, monoteístas e concebem Deus como uma figura de um criador transcendente. partindo do pressuposto “Deus é amor”… qual o motivo de tanto sangue derramado?

    Seu texto caiu oportunamente como compleente ao de Sancho (GÊNESIS, de 15/1/2021), convidando aos leitores do JBF a assistirem a nova novela da Record TV.

    Entrosamento fubânico ou mera coincidência?

    • Muito agradecido por sua honrosa participação, Ziul.

      Foi mera coincidência, meu nobre!
      O entrosamento ficou ao sabor do acaso.
      A gênese de Sancho foi uma saborosa degustação da criatividade nata, dele.
      Inobstante a gênese (Tanac) a que me referi, serviu como fonte do salvo conduto para os hebreus consubstanciar seus estatutos de posse e propriedade daquele pedaço de chão sagrado.

      Muito bem vindo ao JBF.

    • “E disse Berto: Haja JBF; e houve JBF. (SANCHO PANZA – LAS BIENAVENTURANZAS, título: GÊNESIS, publicado em 15 de janeiro de 2021.)

      Señor Solrac,
      Na verdade, tenho que confessar algo: só existe um cronista no JBF. Surpreso? Pois explico: de Marcos André a Sancho, passando por todos os demais, se fores bom observador, notarás similitudes que mostram que não há mistério. Exemplifico através de Constância Uchôa. É Luiz Berto MULTI-MAN de peruca ruiva, apenas isto. Quanto à voz, ele faz uma vozinha de falsete e manda bala ( Berto seria o similar aos castrati na ópera nos séculos XVII e XVIII.).

      Berto incorpora todos os personagens que criou e com sua genialidade vai da poesia ao cordel, da crônica ao livro, escrevendo e falando de tudo e muito mais.

    • Com um aval deste quilate, como não enrubescer e não ter um bom fim de semana ?

      Impossível, Violante!

      Grato pelo comentário.

    • Essa palavra pode ter dois significados distintos: tanto pode ser um caminhão pau-de-arara, ou seja, de retirantes nordestinos, como um indivíduo adulador. É mais rara a forma cheleléu.

      Quanto à xelelenta acusação que pesa sobre Sancho de “babar os ovos” do editor-chefe há que se considerar:
      a) possuir grande consideraçaõ e apreço sobre a genialidade de alguém que é chamado por tantos pelos adjetivos mais diversos (todos muito elogiosos, diga-se de passagem – aé de PAPA chamam o cabra bertiano) é apenas e tão somente dar HONRA AO MÉRITO;
      b) como não possuo grande qualificação, com a agravante da idade já avançada, é bom não morder a mão de quem oferta o pão, apesar de salário mínimo que recebo nesta gazeta.
      c) dizer que este carioca, que há muito fez São Paulo de lar, se encontrou no reduto nordestino chamado JBF onde as portas foram escancaradas para minha entrada me fazem chamar a todos de AMIGOS, tendo pelo editor-chefe pretérito carinho por ser o escritor que é e por comandar uma trupe de gigantes da prosa, do verso e da fuleiragem,

      Pelo acima exposto, creio que a frase correta seria:
      O Sancho está ameaçando seriamente o cargo do meu conterrâneo e amigo Walter, considerado meu fã nº 1.

      Que o termo xeleléu seja utilizado apenas aos que bajulam pessoas que babam ovos visando benesses futuras.

      Sancho deseja apenas, com sua simplicidade de homem da estrada ser o IRMÃO CAMINHONEIRO DE TODOS VOCÊS.

      Aprendi com meu velho pai só entrar em recintos onde pessoas são recebidas com a magnitude do olhar canino, com o carinho que vemos na amizade de um cão a quem lhe é caro e com latidos de boas vindas .

      • Kkkkkkkkk só mesmo nesta gazeta escrota e surreal pra ter uma paradinha dessa.
        PQP.

        Berto, tem mais um na parada!
        Ouvi falar que Jesus também tá no páreo.
        Você não pode deliberadamente, nomear os três de
        1 puxa saco
        2 xeleleu e
        3 baba ovo

        Não necessariamente nesta ordem, lógico.

        O problema é que você não tem 3 ovos (creio), dai não haveria tanta disputa. Então, só resta lançar mão do infalivel instituto data besta de pesquisa pra votação de:
        quem é o maior chaleira do editor do conglomerado Besta Fubana de Comunicações ?

        Por conta do princípio democrático que garante ser o voto livre e secreto, declino em mencionar meu voto.

        Pega fogo, cabaré!!!

      • Ué…. Agora eu se surpreendi-me todinho.

        O estimado colunista Sancho levou a sério minha gozação?

        Num intendi…

        E isso porque é um dos cabras mais mais bem humorados dessa gazeta escrota…

        Fico imaginando se fosse ranzinza igual uns outros que a gente conhece por aqui…

        Vôte!

        Danô-se!

        Vixe!

        Acho que vou trocar “xeleléu” por “sacatrapo”.

        • Querido dono da porra toda,

          Creio que a letra c) seria diferente se eu tivesse ficado chateado com a comparação. Reproduzo-a:
          c) dizer que este carioca, que há muito fez São Paulo de lar, se encontrou no reduto nordestino chamado JBF onde as portas foram escancaradas para minha entrada me fazem chamar a todos de AMIGOS, tendo pelo editor-chefe pretérito carinho por ser o escritor que é e por comandar uma trupe de gigantes da prosa, do verso e da fuleiragem,

          Note que o termo fuleiragem demonstra que entendi o espírito da “coisa”.

          Amizades sólidas jamais se abalam por palavras, pois o perigo está nas ações, não no que se diz.

          O ótimo humor sanchiano só se abala em caso de morte dos que me são CAROS, o que me levou a proibir nossos amados velhinhos fubânicos de MORRER, conforme escrevi em crônica anterior, cuja data não recordo.
          Bom humor faz bem ao fígado e à alma.
          Beijão sanchiano para os confrades Berto e Marcos .

          • O Sancho não é ‘um’ dos cabra mais bem humorados da gazeta, ele ‘é’ o mais bem humorado.
            Haja vista sua concorrida coluna ter conquistado um grande número de leitores e fãs, com sua refinada fluidez literária, sempre recheada com o que há de mais puro e inteligente na trilha satírica de escrever. Um fubânico, RAIZ. Um verdadeiro gênio.

            Sobre o presente fato, fui comentar e me aconselhar com o amigo Beto doido – um conhecido vendedor de cerveja, refri, peixe frito e água de côco, bem aqui onde moro, na paradisíaca praia do Pina – ele aí me disse:

            “Marcão, tem vez o estado de espirito da pessoa, naquele exato momento, está com um percentual de oscilação muito grande” por conta dele “tá pensando na nêga, na grana, na mulé, nos filhos, nos ‘pobrema’ … é assim.

            Em outras palavras, o amigo Beto disse que: o estado de espírito é a disposição emocional que alguém expressa num determinado momento ou circunstância, geralmente de teor passageiro,:.

            Eu mesmo me coloco (independentemente do vocábulo e do espírito gozador do nordestino), a disposição para ser inserido na disputa pra ver quem ‘chaleira’ mais o editor desta gazeta escrota.

            * Sancho, posso não parecer, mas, me considero como líder da sua torcida organizada (ou desorganizada).

            * Berto, um forte abraço ao capitão que conduz desta nave de malucos.

            Excelente, domingo pra vocês!

            • Grandes Marcão e Berto,

              Quero deixar bem claro não ter havido por parte de Sancho qualquer sentimento de bronca, raiva ou chateação com relação a Luiz Berto, pois como poderia me chatear, se tenho colocado em minhas colunas semanais o nosso edtor-chefe em situações bem peculiares, sem TER PEDIDO PERMISSÃO PARA TAL (abusando da amizade que nutrimos um pelo outro), inclusive colocando nos textos sua esposa, sem ter havido por parte do fantástico casal qualquer reprimenda por citá-los em meus textos.

              Quando relações se amparam em respeito, consideração, amizade e amor certas formalidades se tornam desnecessárias.

              Sempre que Berto ou Aline estão em meus textos fico no aguardo de um puxão de orelhas via e-mail, coisa de nunca ocorreu.

              Não esqueça que VOCÊ também é personagem recorrente em meus textos, assim como Goiano e muitos outros.

              Saibam todos que lerem este comentário que Sancho É SER DE LUZ (me chamo Luiz), é homem de trato fácil, é filho de Deus e está sempre segurando as mãos do Criador, que me amparam em minha jornada terrena.

              E aqui nesta “gazeta escrota” encontrei pessoas com LUZ de igual intensidade, o que me fez criar aqui no JBF um cantinho para descansar das jornadas sempre exaustivas em meu caminhão.

              Beijão de Sancho a todos e muita luz para vossos corações SEMPRE.

              • Quanto a ser líder da torcida desorganizada sanchiana, como também sou líder da do time Dado&Traçado, acabei rindo muito imagiando nós dois de saias e pom-pom coloridos como fazem as cheeleaders norte-americanas. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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