DEU NO JORNAL

Em depoimento sob acordo de delação, o ex-ministro petista Antonio Palocci contou que tinha liberdade de ir pessoalmente ao banco Safra realizar saques em dinheiro, sem que as operações fossem informadas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), como manda a lei.

Ele contou que fez retiradas de R$ 20 mil a R$ 100 mil em pelo menos cinco ocasiões diferentes na conta-corrente da safadeza.

Os saques no Banco Safra eram entregues pessoalmente ao ex-presidente Lula, segundo contou Palocci em sua delação.

Palocci confessou haver acertado com o banco Safra intermediar os repasses de dinheiro sujo “de forma diluída e diversificada”.

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Gostei demais da expressão usada por Palocci na sua deduragem: “de forma diluída e diversificada“.

Até anotei pra usar no futuro em um conto de ficção científica sobre ladroagem.

Já a expressão “entregue pessoalmente”, tanto pode estar se referindo a Lapa de Corrupto quanto ao dinheiro que ele recebia.

Pessoalmente significa dinheiro ao vivo e bem contado, nota por nota.

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