CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

OS POLÍTICOS SÃO AVES DE ARRIBAÇÃO

No último dia 1º deste mês de outubro foi comemorado o dia do vereador, instituído através da Lei Federal nº 7.212, de 20 de julho de 1984.

Uma representação política tão importante que, se levada a sério, a população teria inúmeros benefícios durante os mandatos deles.

Ao parabenizá-los pelo dia, teço alguns comentários acerca da sua importância para os eleitores, tendo em vista que são os políticos mais próximos deles e, por isso, deveriam representá-los melhor.

Nos sertões do Nordeste várias espécies de aves fazem parte da fauna, sendo chamadas de aves de arribação por se mudarem constantemente de lugar, principalmente procurando água para beber.

São as asas brancas, as arribaçãs, as rolinhas e outras, algumas quase chegando tendo chegado à extinção pela caça predatória.

Essas aves sempre que chegavam em algum lugar, ajudavam a matar a fome daqueles que nada tinham para comer, mas tinham uma espingardinha “soca-soca” para mata-las.

Os políticos que comparo às aves de arribação, diferentemente delas, também, aparecem periodicamente, depois de terem desaparecido por anos. Eles vêm pedir votos pelas cidades e campos.

Só que eles, diferentemente das aves de arribação, aparecem em épocas certas e desaparecem, igualmente, por períodos certos: de 4 em 4 anos.

Além do mais, essas “aves de arribação”, não trazem nada que possam oferecer àqueles aos quais pedem votos, a não ser, um monte de desculpas pelas promessas não cumpridas feitas quando de suas aparições da última vez.

Os políticos, assim como as aves de arribação têm os lugares certos onde vão para fazer seus “pousos”: as “bebidas”.

Pode esperá-los de 4 em 4 anos que eles voltam.

Nessa época agora. Eles estão em plena atividade, sempre, sorrindo e apertando a mão das pessoas, não como caça, mas, como caçadores.

Chegaram as eleições!!!

2 pensou em “ANTONIO MENEZES – RECIFE-PE

  1. Caro Gonzaga. Pensei a mesma coisa de você.
    É isso. Ao contrário das aves. Esses migrantes com data marcada. Não são abatidos.

    O povo sim, coitado, é abatido na condição de humano. É abatido na sua dignidade, na sua esperança, na sua confiança. Alimentar-se de promessas vãs e mentirosas há cada quatro anos.

    Parabéns ao conterrâneo Antonio Menezes.
    Pelo artigo tão bem escrito e uma metáfora irretocável.

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