CARLOS EDUARDO SANTOS - CRÔNICAS CHEIAS DE GRAÇA

Ann Mércia e o pintor Halmiro

Ouvi dizer que todo ser masculino só se completa quando encontra aquela parte de sua costela, que teria sido retirada por Deus para compor o ser mais perfeito, a mulher, figura que completaria o Todo Divino: o casal.

Em nossa trajetória de vida – o eterno aprendizado – quase sempre custamos a encontrar esse ser que nos completa. Mas, em outros casos, Deus nos mostra, logo no verdor dos anos, aquela que palmilhará conosco os futuros caminhos que focam a formação de u’a família.

E que família eles construíram! Bruno é arquiteto e Gabriela, ortodentista.

Mas, o certo é que possamos nos alinhar de tal forma que cheguemos a palmilhar os novos caminhos sofrendo menos as agruras das topadas, das quedas e com força para levantar novamente. A esposa é o guia, o Anjo da Guarda.

Conheci a fonte onde se iniciou a vida de Almiro, seu pai, o saudoso Humberto Leitão da Silva, aquele que levou a semente à sua esposa, d. Maria de Nazaré, e gerou-se um profissional magnífico – Almiro Antônio – cujo timbre de identidade artística se conhece por Halmiro, que ai está, em vivência plena de sua arte, produzindo excelente obra, participando de constantes exposições.

Quadro de Halmiro

O encontro do artista com Ann Mércia foi uma dádiva divina. Há 56 anos se conhecem e há muito tempo convivem. Geraram filhos admiráveis e agora cultivam a fase do outono da vida, sempre juntos e em todos os momentos sociais.

Brindo o querido casal de amigos bem casados na comemoração relevante que acontece em suas vidas. Até invejo o comportamento de ambos: dois velhotes jovens como nos mostra o flagrante da comemoração das Bodas de Ouro..

Que continuem felizes e alegres, produzindo coisas boas para todos, pelo menos por mais cinco décadas.

6 pensou em “AMIGOS BEM CASADOS

  1. Belíssimo casal, grandiosa data comemorada … Mais belo ficaram com os retoques da escrita com que nosso “Kafka” os presenteou. Amizade forjada no passado e que ganha “traços de eternidade” nas páginas fubânicas.
    Abração sanchiano ao trio.

  2. Meu estimado cronista das crônicas cheias de graças, Carlos Eduardo Santos, sua AMIGOS BEM CASADOS, merece um brinde à tolerância, à cumplicidade, à compreensão, ao amor!

  3. Sua sensibilidade de expressão me comove. A leitura me orgulha. A saudade me aperta, mas não ameaça de passar para o Outro Lado. Um abração.

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