O saldo da balança comercial brasileira, diferença entre importações e exportações, subiu 54,7% em 2020, segundo dados do Relatório Focus, do Banco Central, com informações de mercado.
Em janeiro, a previsão era de US$ 37,31 bilhões, mas o valor subiu durante a pandemia com a alta nas exportações e atingiu US$ 57,73 no último levantamento.
Em reais, a alta foi de 106%, passando de R$ 150,7 para R$ 310,5 bilhões.
A economia segue dando sinais de recuperação acelerada e a previsão de queda no PIB, que já foi de -6,54% em junho, agora está em -4,55%.
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Sou totalmente analfabeto nessas coisas de economia e outras ciências filosofofais dinheiráticas.
Leio uma notícia feito esta aí de cima e fico perdido.
Fico mais abestalhado do que um burro espiando um palácio.
Isso é bom ou é ruim?
Provoca alegria ou choro nas redações da grande mídia banânica?
Vou apelar pro fubânico Ceguinho Teimoso, que tem conversas mais compridas do que um dia de fome e que enxerga tudo em todas as áreas, inclusive em economia.
É bom ou ruim pra nóis e pro país esse monte de número aí de cima, Ceguinho?
É mais uma merda do atual governo ou é coisa pra se comemorar?
Desculpe incomodar.
Mas esta minha ignorância economística é de uma enormidade sesquipedal.
Tem “especialistas” que acha errado produzir superávit comercial.
Segundo estes é importante importar bastante, pois isto ativaria o crescimento do país.
Ainda mais; exportamos muita soja, o que leva à falta do produto nos estoques, na indústria de óleo, de ração, levando à inflação dos preços.
Por outro lado o superávit indica que está entrando mais dinheiro US$D que saindo. Estes dólares se transformam em real e ajudam a segurar a cotação desta moeda.
Com a maior circulação de dinheiro, especialmente nas regiões produtoras, a economia gira, aumentando investimentos e o crescimento.
Eu estou mais com a segunda corrente, a de que quanto mais vendermos, maior será o crescimento do país.
Se os preços estão altos, a culpa é da demanda externa, que está aquecida. O governo não pode intervir nas exportações. O Governo da Argentina fez isso e prejudicou a produção de grãos, piorando ainda mais a situação.
Eu mesmo não entende dessas coisas de números, só sei que quando o Real desvaloriza isso aquece as exportações, porque o produto brasileiro fica uma pechincha.
Como a soja é o principal produto de exportação do Brasil, eles lá fora compram soja pra caralho e os produtores brasileiros só não plantam, colhem e vendem ainda mais porque tem uns viados aí que não deixam derrubar a mata amazônica para plantar.
Em descompensação, a baixa na importação, embora signifique que não estamos dando dinheiro para fora do País, também representa uma perda de consumo, mas, principalmente, o menor investimento em maquinário e insumos para a indústria, menos a agro que está bombando.
Parece um círculo vicioso, a soja se vende e a soja compra.
Mas, seja como for, me sopraram aqui ao pé do ouvido que exportar sempre é bom, se olharmos sob a ótica rigorosamente empresarial e não sob a de um quebra-cabeças macroeconômico.
Obs.: Tudo o que escrevi acima foi copiado dos mais destacados economistas de Harvard e Oxford, por isso não me responsabilizo por uma linha sequer.