ALEXANDRE GARCIA

Brasil não tem um único Prêmio Nobel, o grande Prêmio Nobel que é conferido todos os anos pela academia da Suécia. Argentina tem cinco. Chile tem, Colômbia tem, Guatemala tem. Nós não temos nenhum. A nossa esperança é nesse ano. Nobel da Paz por alimentar o mundo com Alysson Paolinelli, ministro da Agricultura do governo [Ernesto] Geisel, que bombou a Embrapa.

A Embrapa havia sido criada no governo anterior, o governo [de Emílio Garrastazu] Médici. Acho que foi o primeiro país do mundo a ter sucesso em clima tropical. Os grandes produtores de grãos eram de clima temperado. Tanto que o Brasil meridional é que produzia trigo, arroz e começou a produzir soja. Aí se descobriu o Cerrado. Não se dava um tostão furado por um hectare de terra do Cerrado.

Veio a tecnologia e se corrigiu o solo ácido com calcário. Hoje tem outras formas de corrigir, como o pó de rocha. Vieram os fertilizantes, a genética e as novas sementes. Veio a pecuária e as raças mais resistentes da pecuária, da suinocultura, dos aviários. E foi aquele crescimento exponencial. De 40 milhões de toneladas, em 1975, a gente está chegando a 300 milhões de toneladas de grãos. E abastecendo o mundo com proteína animal e vegetal. Com a possibilidade de ter trigo no Nordeste, arroz no Brasil Central, feijão, soja, algodão, açúcar, sucos, carne de frango, ovos. Podemos abastecer o mundo, disse Alysson Paolinelli, se não houver burrice e nem ideologia.

* * *

MST barra entrega de terras

Na quinta-feira passada, no assentamento Palmares, em Paraupebas, o MST impediu a entrega de títulos de propriedades para 120 famílias. O Incra remarcou a entrega para outra data, porque o MST impediu. Por que? Porque essas famílias deixam de depender do MST.

Roberto Requião, no Paraná, disse “não recebam o título, a não ser assinado por Deus e com firma reconhecida. Não adiantou nada: 179 famílias receberam títulos em um assentamento em Londrina na semana passada. 374 mil títulos já foram entregues neste governo. 374 mil famílias. Imagine quantas pessoas libertadas do jugo da dependência e que agora são donas de terra. Elas podem hipotecar sua terra. A terra entra em inventário, em herança.

Tentar impedir que as pessoas recebam título de propriedade rural é como tentar impedir que a pessoa receba água do São Francisco, lá no Nordeste, e continue dependendo do carro-pipa ou de político que faz promessa.

8 pensou em “AGRONEGÓCIO PODE DAR NOBEL INÉDITO AO BRASIL

  1. Alysson Paolinelli e o Governo Militar foram capazes de transformar nosso País no celeiro do mundo.
    Já os socialistas e proto-comunistas que sucederam ao Governo Militar só espoliaram as receitas governamentais, construíram castelos suntuosos para tribunais disto ou daquilo, mansões escritórios para governadores, prefeitos e vereadores com o desmonte das ferrovias.
    Só mesmo um fulano, com rudimentar educação militar, veio para organizar a bagunça gerada pelas saúvas socialistas.
    Temos que dar continuidade à organização do Estado reelegendo Bolsonaro que acabou com a farra socialista.

  2. Então o BR já merece agora 2 Prêmios Nobel: o da paz com Alysson Paolinelli, por proporcionar que o mundo não passasse fome mgraças ao agro brasileiro.

    Outro Nobel, o de economia deve ir para Paulo Guedes, o nosso PG, que mostrou ao mundo como passar bem economicamente pela pandemia e a guerra na Ucrânia, com crise no mundo inteiro. O BR foi o país que melhor enfrentou esta crise.

    Vai ficar mais para frente o Nobel de Medicina, quando não restarem dúvidas acima de qualquer suspeita (já está quase lá) de que o tratamento precoce poderia ter salvo pelo menos umas 200 mil vidas só no BR. Quem seria o agraciado? Adivinha quem, mesmo tomando porrada todos os dias, insistiu nisso?

    • O Brasil já teve um Premio Nobel de Medicina/Biologia. Foi conquistado em 1960, pelo brasileiro Peter Brian Medawar, nascido em Petrópolis em 1915 e falecido em Londres em 1987.

      • Caro Luiz, controversa esta questão.

        Peter nasceu no BR, era filho de pai libanês radicado no UK e mãe inglesa. Saiu do BR para estudar na Inglaterra. Era aluno brilhante das melhores escolas inglesas.

        Em 1933 foi convocado para o exército. Não queria deixar os estudos. Usou Mal. Salgado Fº e Gaspar Dutra (era influente) para conseguir a dispensa e mesmo assim não conseguiu. Foi então que abriu mão da cidadania brasileira e passou a usar a cidadania inglesa, a que tinha direito.

        Precisamos de um Nobel verdadeiramente brasileiro, que tenha feito seus estudos (ou parte deles) no Brasil e que não tenha renunciado (forçado ou não) à cidadania brasileira.

        Acho que Peter é mais inglês do que brasileiro.

        Ah, alguém poderia dizer que S. Dumont, caso tivesse ganho o Nobel era mais Francês do que brasileiro. É diferente, Dumont era brasileiro de pai e mãe, estudou no BR e seu país jamais o atrapalhou.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *