CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

Dom Luiz Berto:

Abaixo, mais um depoimento bombástico do Palocci demonstrando a “inocência” da “alma mais honesta do planeta”, o presodentro Lula.

Um abração,

Desde o Alegrete- RS,

* * *

PALOCCI DIZ QUE LEVOU PROPINA ATÉ NO AVIÃO PRESIDENCIAL

No novo termo da delação premiada obtido por “O Antagonista”, Antonio Palocci confirma que a doação de R$ 4 milhões da Odebrecht para o Instituto Lula saiu da propina acertada na obra de Belo Monte.

Palocci diz ainda que, além de Bumlai, Paulo Okamoto também solicitava constantemente recursos – entre R$ 100 mil a R$ 200 mil – para quitar despesas pessoais de Lula e sua família.

E fazia questão de não formalizar esses gastos.

Sobre as constantes entregas de propina a Lula, Palocci diz que levou dinheiro até no avião presidencial.

“QUE também se recorda que, dos recursos em espécie recebidos da ODEBRECHT e retirados por BRANISLAV KONTIC, levou em oportunidades diversas cerca de trinta, quarenta, cinqüenta e oitenta mil reais em espécie para o próprio LULA;

QUE esses valores eram demandados pelo próprio LULA com a orientação dada por ele de que não devia o COLABORADOR comentar os pedidos com PAULO OKAMOTO nem com ninguém;

QUE o COLABORADOR sempre atendia aos pedidos de LULA;

QUE, posteriormente, já no curso da OPERAÇÃO LAVAJATO, o próprio BRANISLAV informou ao COLABORADOR que recebia recursos em espécie da ODEBRECHT de FERNANDO MIGLIACCIO;

QUE FERNANDO era vizinho de bairro de BRANISLAV KONTIC;

QUE BRANISLAVassim agia a pedido do COLABORADOR;

QUE os valores eram utilizados para pagamento de contas do INSTITUTO, de contas extras da entidade, contas do próprio COLABORADOR, de pedidos que o próprio LULA fazia, como em oportunidade que solicitou que efetuasse pagamentos na ordem de 30 mil reais em determinada conta;

QUE não indagou a LULA o motivo dos depósitos solicitados;

QUE acreditava que LULA pediu ao COLABORADOR cerca de oito a nove vezes valores em espécie; em média, os valores chegavam a 50 mil reais;

QUE LULA pedia ao COLABORADOR que não informasse os pedidos a ninguém;

QUE se recorda que levou valores a LULA em Brasília/DF;

QUE levou valores em espécie a LULA em diversas vezes em São Paulo/SP;

QUE já levou valores em espécie para LULA dentro da aeronave presidencial;

QUE era apenas o COLABORADOR a levar pessoalmente recursos a LULA, entregues em suas mãos;

QUE indagado se existem testemunhas dessas entregas, respondeu que em determinada oportunidade levou 50 mil reais em espécies a LULA no Terminal da Aeronáutica em Brasília/DF, durante a campanha de 2010, dentro de uma caixa de celular na frente do motorista do COLABORADOR, cujo nome era CLÁUDIO GOUVEIA;

QUE, em São Paulo, recorda-se de episódio de quando levou dinheiro em espécie a LULA dentro de caixa de whisky até o Aeroporto de Congonhas, sendo que no caminho até o local recebeu constantes chamadas telefônicas de LULA cobrando a entrega, omentos que eram testemunhados pelo motorista CARLOS POCENTE, o qual, inclusive, teria brincado com o COLABORADOR perguntando se toda aquela cobrança de LULA se dava apenas por uma garrafa de whisky, sendo que o COLABORADOR respondeu ao motorista que era óbvio que a insistência de LULA não era por bebida, e sim pelo dinheiro;

QUE o motorista afirmou ao COLABORADOR que estava brincando e que sabia que se tratava de dinheiro em espécie;

QUE isso também ocorreu em 2010.”

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